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Dicas de Direito Previdenciário

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VR - Advocacia & Consultoria Jurídica

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sábado, 29 de dezembro de 2012

ORIENTE DE SALVADOR


Tribunal de Justiça Maçônico presente
nas homenagens a Dona Canô



O TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO do Grande Oriente Estadual da Bahia – GOEB, foi representado pelo seu Vice-Presidente, o Juiz ANTÔNIO TADEU BAHIA MENEZES, quando das homenagens prestadas à Dona CANÔZINHA VELLOSO, na ocasião do seu falecimento na cidade de Santo Amaro da Purificação no último dia 25 de dezembro de 2012. É da lavra do nosso Vice-Presidente do TRIBUNAL DE JUSTIÇA acima citado, a homenagem abaixo intitulada, dedicada à ilustre, saudosa e sempre lembrada Matriarca dos Vellosos: CANTATA À Da. CANOZINHA VELLOSO.


CANTATA PARA CANÔZINHA VELLOSO
TADEU BAHIA – Autor


Canôzinha Velloso, matrona do tempo gostoso dos bondes puxados a burro, quando a modernidade ainda andava de pés descalços pelas ruas já calçadas da velha Santo Amaro da Purificação. Nos seus tempos de criança os mais velhos andavam em formosos ternos de casimira, chapéus na cabeça e saldavam as damas com gentis galanteios pelas ruas românticas da cidade.
Canôzinha Velloso, dos tempos saudosos do Apollo e da Lira de Santo Amaro, com os seus carnavais que deixaram saudades. O andar das moças e dos rapazes ao cair das tardes na sombra gostosa, sob os umbrais e portais das construções coloniais da cidade, construída com o suor dos escravos dos tempos dos antigos Engenhos de Açúcar, quando a civilização negra aqui plantou as suas mágicas raízes para não mais voltar...
Canôzinha Velloso e as Igrejas da Purificação e do Rosário, sempre altaneiras, marcos católicos e tradicionais da cidade com as suas procissões antigas, cheias de aparatos solenes, com os seus andores bonitos, mas sempre românticas, que nos meus tempos de criança eu sempre tomava parte, guiado pelas mãos saudosas e hoje ausentes do Meu Pai...
Canôzinha Velloso acompanhou e acompanha as Histórias e estórias contadas desta digna cidade que a abriga e enaltece. Mulher de olhar sempre cândido que ao nos observar, parece, que lança no fundo das nossas Almas a mais bela e santificada prece! 
Canôzinha Velloso, mulher de velhas e gostosas histórias, sempre divertidas e abençoadas pelo seu sorriso maroto que num piscar de olhos enche os nossos Espíritos da mais tenra alegria! As suas mãos leves e carinhosas, tais pétalas suaves da mais fina flor, ao nos pegar pelas mãos as afagando docemente, enche o nosso Espírito do mais puro e inesquecívelamor!
  Tadeu Bahia - autor, em Salvador/BA, 22 dezembro de 2012.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

HISTÓRIA DAS LOJAS

Loja Maçônica Acácia Grapiúna Nº 95

    O sonho de uma nova Loja Maçônica em Itabuna teve como ponto de partida a vontade do Grão-Mestre Itamar Assis de Santos que, após verificar a impossibilidade do soerguimento da Loja Vigilantes e Resistentes na cidade de Barro Preto, resolveu reerguê-lo no oriente itabunense.
    Em 16.08.2007, através do Ato 0223/2006-2009, o Sereníssimo Grão-Mestre nomeia uma comissão constituída pelos irmãos Carlson Lemos Xavier, José Humberto Ramos Martins, Messias Pires Maciel Filho e Nelson José Barbosa para iniciar o processo de criação da Loja. Esta comissão, objetivando maior celeridade, é reforçada pela inclusão dos irmãos José Carvalho Peixoto e Antônio Carlos Ferreira em Ato número 0161/2009-2012 de 27/07/2009.
    No dia 31 de julho de 2009, no Auditório do Posto Petrobrás, pertencente ao Irmão José de Carvalho Peixoto, acontece a primeira reunião administrativa que antecederia a fundação da Loja, quando então foi eleita sua diretoria provisória, com os seguintes irmãos: Venerável: Antonio Carlos Ferreira, 1º Vigilante: Pedro Luciano Araújo Jatobá, 2º Vigilante: Jorge Antônio Braga, Secretário: Mauricio Maciel Monteiro e Tesoureiro: Alfredo Oliveira Chaves.
    Nas sete sessões preparatórias que antecederam a sua fundação foi deliberado o seu novo nome, sua logomarca, bem como através de doação de irmãos, foram constituídas todas as suas alfaias e instrumentos ritualísticos. Bem como ficou decido que funcionaríamos provisoriamente no Templo da Augusta e Respeitável Acácia do Sul, Oriente de Itajuipe, atendendo ao irrecusável de seus obreiros, liderados pelo venerável Mestre Itatelino de Oliveira Leite Jr. E pelo irmão Franklin Mendonça Goes.
    Em 23.11.2009 foi expedida sua carta constitutiva e ato determinando a instalação do Venerável Mestre Antônio Carlos Ferreira.
    No dia 1º de dezembro de 2009 foi realizada a instalação da A.•. R.•.L.•. S.•. Acácia Grapiuna e de seu Venerável Mestre, o irmão, em sessão magna no Templo A.•. R.•.L.•. S.•. Acácia do Sul, em Itajuipe. Em seguida tomaram posse os irmãos 1º Vigilante e do Luciano Araújo e 2º Vigilante Antônio Eduardo Lima de Moura. Ganhava vida o sonho de uma nova Loja, que contava em seu quadro com vinte e três obreiros e uma saudade o irmão o fundador que partiu sem assistir a sua concretização.
    No dia 14 de agosto de 2010 foi lançada a pedra fundamental da construção de seu Templo, em cerimônia presidida pelo Ser.•.  Grão Itamar Assis Santos. Seu Templo, hoje em construção, será situado às margens da Rodovia BR- 415 na Urbis IV Itabuna, em terreno doado pelo irmão José de Carvalho Peixoto.
    Sua segunda diretoria foi eleita em 10.05.2011 tendo como Venerável Mestre: Pedro Luciano Jatóbá, 1º Vigilante José Carlos Oliveira e 2º Vigilante Helder Pereira Dantas.
    No corrente ano passamos a funcionar no Templo da A.•. R.•.L.•. S.•. Areópago Itabunense, atendendo convite do Venerável Mestre Cleber Moreira Lima.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

ORIENTE DE ITABUNA

Clube da Fraternidade confraterniza

Vercil Rodrigues, Cleber Moreira Lima e Noedina Gomes

O Clube da Fraternidade, entidade ligada a Loja Maçônica Areópago Itabunense filiada a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), que congrega as esposas dos maçons dessa Loja, no último dia 06 de dezembro reuniram em um restaurante do Oriente de Itabuna, para confraternizarem e comemorarem o natal.
O clube da Fraternidade que é presidida por Noedina Gomes (foto), esposa do venerável-mestre Cleber Moreira Lima, fecha o ano com inúmeras realizações em prol das comunidades carentes. Entre suas ações estão à distribuição de cestas básicas, kit de lençóis e fraldas para asilos, bem como distribuição de brinquedos, dentre outros.

domingo, 16 de dezembro de 2012

DESTAQUE MAÇÔNICO


JAIR TÉRCIO CUNHA COSTA
O Destaque Maçônico desta edição é o engenheiro, educador, palestrante, compositor, escritor Sereníssimo Jair Tércio Costa Cunha, que atualmente é o Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB).

