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VR - Advocacia & Consultoria Jurídica

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

PALAVRA DO GRÃO MESTRE: GOBA


Meus Caros Leitores de "O COMPASSO"

Em primeiro lugar quero, em nome do Povo Maçônico do GOBA - Grande Oriente da Bahia, cumprimentar o Irmão Vercil Rodrigues e sua equipe editorial pela iniciativa de preencher essa lacuna existente em nosso meio.
Quero dizer também que, dentro das limitações naturais de uma Obediência Maçônica ainda emergente como a nossa, procuraremos contribuir naquilo que for necessário à continuidade desse empreendimento.
Como, na minha modesta avaliação, considero que umas das maiores dificuldades no "fazer novos progressos na maçonaria" reside na escassez de conhecimentos que chegam a alguns dos Irmãos, tomo a liberdade para converter esse nosso primeiro contato em uma forma de disponibilizar informações aos amados Irmãos, leitores desta edição de "O COMPASSO".
O comentário que passo a fazer a seguir é fruto de situações que temos ouvido ou presenciado a respeito do Grande Oriente da Bahia. Em algumas regiões da Bahia (poucas, ainda bem) tem acontecido de nossos Obreiros terem sido desencorajados a participar de Sessões Maçônicas em Oficinas co-Irmãs por não termos "reconhecimento".
Com relação à intervisitação de Irmãos e Lojas, percebo que ainda existem muitas dúvidas, causadas, como já disse, por falta de informação. Os Irmãos confundem REGULARIDADE, com RECONHECIMENTO, que são coisas bem distintas.
Vejamos o seguinte:
- REGULARIDADE - Uma Loja ou Potência é REGULAR quando preenche os requisitos definidos pela Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI), que são OITO PONTOS. Mais abaixo, transcrevemos os Princípios Fundamentais para o Reconhecimento de Grandes Lojas (ou Grandes Orientes).
- RECONHECIMENTO - Diz-se de uma Potência que estabelece com outra Potência um TRATADO DE MÚTUO RECONHECIMENTO. Observe que não é a Potência "A" reconhecendo a Potência "B". É RECONHECIMENTO MÚTUO.
Então se alguém disser que o GOBA não é Reconhecido (pela Potência dele) é o mesmo que dizer que a Potência dele NÃO É RECONHECIDA PELO GOBA. Certo?
Para haver intervisitação não é necessário que haja Tratado de Reconhecimento. É necessário apenas que ambas as Lojas (visitada e visitante) sejam REGULARES. E neste caso, TODAS as Lojas do GOB, GLEB e GOBA são REGULARES, pois preenchem os requisitos exigidos pela GLUI.
Portanto, podemos visitar e sermos visitados, sem problemas. Quem disser o contrário, desculpa, mas precisa se informar.
O que não é permitido é visitar ou ser visitado por Lojas, ou Irmãos, ou Potências que sejam IRREGULARES ou EXPÚRIAS (que não preencham os requisitos da GLUI).
Para melhor esclarecimento do tema vejam, por favor, o texto a seguir, que foi extraído da Enciclopédia Virtual Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/): Regularidade maçônica é o estado em que um homem pode ser reconhecido como maçom e portador, portanto, de todos os direitos concernentes à Maçonaria.
Tal preceito também se estende à Lojas, Grandes Lojas e Grandes Orientes aos quais este homem estará ligado.
Princípios Fundamentais para o Reconhecimento de Grandes Lojas (ou Grandes Orientes), estabelecidos pela GLUI:

1º – A Regularidade de origem: uma Grande Loja (ou Grande Oriente) deverá ser regularmente fundada por uma Grande Loja (ou Grande Oriente) devidamente reconhecida, ou por pelo menos três Lojas regularmente constituídas;
2º – A crença do Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) e em sua vontade revelada são condições essenciais para a admissão de novos membros;
3º – Todos os iniciados devem prestar sua Obrigação sobre o Livro da Lei Sagrada, ou com os olhos fixos sobre este Livro aberto, pelo qual é expressa a revelação do Alto, pela qual a consciência do indivíduo que se inicia está irrevogavelmente ligada;
4º – A Grande Loja (ou Grande Oriente) e as Lojas, particularmente, serão compostas apenas por homens; também não poderão manter relações com Lojas mistas ou femininas;
5º – A Grande Loja (ou Grande Oriente) exercerá o seu poder soberano sobre as Lojas de sua jurisdição, possuindo autoridade incontestável sobre os três graus simbólicos, sem qualquer subordinação a um Supremo Conselho ou a uma Potência que reivindique um controle ou vigilância sobre esses graus, nem repartirá sua autoridade com estes órgãos;
6º – As Três Grandes Luzes (Livro da Lei, Esquadro e Compasso) serão sempre expostas nos trabalhos da Grande Loja (ou Grande Oriente) e das Lojas de sua jurisdição; a principal Luz é o Livro da Lei Sagrada;
7º – As discussões de ordem religiosa e político-partidária são interditadas nas Lojas;
8º – Os princípios dos Antigos Landmarks, costumes e usos da Maçonaria, serão estritamente observados.
Esperando, modestamente, ter contribuído, despeço-me,

Fraternalmente,

Gilberto Lima da Silva

Soberano Grão Mestre - GOBA
Grande Oriente da Bahia - integrante da COMAB (Confederação Maçônica do Brasil)

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