1- Vida Maçônica 

1.1- Começou sua carreira no ano de 2001, sendo iniciado na Loja Maçônica Templo de Ísis – nº 42, Oriente Salvador-Bahia, filiada à Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia – GLEB; nesta loja assumiu o cargo de Arquiteto e Secretário.
1.2- Exerceu o cargo de Grande Secretário de Relações Interiores da GLEB.
1.3- Foi Presidente da Loja de Perfeição Irineu Nascimento da Oitava Inspetoria do Estado da Bahia.
1.4- Fundou a Loja Maçônica Cavaleiros da Luz, onde assumiu o cargo de Venerável Mestre.
1.5.- Fundou o Capítulo Luz do Ocidente, primeiro capítulo da Ordem da Estrela do Oriente implantado na Bahia.
1.6- Fundou a Loja Shebna, no bairro do São Caetano;
1.7- Fundou a Loja Manoel Lopes, no bairro de Paripe;
1.8- Exerceu o cargo de Grande Segundo Vigilante da GLEB;
1.9- Foi Digno Patriarca do Capítulo Luz do Ocidente, da Ordem Internacional da Estrela do Oriente;
1.10- Atualmente é o Sereníssimo Grão-Mestre da GLEB;
1.11- Patriarca Assistente do Capítulo Luz do Ocidente, da Ordem Internacional da Estrela do Oriente;
1.12 - Membro da 8ª Inspetoria Litúrgica para o Estado da Bahia;
1.13- Membro Honorário do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito para a República Federativa do Brasil;
1.14- Obreiro Demolay da Loja Liberdade – Nº 01 – Oriente Salvador-BA.
1.15- Membro da Academia Maçônica de Letras da Bahia;
1.16- Membro da Academia Maçônica Internacional de Letras – AMIL, com diploma de Comenda Cultural Maçônica;
1.17- Presidente da Loja de Perfeição Irineu Nascimento;
1.18- Membro da Shrine Brasil Central Clube.

2- Experiências Profissionais


2.1- Engenheiro, educador, palestrante, compositor e escritor genuíno.
2.2- É fundador e membro do Conselho Consultivo da Fundação Ocidemnte – Organização Científica de Estudos Materiais, Naturais e Espirituais, a qual se dedica desde 1984.
Nesta instituição, ao longo dos 28 anos de sua existência, lidera diversas equipes, organizadas por área do conhecimento, tais como ciências humanas, ciências sociais, ciências biomédicas e ciências exatas, as quais já desenvolveram e realizaram mais de 150 projetos educacionais, sociais e artístico-culturais.
2.3- Atua como educador no ensino superior, palestrante e coaching de líderes institucionais e executivos.
2.4- Na área educacional, implantou 03 instituições de ensino, sendo 01 escola de educação infantil e ensino fundamental, 01 instituto de ensino médio e 01 instituto de ensino superior oferecendo cursos de graduação e pós-graduação, todas funcionando regularmente, atendendo cerca de 300 estudantes. Em suas instituições de ensino foram realizados e oferecidos mais de 34 cursos, sejam de formação, capacitação e/ou sensibilização.

2.5- A partir destas escolas, implantou as disciplinas Iniciação à Consciência, Consciência, Conscienciologia; Ludologia e Inteligenciologia em cursos de graduação e pós-graduação de outras instituições de ensino da Bahia e de outros estados.
2.6- Criou ainda o Método de Educação Criativista, este que se pauta no desenvolvimento físico, psíquico e moral do educando, ou seja, a sua formação integral, através da mobilização do seu potencial criativo.
2.7- Na área sócio-cultural, implantou 01 empresa de arte, mídia e produção cultural, onde realizou 12 projetos sociais em praças e escolas públicas do Estado da Bahia. Criou também 02 editoras, as quais publicaram os seus 34 livros, e organizaram os outros 12 que se encontram no prelo.
2.8- Na área artístico-musical, é compositor e autor de 83 canções, algumas delas gravadas pelo Grupo de Música Kamaloka e pela Banda Mahatma, grupos musicais fundados por ele.
2.9- Suas obras foram propagadas em diversos países, tais como Portugal, Espanha, Chile, África do Sul, França, Itália, Estados Unidos, Alemanha, Angola e Índia.
2.10- Dedicou sua carreira à gestão social e aos livros que tratam sobre autoconhecimento, liderança, espiritualidade, valores humanos e universais. Sobre esses temas, ministrou palestras semanais, durante 10 anos consecutivos.
2.11- Membro da Academia de Letras de Jequié-BA.

3- Principais Obras

3.1- Fundação OCIDEMNTE
www.ocidemnte.com.br / www.ocidemnte.blogspotcom / twitter: @ocidemnte

3.2- Ananda - Escola e Centro de Estudos
www.anandaescola.com.br /www.anandaescola.blogspot.com / www.omarcodanovahumanidade.blogspot.com

3.3- Instituto Ananda
www.institutoanandaem.blogspot.com

3.4- Instituto Superior de Educação Ocidente
www.iseo.com.br

3.5- Banda Mahatma
www.bandamahatma.blogspot.com / twitter: @bandamahatma

4- Principais Projetos e Livros 

4.1- Planificação Divina – Parte I
4.2- Diálogo Iniciático – Parte I
4.3- Ser Humano – Parte I
4.4- O Iluminado – Parábolas – Parte I
4.5- O Iluminado – Doutrina – Parte I
4.6- Primeiro e Último Contrato Cosmocrático – Parte I
4.7- Sermão das Dunas
4.8- Livro Grande da Lei – Parte I
4.9- As Três Potências Realizadoras do Universo – Parte I
4.10- Exercícios de Conexão – Parte I
4.11- Livro das Preces – Parte I
4.12- Teoria da Doutrina Mediúnica
4.13- Arca da Liderança I
4.14- Arca da Liderança II
4.15- Ensaios sobre a Liderança
4.16- Como vemos o mundo
4.17- Consciência Ecológica
4.18- Fazer do homem um ser humano – quanto à Não-Violência
4.19- Fazer do homem um ser humano – quanto à Consciência
4.20- Programa Conscientizar
4.21- Histórias Imutabilistas – Volume I
4.22- Histórias Imutabilistas – Volume III
4.23- Lei de Inteligir
4.24- Saber Pensar
4.25- Pensamentos
4.26- Ser Maçom – Parte 1
4.27- Arca da Inteligência
4.28- Arca da Virtude – Volume I
4.29- Arca da Virtude – Volume II
4.30- Ensaios sobre Virtude
4.31- Programa Conscientizar

    A trajetória maçônica de Jair Tércio Costa é louvável. Ou seja, em pouco mais de uma década de vida maçônica Jair Tércio Cunha Costa conseguiu entre outras coisas, lançar livros sobre o tema, fundar lojas, tornar-se membros de academias de letras e de letras maçônicas. Além de passar por quase todos os cargos da GLEB, até tornar-se Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia. Por todo o exposto, é que Jair Tércio Cunha Costa é o Destaque Maçônico desta edição do O Compasso.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

GRANDE ORIENTE ESTADUAL DA BAHIA - GOEB




O TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO do Grande Oriente Estadual da Bahia - GOEB rende profundas homenagens à memória do arquiteto OSCAR NIEMEYER, reconhecido mundialmente pela excelência da sua arte futurista e transcendental, que soube tão bem traduzir ao Brasil e a todos os continentes as excelências dos seus traços, tempo em que rogamos ao Grande Arquiteto do Universo que o acolha na mais profunda PAZ entre os seus.
ANTÔNIO TADEU BAHIA MENEZES
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça Maçônico
GRANDE ORIENTE ESTADUAL DA BAHIA - GOEB

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ORDEM DEMOLAY


Elevação Regional Sul e comemorações dos 25 anos do Cap. Buerarema da Ordem Demolay

Sir Cavaleiros do Priorado Nobres Cavaleiros da Terra Santa.
Ao Centro o ICC, Herbert Christ

No dia 24 de novembro, foi realizada pelo Capítulo Buerarema, nº 64 (SCODRFB/GCE-BA), no Templo Maçônico da Loja Romã do Progresso, Or. de Buerarema, mais uma Elevação Regional ao Grau DeMolay, sendo elevados os sobrinhos dos Capítulos Itabuna, Itajuípe e também do próprio Cap. Buerarema. O Capítulo realizou uma bela cerimônia de elevação tendo na composição do corpo de oficiais demolays da Região Administrativa Sul, aos quais foram rendidos vários elogios por parte dos maçons e demolays que presenciaram, por suas atuações.
O Capítulo foi agraciado com a presença de vários maçons e autoridades, dentre elas o Oficial Executivo da Região AdministrativaSul (GCE-BA), Ir. Ícaro Emanoel, o Venerável Mestre da Loja Romã do Progresso, patrocinadora do Cap. Buerarema, Ir. Antônio Elias, o Mestre Conselheiro Regional Sul, o sobrinho Renato Santos, o Presidente do Conselho do Capítulo Buerarema, Ir.Silvano Valadares, o Presidente do Conselho Consultivo do Cap. Cavaleiros da Mestra Nada, Ir.Khalil Augusto, o Consultor e Assessor do OE-SUL, Ir.Antônio Profeta, o Ilustre Comendador Cavaleiro do Priorado Nobres Cavaleiros da Terra Santa, nº 148, Herbert Christ, o Grande Comendador do Lesta da Corte Chevalier Gilberto Nascimento de Jesus, nº 17, Amauri Leal, o Nobre Cavaleiro Leonardo Dias, do Castelo da Távola dos Escudeiros - Esperança da Terra Santa Nº 20,dentre outros Maçons, demolays, sêniores demolays visitantes e membros do Conselho.
Na mesma data no período da tarde, também aconteceu a última convocação para o ano de 2012 do Priorado Nobres Cavaleiros da Terra Santa, presidida pelo Ilustre Comendador Cavaleiro, sobrinho Herbert Christ e todo o corpo de cavaleiros oficiais do Priorado.
Em seguida todos seguiram para o salão de banquetes da Loja Romã do Progresso aonde foram agraciados por um delicioso coquetel.
Todos esses eventos fizeram parte da programação do aniversário de 25 anos de fundação e instalação do Capítulo Buerarema da Ordem Demolay, nº 64, SCODRFB/GCE-BA.

MC do Cap. Itajuípe, MC do Cap. Coaraci, MCR-SUL, MC do Cap. Ibicaraí,
o MC do Cap. Buerarema e o Oficial Executivo da Ordem Demolay
 – R. Sul da Bahia (SCODRFB/GCE-BA)

Maçons de diversas Lojas da Região Sul da Bahia,
que estiveram presentes no evento

sábado, 17 de novembro de 2012

ORIENTE DA PARAÍBA


IR.•. Newton Figueiredo Pinto lança livro Vivências Maçônicas


O LIVRO: Neste livro, o Maçom Paraibano NEWTON FIGUEIREDO PINTO, Mestre Instalado e Membro Efetivo da Academia Paraibana de Letras Maçônicas, apresenta à Sociedade Brasileira as suas nítidas vivências dentro da ordem maçônica. É uma obra para ser lida por Maçons e não Maçons, com uma linguagem simples e objetiva em suas 200 páginas, onde o autor nos traz um bálsamo de relatos do cotidiano da secular ordem, com histórias didáticas, entremeadas por citações musicais, contos, anedotas e também fatos memoráveis vivenciados pelo autor com sua visão sempre otimista em relação à Irmandade.
É, sem dúvida, um livro surpreendente, que vai prender o leitor do início ao fim!


O AUTOR: Newton Figueiredo Pinto, nasceu na cidade de Sousa, no sertão da Paraíba em 07 de dezembro de 1970, casado, pai de três filhos, com formação em Fisioterapia. Membro Ativo na Augusta, Respeitável e Benfeitora Loja Maçônica “Major Lindolfo Pires Nº 1.894” (GOB) em Sousa-PB, onde descobriu os mistérios maçônicos no dia 31/dez./1998, foi elevado a Companheiro em 23/mar./1999 e Mestre em 23/nov/1999; Nela, foi ainda Tesoureiro (gestão 2001 a 2003) e Venerável Mestre por dois mandatos consecutivos (gestão de 2003 a 2007); Fundador do Conselho Consultivo do Capítulo “João Bosco Marques de Sousa Nº 509 da Ordem DeMolay” em Sousa-PB, é Coordenador (Delegado) do Grão Mestrado Estadual da 6ª Região do Grande Oriente do Brasil-PB, Titular da Cadeira Nº 29 da Academia Paraibana de Letras Maçônicas, Fundador e Efetivo da Cadeira Nº 11 da Academia Sertaneja Filosófica Maçônica na cidade de Patos-PB. Ainda na Maçonaria Filosófica, é Grau 15º do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito e atual Presidente da Augusta Loja de Perfeição “Antonio Marinho Correia”, Região de Sousa-PB.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PALVARA DO GRÃO MESTRE: GLEB

Ética 2012

Orientar, instruir e/ou conduzir Seres Humanos são tarefas dificílimas que exigem, do gênero humano, grau específico significativo de responsabilidade embasada, no íntimo, na moral, ética e estética, mas elevadas.


Permitam, meus Queridos Irmãos, tecer algumas reflexões acerca de assuntos que me parecem importar, tal como a AUTONOMIA, em face dos acontecimentos atuais, no que respeita as regras de boa convivência. É provadamente verdadeira a teoria de que no Universo, nada vive isolado; e de que tudo evolui; de que tudo avança; de que tudo se aprimora; enfim, de que tudo vive se transformando de relativo para absoluto, seja, de forma lenta ou acelerada, e para os devidos fins. Ora a evolução deve ter um desiderato. E qual seja ele? Cabe-nos reflexão!
Pois bem, uma das nossas maiores dificuldades em realizar transformações significativas, inclusive, em nós mesmos, reside no fato de que, para tanto, devemos fazer sempre novas abordagens e de forma sempre nova. E, porque não dizer, abordagens diferentes das realizadas, até então. Porquanto, nada vive estático; tudo vive inextricavelmente relacionado; tudo vive em eterna transformação; tudo vive em processo de eterna renovação, enfim, tudo vive de eterna inovação. No entanto, para descobrirmos algo novo, principalmente em nós mesmos, precisamos sempre de novas abordagens e as realizarmos de forma sempre nova. Questão de inteligência!
A razão não se recusa a aceitar a teoria, por exemplo, de que o Ser Humano não vive sem o saber, ou seja, sem o conhecimento. Isto porque, tal Ser é impulsionado pela evolução a buscar e achar aquele conhecimento que aborde todos os aspectos do viver, principalmente o viver humano. E não é preciso muita observação para se verificar, ou muita análise, para se concluir que tal conhecimento é deveras importante para todos os Seres Humanos, principalmente, para os que já despertaram o interesse em saber como bem se comportar nas diversas circunstâncias do viver, considerando a Razão de Nossa Existência.
É notório o fato de que o Século das Luzes prova cabalmente que na medida em que o Ser Humano evoluiu mereceu, senão despertar e/ou desenvolver, construir um dos instrumentos mais importantes para a sua evolução: a razão. Instrumento este que, necessita dele mesmo para não se desviar de sua finalidade; portanto, tal instrumento deve ser sempre afinado, pelo ente humano, para os devidos fins. Ora, a razão indica que este seu conceito deve estar, pelo gênero humano, sempre se ampliando.
Neste sentido, dentre a diversidade de capacidades que o ser humano tem, incluem-se também a de pensar, a de desejar e a de inteligir. E isso é prova cabal de que ele foi projetado para ter autonomia, uma das suas habilidades indispensáveis, que provam o seu livre arbítrio, por conseguinte, também a responsabilidade de construir o seu destino, mas sem dar-lhes as costas, pois não é dele, destino, dar passos em falso. No entanto, só a razão faculta autonomia. Isto porque, ele, o Ser Humano, é o arquiteto, construtor e condutor do seu destino. Assim, enquanto ele não constrói o seu destino, o destino o constrói. Isto porque, universo nada está estático; tudo está em evolução.
De fato estamos fadados à libertação! A evolução é prova cabal disto. No que tange a nossa razão de existir, carecemos do encontro com a verdade; e enquanto não a perseguimos tendemos a, tão logo, nos perceber sendo seguido por ela. E na busca incessante pela verdade, pois só esta liberta, a razão, essa amiga que deseja ser companheira nossa inseparável, não se recusa a aceitar a idéia de que o Ser Humano não deve se prender numa só abordagem, principalmente quando se trata da busca da verdade acerca de algo, como, por exemplo, nós mesmos. Todavia, só o milagre de abordar a verdade com admiração, como um adivinho de um mistério, favorece, no mínimo, à razão, à espontaneidade e à intuição. Daí pode-se filosofar. E isso significa, também, responder às indagações, de forma que se possa favorecer, primeiro: que tal indagação seja sempre intensamente viva. Segundo: que ela nunca se defina definitivamente. E terceiro: que a mesma suscite, exija e/ou implique em outras abordagens não só conhecidas e disponíveis, mas também possíveis. Eis a importância de nos mantermos, ao mesmo tempo, interessados, instigados e incitados, quanto à busca do novo.
A razão também corrobora com a teoria de que o Ser Humano é um Ser que sente, pensa e age, concomitantemente, para a construção de seus atos e de suas obras; e que, também busca a felicidade quase como uma prioridade máxima. Para tanto, ele deve viver integrando, em si mesmo, o seu sentir, pensar e agir, numa só ação de autointegração, para que possa estar certo de que está fazendo a sua parte para que tudo viva sempre em harmonia. Enfim, ele precisa buscar tornar-se um Ser, cada vez mais, humano, ou seja, um Ser Benevolente, um Indivíduo, um Ser Indiviso, um Ser Não Dividido, melhor ainda, um Ser Não Fragmentado. Até porque, nós, o mundo e a humanidade somos uma e a mesma coisa; e os fazemos como são e estão; daí porque, cada um de nós deva fazer sua parte para que o todo viva sempre em harmonia. E, assim como necessitamos de razão, bom senso e boa intenção, cada vez mais claras, também necessitamos de moral, ética e estética, cada vez mais, elevadas.
Porque precisamos de razão? Porque ela co-substancia a teoria de que no Universo tudo tem uma razão de existir; e que deve ser justificada; contudo, melhor do que só justificar é justificar racionalmente. Também porque, o nosso destino é Deus, o Princípio Criador de todas as coisas; portanto, de nós mesmos, mas naquilo que somos em essência; contudo, nós somos os construtores, por conseguinte responsáveis, do nosso próprio destino. Todo construtor é responsável por sua obra. Para tanto, senão temos, busquemos ter autonomia. É também verdade que o caminho da autonomia é individual; a autonomia sem responsabilidade é, no máximo, um arremedo de autonomia. Para ela, a autonomia, a independência de raciocínio é indispensável. Daí por que afirmar-se que, quem não é sujeito de sua autonomia, geralmente deseja ser sujeitos da autonomia dos outros.
Por que precisamos de bom senso? Por que não vivemos isolados; vivemos em sociedade; vivemos em relações, que implicam em sociedade; que implica em ajuda mútua, portanto, que carecem da harmonia. Para tanto, temos a sensatez, que é a sabedoria da qual depende a beleza, riqueza e significação da boa qualidade das relações humanas. E não há virtude que enfraqueça a racionalidade, sensatez e boa intenção, que se exige de um bom Ser Humano.
Por que precisamos de boa intenção? Porque, vivemos num mundo de causalidades; onde não há efeito sem causa, nem causa sem efeito; onde toda ação provoca uma reação igual e em sentido contrário. E neste mundo, somos julgados por nossas intenções e não por nossos atos.
Por que precisamos de moral? Porque nada detém o poder da evolução; e evoluímos, mas não só pela razão e pelo sentimento, mas também pelo sofrimento. Assim, sofremos; se sofremos é porque estamos fazendo o errado; se existe o errado existe também o certo; e se existem o certo e o errado, então precisamos da consciência moral para discernir entre o certo e o errado, para os devidos fins.
Por que precisamos de Ética? Porque não se vive, senão em relações, que exigem, no mínimo regras de boa convivência. Portanto, os nossos interesses devem ser comuns. Logo, os nossos interesses particulares devem ceder espaços para os interesses gerais.
E por que precisamos de Estética? Porque, assim como existe a sabedoria, a força e a beleza, também, existe a moral, a ética e a estética, pois devemos viver enchendo o nosso Ser, cada vez mais, de sabedoria e de força, mas sem esquecer de ter beleza em nossas ações. Devemos dar um estilo racional e sensato à razão de nossa existência.
Assim, falar de Ética é falar de algo que, embora a maioria de nós possa saber o que é, o que possa ser ou o que deva ser, ela não é algo tão fácil de ser abordado, como tão fácil é de ser indagado. O conhecimento, por exemplo, não deve ser considerado algo ético ou aético, pois existe a necessidade de se descobrir a realidade, para os devidos fins. No entanto, o que se fez, se faz ou se pretende fazer com o conhecimento, é que pode ser considerado como algo ético ou aético.
Daí a razão de não podermos nos desvencilhar da Ética, pois assim como a razão, ela também carece dela mesma para não se desviar. Ela está dentro de nós; e para onde formos ela também vai, e nos mostra, tanto o ideal, quanto o possível a ser realizado, para vivermos em equilíbrio dinâmico e com autonomia. Ela, a Ética, é um presente que nós nos damos. Ela reside em nosso Ser e vive crescendo dentro de nós, a ponto ser percebida como algo indispensável para vivermos em pleno gozo do que há de melhor para todos nós; portanto, felizes. Vivendo assim em sintonia com o Universo, assim como vive o sol e os planetas do nosso sistema solar.
É racional que, quem deseja ensinar e quem deseja aprender, pode e deve iniciar sua abordagem, indagando. Portanto, cabe indagar: afinal, qual é ou qual seria o ideal do viver ético? Quando falamos da Ética, falamos também do equilíbrio dinâmico com o qual o ser humano deve viver, pois, no Universo, tudo é sociedade; tudo tende ao Bem, enfim, para a harmonia. Para tanto, usa-se o conhecimento.
Assim, falar de Ética é falar também da virtude; é falar também da sabedoria; é falar também da felicidade, dada a teoria de que o Ser Humano pode e deve ser virtuoso; pode e deve ser sábio; enfim, pode e deve ser feliz, considerando o fato da Razão de Sua Existência e de sua procedência Divina. Até porque, ele, o Ser Humano, é originariamente bom, é originariamente virtuoso. E a virtude obriga!
A Ética deve ser considerada, também, como uma interface indispensável entre o nosso desejo de ser feliz e o desejo de ser feliz do nosso semelhante; haja vista, enquanto pouco inteligentes, nem sempre os nossos interesses estão inter-relacionados, embora devam ser comuns.
A Ética é uma demonstração do valor, inclusive, da racionalidade, pois é nesta que aquela se radica e se revela, segundo a conduta de quem a usa para os devidos fins. A racionalidade é a arte do bem viver; e a Ética é a arte de saber viver bem conosco e com o meio no qual nos inserimos. Assim, não pode haver felicidade onde, ao contrário dos princípios éticos elevados, os interesses particulares determinam o sentir, pensar e agir do gênero humano.
Não é preciso muito esforço para perceber que ela, a Ética, nos livra de sermos rebeldes construtores do sofrimento e nos leva a ser obedientes construtores da felicidade.
Contudo, esta não é favorecimento, mas sim mérito; não é condição, mas sim conseqüência. Ela é o resultado do cumprimento dos nossos deveres, portanto, quem ainda não é feliz é porque ainda não cumpriu com o dever respectivo, pois, no Universo tudo são Leis; e elas se baseiam em direitos e deveres. Direitos sem deveres é loucura; e deveres sem direito é escravidão.
Assim, a felicidade não deve ser entendida como um fim, mas sim um princípio que deve ser usado como meio de ação para os que desejam ser feliz. É verdade que, enquanto pouco inteligentes, confundimos prazer sensorial, com felicidade; erudição, com evolução; instrução, com educação; técnica, com sapiência; a fama, com grandeza. Contudo, a felicidade não é produto das circunstâncias. É produto da nossa essência. E isso significa que, tão fundamental quanto ser feliz é ser a própria felicidade. Pois, feliz é aquele que passa por cima de tudo em equilíbrio dinâmico. Feliz é quem sente, pensa e age em harmonia. Feliz é quem vence a si mesmo, principalmente quando pressionado, tentado e/ou provocado no dia-a-dia de suas relações. Feliz é quem já concebe a sua responsabilidade individual e social, portanto, para consigo e para com seus semelhantes, enfim, para com Deus, que é a própria felicidade.
Não é preciso muita inteligência para concluir que viver é ser e estar em relação com o todo que se faz parte. E o valor significativo real das relações não é só a busca de felicidade, mas sim autorrevelação, para que possa haver o autoconhecimento, por conseguinte, felicidade. Todavia, autoconhecer não é fugir de si mesmo, mas sim refugiar-se em si próprio, a ponto de compreender; e daí poder integrar, comungando consigo e com Deus, O Grande Arquiteto do Universo, para então se dizer autorrealizado; não obstante feliz.
O Ser Humano deve viver buscando e achando tudo que necessita ou deseja para a sua evolução. Geralmente, quem ainda não sabe achar a felicidade em si mesmo, busca encontrá-la nos outros, bem como por toda parte. Os seres humanos que assim procedem devem ser aconselhados quanto ao fato mais próximo de que, quem deseja achar a felicidade, deve buscar fazer a felicidade do seu próximo. Quando o Ser Humano substitui a felicidade pelo prazer sensorial, por exemplo, dá indícios de que não mais ignora, mas esquece e/ou inobserva o que é indicado pela noção exata de alma, de consciência e de Lei Natural para a nossa evolução. Portanto, não só corre riscos dispensáveis, mas também perigos inevitáveis cujos prejuízos são quase que irreparáveis.
É notório o fato de que a dita felicidade advinda dos apegos às coisas tanto materiais, quanto espirituais favorece a frustração, a tristeza e a depressão. Daí a importância da Ética, que pode ser considerada como a ciência, arte e magia de prevenir, tratar e alquimizar possíveis e/ou existentes desequilíbrios do Ser Humano, portanto, disponibilizar-lhe o estado de felicidade. Pois, o equilíbrio dinâmico não deve ser tratado só como uma possibilidade, uma tendência ou uma pretensão do Ser Humano, mas bem como uma necessidade. Isso significa que nossa felicidade não depende do que nos falta, mas do que fazemos com o que temos. Não é preciso muito para perceber que, quem não busca a felicidade, a inveja; quem pensa tê-la achado, lastima; e quem a encontra não se satisfaz, pois ser feliz consiste em sempre buscá-la. Coisas da evolução! Ora, melhor do que a linha de chegada é o transcorrer da jornada. O meio determina o fim!
Tão importante quanto o desafio de fazer com que a humanidade atinja o estado de felicidade, é fazer com que ela atinja aquele estado de paciência, persistência e inteligência diante da infelicidade. Isto porque, a felicidade dela não deve estar relacionada ao alvo que ela mira, mas no arco e flecha que ela tem em suas mãos. Geralmente, em nossa infelicidade buscamos conforto em outra pessoa. Entretanto, quem vive para felicidade caracterizada pelo prazer sensorial, por exemplo, tão logo se quebranta como árvores fixas e rijas quando das tempestades naturais. Isso quer dizer que a felicidade não consiste no aumento do prazer, mas na extinção da decepção, da dor e do sofrimento.
Portanto, considerando o valor das relações, sugiro que seja compreendido, por todos nós, a idéia de que, quem deseja ser feliz, deve favorecer a felicidade do outro, ainda que precise sacrificar a sua própria felicidade. Porquanto, ser feliz é, também, buscar e achar o que há de melhor, em si mesmo, e utilizá-lo para os devidos fins, considerando o fato de que não vivemos sozinhos.
Todos nós queremos a mesma coisa: ser feliz; evitar o sofrimento; e realizar o que devemos realizar, a contento. Contudo, enquanto pouco inteligentes, senão nada, pouco sabemos acerca dos meios devidos para satisfazer-nos. Eis porque a Ética é tão necessária. No entanto, ético e correto é quem não prejudica nem a experiência nem a expectativa de ser feliz, de fazer feliz o seu próximo, bem como de fazer feliz o meio no qual vive inserido. Isto porque, o ser humano está fadado a ser feliz, mas não antes de ser paciente, persistente e inteligente, o bastante. Ser paciente para não se desesperar diante das crises do viver; persistente para não desistir do que é ético diante, inclusive, do que é aviltante. A paciência favorece à realizações ainda maiores e a impaciência deforma nossas almas. E ser inteligente para fazer o certo diante das pressões, provocações e tentações do dia-a-dia de suas relações, pois só o correto indica retidão. Eis a busca dos Iniciados na senda do Sagrado!
Uma das maiores fontes de infelicidade, por exemplo, é a competitividade, pois ela nos faz tender à ansiedades; e estas ao desespero. Contudo, realizar desejos sem o assessoramento da razão e da Ética que se deve ter, torna inevitável a fragmentação, cada vez mais, crescente entre todos nós. Assim, o Ser Humano tem o dever moral de habituar-se em avaliar o seu comportamento, momento a momento, diariamente, e corrigi-lo segundo o que indicam os valores da razão e da Ética, portanto, dos valores das Leis Divinas, das Leis Universais, enfim, das Leis Naturais que regem o Universo, ou seja, segundo os mais belos, ricos e significativos padrões de ações.
Assim, é de importância capital ser compreendida, por nós, a razão da Ética, e a ética da Razão, no que respeita a construção da AUTONOMIA, pois a infância, a adolescência e a velhice são fases inevitáveis do processo de evolução do ser humano. Na infância, todo ele aprende; portanto, devemos ser como um Mestre para ele e dar-lhe princípios morais, éticos e estéticos, cada vez mais elevados, em vez de apenas boa aparência. Na adolescência ele tende praticar até sentir o que aprendeu na infância, portanto, devemos ser como um Pai para ele e dar-lhe retidão bem como sentido de decência, mas nunca a superficial elegância. E na velhice ele se eleva, portanto, devemos ser um como Amigo para ele e dar-lhe verdadeira guarida, em vez de somente agradável companhia. Tenho dito!


Jair Tércio

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

OR.•. DE ITABUNA






 

Novos maçons são iniciados na Loja 28 Julho

No último sábado (20/10) A.•.R.•.L.•.S.•. 28 de Julho/Grande Oriente do Brasil/Rito Brasileiro do Or.•. de Itabuna iniciou mais 6 novos aprendizes maçons.
A sessão magna que foi conduzida pelo Venerável Mestre Antônio, contou com as presenças de mais de 50 IIR.•. de Lojas coirmãs do Or.•. de Itabuna, como A.•.R.•.L.•.S.•. Acácia Grapiúna, A.•.R.•.L.•.S.•. Areópago Itabunense, bem como de cidades do sul, extremo e baixo sul, além dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e também de familiares dos iniciados.
Foram iniciados os profanos: Alan Fernando Santos Novato (Policial Militar), Carlos Antônio Sabino (Administrador de Empresas), Euclides Ramos dos Santos (Médico Veterinário), José Rogério Thomes (Agricultor), Marcelo Lordello Almeida Garrido (Funcionário Público Estadual) e Rafael Ernane Almeida Andrade (Oftalmologista).

domingo, 14 de outubro de 2012

ORIENTE DE ITABUNA

FILHAS DE JÓ

Bethel “Laços de União” de Itabuna da
Ordem Internacional das Filhas de Jó



     A Ordem Internacional das Filhas de Jó é uma organização que abriga meninas entre 10 e 20 anos de idade, que sejam parentes de Maçom, com objetivo de ensinar o amor a Deus, reverência aos ensinamentos das Sagradas Escrituras; amor à Pátria, respeito à sua bandeira e o que ela representa; amor ao lar e à família; o amor ao próximo, através da filantropia, visando, ainda, o crescimento moral, a formação de líderes e a quebra da timidez através da oratória.
     As Filhas de Jó participam em projetos da comunidade e ajudam nas iniciativas filantrópicas da Maçonaria e de outras organizações Para-maçônicas.
     A Ordem se acha presente em mais de 40 países, fala 12 idiomas e é constituída por um exército de mais de 300 mil jovens espalhadas por toda a terra.
     Em Itabuna a Ordem é patrocinada pela Loja Maçônica Areópago Itabunense, coadjuvada pela Loja Maçônica 28 de Julho e ainda apoiada pela Loja Maçônica Acácia Grapiuna.

     O local onde as filhas de Jó se reúnem denomina-se Bethel (lugar de oração).
    No último Congresso Baiano das Filhas de Jó, realizado na cidade de Livramento, o Bethel de Itabuna, esteve presente.
     Atualmente o Bethel de Itabuna é dirigido pela Honorável Rainha, Thalita Braite, tendo como 1ª e 2ª princesas, Marcelli Marcial e Amanda Lima, sob a responsabilidade de um Conselho Guardião, composto por maçons e cunhadas pertencentes às Lojas Maçônica 28 de Julho e Areópago Itabunense, tendo como Guardiã do Bethel - Denísia Helena Hoffmann Cruz; Guardião Associado - Carlo Alberto Costa. Vilasboas; Guardiã Secretária - Maria de Lourdes C. Vilasboas; Guardião Tesoureiro - Ailton Andrade Pereira; Guardiã Diretora de Música - Tássia Gabriella Pereira Montalvão; Guardiã Promotora de Sociabilidade - Rejane Martins Brotas. Bussular; Guardiã Vice- Secretária e zeladora de paramentos - Neide Lima de Almeida Guardiã Diretora de Hospitalidade e Filantropia - Ivana Loup Nascimento; Guardiã Diretora de Época - Zenilda Costa Ataíde Novais; Guardião Promotor de Relações Fraternais - Eraldo Bussular e Guardião Promotor de Atividades Juvenis - Antonio Nogueira de Novais.
     Este último é tratado, carinhosamente, e conhecido por “Tio Nogueira” por todas as Filhas de Jó da Bahia, por ter exercido, conjuntamente com a cunhada Maria de Lourdes Vilasboas, o mais elevado cargo de Guardião Jurisdicional Associado para o Estado da Bahia, onde visitou todos os Betheis e instalou mais seis, durante a sua gestão; há mais de quinze anos vem se dedicando e acompanhando o Bethel de Itabuna, onde exerceu todos os cargos do Conselho Guardião e atualmente é uma espécie de “curinga” se colocando à frente dos eventos da ordem, em Itabuna, como preparativos para viagens das Filhas de Jó participarem de Congressos e seminários em diversas cidades de Bahia e em outros estados do Brasil; orientando ao cumprimento da agenda anual, além de se fazer presente em seu Bethel em todas as reuniões, duas vezes por semana. 

HISTÓRIA DA MAÇONARIA

Ditadura - Recesso 
Forçado nas Oficinas
 
     Minha ARLS Areópago Itabunense, número 09 da hoje GLEB, como as demais no País foi proibida de funcionar, de Nov/1937 a Jan/1940, em virtude de Decreto do Presidente Getúlio Vargas, durante o regime ditatorial (Estado Novo), porque o Conselho de Segurança Nacional propôs o fechamento das Lojas Maçônicas por serem contrárias ao status político vigente.
     Era Delegado de Polícia nosso irmão Edgar Luiz de Barros, e nosso prédio ficava (fica) numa esquina, tendo lá no fundo entrada para a escola que sempre mantivemos no térreo (pelo interior da escola havia/há escada de acesso a pavimento superior, onde localizado o Templo).
     Nos dias de reunião, o Delegado, como que dando satisfação à sociedade, ou seja, mostrando que estava cumprindo o ato ditatorial, colocava, à noite, na frente do prédio, para que por ali, à exceção dele, ninguém passasse, soldados armados com fuzis.
     E o povo - principalmente católicos que, sabe-se lá o porquê, na época não simpatizavam conosco e vibravam as ver os soldados ali impedindo nossos irmão de se reunirem – constatava que a ordem do Ditador estava sendo fielmente cumprida, etc. e coisa e tal.
     [Por falar em religião, o repúdio era tão sério que um dos fundadores, casado com católica fervorosa, e muito, muito, muito rica, ao dizer a ela que foi eleito para ser o primeiro Venerável Mestre, ouviu: “Ou a Maçonaria ou eu!”. Nosso irmão não tomou posse – e, por precaução..., ainda saiu da Loja!]
     Não sabiam os passantes que o Delegado colocava os soldados ali para que ninguém percebesse que lá pelo fundo, rua praticamente sem iluminação, pela porta de acesso à escola, adentravam homens de preto.          
     Verdadeiramente, os soldados garantiam para que sua senhoria não fosse incomodado, posto como estava lá justo para impedir reuniões... – e sessões eram realizadas numa boa, delas participando “sêu” Delega, Membro da Loja, todos sem receio de prisão e/ou processo iniciado pela Polícia por desobediência ao Decreto...
     Esses maçons...!
     [Acerca do recesso forçado, também dá-nos notícia dele o Tablóide/Informativo/Boletim “O Areópago”, edição de fevereiro de 2002 (página 03), comemorativa dos 80 anos de fundação da “Areópago”]

Por Jorge Wehbe Neme
M.•. M.•.  da A.•.R.•.L.•.S.•. Areópago Itabunense

terça-feira, 2 de outubro de 2012

OR.•. DE ITABUNA

Areópago Itabunense inicia novos maçons
 


No sábado (29/09) A.•.R.•.L.•.S.•. Areópago Itabunense do Or.•. de Itabuna iniciou mais 7 novos aprendizes maçons.
A cerimônia que foi conduzida pelo Venerável Mestre Cleber Moreira, contou com as presenças de mais de 60 IIR.•.de Lojas coirmãs do Or.•. de Itabuna, como A.•.R.•.L.•.S.•. Acácia Grapiúna, A.•.R.•.L.•.S.•. 28 de Julho, bem como de  cidades circunvizinhas. Além de familiares dos iniciados, do Clube da Fraternidade e Filhas de Jó.
Foram iniciados os profanos: Alexandre Afonso Brandão Barreto, Carlos Humberto Guimarães Morais, Carlos Tadeu Montalvão Vieira Filho, Ediney Oliveira Magalhães, José Luis Penha Coelho, Luiz Antônio de Aquino Coelho e Wanderley Rodrigues Porto Filho.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ARTIGO MAÇÔNICO


OR.•. DE SALVADOR


A importância do convívio em uma Loja.


O acesso a uma loja, nos da a oportunidade de percebermos o esforço e a vontade dos irmãos para que possamos por meio da razão,disciplina e bons hábitos, inspirar o comportamento do neófito.
    O aprendiz, simbolicamente considerado como uma pedra bruta, que a medida que for assimilando os ensinamentos e vivenciando-os, tenderá ser uma pedra polida (cúbica).
Ao tempo que o iniciado vai desbastando a pedra bruta, é promovido, de aprendiz a companheiro e de companheiro a mestre, quando então atinge a plenitude dos direitos maçônicos. O objetivo maior de todo maçom, é a sua própria evolução, que, simbolicamente significa construir um templo dentro de si, sempre de forma consciente e que aquele que possui sinceridade não se limita a realizar a perfeição de si apenas, mas de outros homens e coisas. “ ... completar-se a si mesmo, mostra a sua perfeita virtude, completar os outros homens e coisas mostra o seu conhecimento” Confúncio, estas duas virtudes que correspondem a natureza, este o modo pelo qual se efetua uma união no interior e exterior, pois o homem superior é universal!
Na Idade Media, quando a educação era privilegio dos nobres, a maçonaria, que funciona como uma espécie de sindicato profissional, procurava educar os trabalhadores (artesões, pedreiros etc.) tanto profissional como socialmente.
A rígida estrutura de classe da época, constituída de reis, nobres, senhores feudais, plebe e escravos, foi abalada pelos sindicatos de pedreiros livres (os maçons). Esses construtores de catedrais, palácios, pontes etc... possuíam conhecimentos que a maioria das pessoas da época não possuía, pois a maçonaria era também uma escola, na qual se ensinava a geometria, a arte de construir, o companheirismo. A instituição vem transmitindo aos seus membros normas de conduta social baseadas nos princípios de igualdade, fraternidade e liberdade, que na realidade são os fins supremos da maçonaria.
Fies aos seus princípios, agindo sempre em busca de seus ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, os maçons participaram dos acontecimentos que determinaram os rumos da historia humana.
Como observamos em uma escala vertical de ascensão do micro para o macro, do individual para o coletivo, do cidadão para a sociedade.
Desde o nascimento temos interações sociais, que tem o objetivo de nos desenvolvermos enquanto ser humano, primordialmente familiares com nossos pais e irmãos co-sanguinio, numa forma de dependência dos nossos pais para sobreviver, aprendemos com os exemplos e posteriormente nos relacionamos em grupos onde sempre existiram regras de convivência.
Através dessa socialização percebemos o processo pelo qual a sociedade, comunidade, organização formal ou grupo ensina seus costumes a seus membros. Costumes esses baseado em valores expressos através da moral constituída, que orienta seu comportamento por meios de normas, oriunda de um conjunto muito complexos de tendência, ideias e sentimentos, que visam o comprometimento e reconhecimento por parte do cidadão em valores decorrentes do Bom Senso, necessário ao progresso da consciência social, tendo o objetivo de adaptar o individuo a desenvolver-se de maneira autônoma no sentido de enriquecer-se, apoiando-se sobre disposições interiores percebendo que Deus ama mas o coração puro e humilde.
A partir daí gerar regras universalmente válidas submetidas ao controle da reflexão individual e da razão, razão que ao lado de características como retidão e amor ao próximo guia o passo do maçom.
Segundo Confúncio, o homem deve tratar de utilizar a luz da razão e penetrar a natureza das coisas, deve-se fazer todo o possível para conseguir uma cultura pessoal, melhorar sua família e o circulo de suas amizades, tornando-se assim parte ativa na construção de uma ordem universal. Como referencia patriarcal estar sempre atento a regras de comportamento do filho com relação aos pais, da mulher com relação ao marido, do irmão mais novo com relação ao irmão mais velho, preparando os mesmos para uma individualização no sentido de diferenciação em atitudes altruístas, de caráter impar e aprofundamento intimo da organização do Eu.
O processo de individualização é ainda favorecido pelo aumento de mobilidade social, especialmente pela mobilidade vertical que possibilita a uma pessoa ascender na escala social como individuo e não apenas como membro de um grupo.
Essa evidencia social seja ela familiar, escolar ou em grupos de trabalho ou lazer, temos a oportunidade de sermos influenciado e influenciar pois a integração grupal com atitudes permanentes tendem a formar hábitos.Que nos maçons adquirimos em loja e levamos para nossa vida em família e em sociedade.


Ir.•. Lucas Cerqueira Junior.

A.•. R.•. L.•.S.•. Castro Alves, nº1. 704.

Referencia Bibliográficas:


- Biblioteca do pensamento vivo.                 - O que você precisa saber sobre Maçonaria.
  Confúncio/São Paulo                                    Mansur, Ellias
  Martins.                                                       Universo dos livros.

-  Enciclopédia Autodidática Quillet.           - Sociologia sistemática
   TomoI.                                                      Manhaiem, Karl
   Cordex.                                                     Pioneira.

-  Filosofando (introdução a filosofia)         - Sociologia
    Aranha, Maria                                          Charon, Joel
    Martins, Maria                                         Saraiva.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

CONGRESSO MAÇÔNICO

XXVIII CONGRESSO MAÇÔNICO DA BAHIA/G.•.O.•.E.•.B.•. JUAZEIRO DA BAHIA

O G.•.O.•.E.•.B.•. - Grande Oriente Estadual da Bahia, estará realizando de 01 a 04 de novembro no Or.•. de Juazeiro, Bahia, o XXVIII – CONGRESSO MAÇÔNICO DA BAHIA/G.•.O.•.E.•.B.•.

REUNIÃO DO PALOMAS

No próximo dia 28 de outubro de 2012, no Or.•. de Coaraci, acontecerá a reunião do Pacto das Lojas Maçônicas do Sul da Bahia (PALOMAS).
Compõem o PALOMAS as Lojas Areópago Itabunense do Or.•. Itabuna, Acácia do Sul do Or.•. de Itajuipe, Filhos da Acácia Or.•.  Coaraci, Força e União de Itororó do Or.•. de Itororó; Mahachoan do Or.•. de Camacan; Obreiros do Areópago do Or.•. de Ibicaraí; Obreiros da Regeneração do Or.•.Uruçuca; Romã do Progresso do Or.•. de Buerarema e União; Caridade Or.•.de Canavieiras; Vigilância e Resistência do Or.•. de Ilhéus e Acácia Grapíuna do Or.•. de Itabuna   – que são ligadas a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB).

domingo, 9 de setembro de 2012

A Maçonaria Itabunense participa do desfile do7 de Setembro



      Em Itabuna, a Maçonaria como suas três Lojas 28 de Julho filiada ao Grande Oriente da Bahia/Brasil (GOEB) e Acácia Grapiúna e Areópago Itabunense ambas filiadas a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), bem como a Ordem Demolay e as Filhas de Jó participaram do desfile de 7 de Setembro, mantendo o ideal de civismo inerente a Ordem e a todo maçom. 
A novidade deste ano foi o abraço simbólico dos membros das três Lojas à Câmara de Vereadores da cidade logo após o desfile.
      Os veneráveis mestres das três instituições fizeram questão de dizer que o ato foi uma forma de atender os anseios da sociedade, em virtude da maioria dos vereadores estarem sendo acusados de atos de corrupção e que o abraço simbólico não tem nenhuma conotação política partidária e sim visa preservar a instituição câmara.

PALAVRA DO GRÃO MESTRE: GOBA


Meus Caros Leitores de "O COMPASSO",

A primeira edição desse periódico foi muito bem recebida pelos Irmãos que compõem as Lojas do GOBA - Grande Oriente da Bahia. Por isso, parabenizo, mais uma vez, o Irmão Vercil Rodrigues (e equipe) pela iniciativa.
Nesta segunda edição, falaremos sobre "O DIA DO MAÇOM". Não apenas das justas comemorações pelo nosso dia. Mas, sobretudo, em tom de chamamento ao trabalho em prol de um melhor futuro para a nossa nação.
Detalhes históricos à parte, até porque essa parte da história da nossa Ordem (e por conseguinte, do nosso País) já foi muito comentada. Diversos Irmãos, com muito mais competência que eu, já contaram (e alguns até já corrigiram um equívoco de data) o que ocorreu no dia 20 de agosto de 1822 e, como consequência, como se deu a decisão do Brasil romper em definitivo os laços com Portugal.
O fato é que, devido àquela histórica Sessão do Grande Oriente Brasílico (hoje GOB), o dia 20 de agosto passou a ser considerado Dia do Maçom.
É certo que hoje, passados muitos anos desde 1822, a Maçonaria Brasileira tem muito que comemorar. Afinal, nossa Sublime Instituição possui uma relativa capilaridade de Lojas em todo o território brasileiro, dentro das TRÊS OBEDIÊNCIAS REGULARES (GOB - CMSB - COMAB), onde se realizaram e se realizam muitas ações que beneficiam, sobretudo, as pessoas mais desassistidas pelo poder público.
Por essa razão, o GRANDE ORIENTE DA BAHIA deseja parabenizar a cada um dos nossos Irmãos por fazer parte dessa grande família!
Mas, acredito, essa data de 20 de agosto também deve suscitar, entre nós, momentos de reflexão.
É certo que nossa Ordem muito fez nos momentos históricos que já conhecemos. Também é certo que muitas Lojas continuam trabalhando nesse mister. Mas, também, sabemos que o nosso País ainda continua prescindindo da nossa contribuição. 
Nossa "Democracia" ainda não é plena, se considerarmos que os direitos não estão ao alcance de todos. Ou, pelo menos, os excluídos sociais não conseguem acessar coisas básicas que deveriam estar ao seu alcance. Principalmente por desconhecerem esses direitos.
A baixa qualidade do ensino, em nosso País, é um fator preponderante na construção da enorme massa de excluídos. Os decepcionantes resultados do IDEB, recentemente divulgados pelo governo, atestam isso.
A corrupção é outro grande mal que atormenta nossa sociedade, ao impedir que investimentos essenciais sejam aplicados em infraestrutura, saúde, educação e segurança pública. Ao invés dos recursos chegarem ao correto destino, são desviados, descaradamente, por algumas Autoridades.
E, ainda pior, existe uma sensação de impunidade. A punição existe, é certo. Mas, demora tanto que a sociedade não percebe quando ela chega.
Some-se a tudo isso uma série de inversões de valores que foram sendo institucionalizados em nossa sociedade. 
Foi-se o tempo em que ÉTICA era algo que definia um homem de caráter inabalável. Hoje existe o "direito constitucional" de permanecer calado, mesmo diante de todas as provas e evidências condenatórias, para que não contribua com a produção de provas contra si próprios. Isso até pode ser legal. Mas é IMORAL.
Criaram COTAS para isso e para aquilo. As minorias agora têm mais direitos do que as maiorias. O RACISMO virou instituição. A homofobia também.
Enquanto um TRABALHADOR brasileiro é remunerado com um salário mínimo de R$ 622,00, do qual precisa tirar o sustento da sua família (e ainda pagar impostos), um BANDIDO recebe um auxílio reclusão de R$ 915,05. Lembrar que, na cadeia, ele já recebe alimentação, muitas vezes de melhor qualidade do que aquela que o trabalhador consegue comprar, atendimento médico e dentário, entre outros benefícios, sem nenhum desconto do auxílio reclusão.
Como diria o poeta: "Pare o mundo que eu quero descer"!
Entretanto, nem tudo está perdido. Muitos movimentos sociais e de classes já estão clamando por mudanças. E algumas mudanças, ainda tímidas, já estão acontecendo.
Nós, Maçons, podemos contribuir com essa nova ordem. Podemos influenciar àqueles que nos cercam. Afinal, somos formadores de opinião. Por isso, e para isso, recebemos a "iluminação".
A sociedade dispõe de uma ferramenta espetacular, para mudar esse estado de coisas. Mas, devido à pouca capacidade crítica, não consegue usá-la adequadamente. Estou falando do voto. Então, vamos ajudar ao nosso povo a melhor escolher os novos governantes.
O Grande Oriente da Bahia desenvolveu uma campanha de esclarecimento ao eleitor brasileiro, intitulada de "VOTAR CERTO, É NÃO VOTAR EM FICHA SUJA". Essa campanha terminou sendo adotada por todos os Grandes Orientes que compõem a CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA DO BRASIL - COMAB.
A Campanha consiste na distribuição de material publicitário (folders, outdoors, publicações em jornais/revistas, camisetas, etc.) orientando o eleitor a, antes de escolher um candidato, fazer comparativos com algumas referências sugeridas pela Campanha. Nesta edição de "O Compasso", pode ser visto a publicação de uma dessas peças. Também no PORTAL DO GOBA (www.goba.org.br), podem ser encontradas mais informações a respeito.
Num segundo momento, as redes sociais começam a ser inundados por nossos chamamentos com o mesmo objetivo do material publicitário, onde cada internauta, maçom ou não maçom, possa se tornar um elemento irradiador dessa ideia.
Assim, conclamamos a todos os Irmãos, das TRÊS OBEDIÊNCIAS, a nos unirmos nesse desiderato de orientar os eleitores que estão ao nosso redor,  para que o futuro do nosso país possa ser diferente.
Esperando, modestamente, ter contribuído, despeço-me,

Fraternalmente,

Gilberto Lima da Silva
Soberano Grão Mestre – GOBA Grande Oriente da Bahia - integrante da COMAB (Confederação Maçônica do Brasil)

ORIENTE DE CAMACÂ - Oriente de Camacã funda Capítulo Demolay

É com imensa alegria que informamos a Fundação do Capítulo Cavaleiro Mestra Nada, patrocinada pela A.•. R.•. L.•. S.•.  Loja Mahachoan, nº 79, filiada a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), do Or.•.   de Camacã.
É mais um Capítulo para abrilhantar a Região Sul e fortalecer a Ordem Demolay. 
O Capítulo Demolay tem os seguintes IIr.•. compondo o Conselho Consultivo: Presidente do Conselho Consultivo: Ir.•. Khalil Augusto Botelho Nogueira; Consultor do Capitulo: Ir.•. Antonio Profeta de Oliveira Filho e Consultor: Ir.•. Frederico Manoel Borges de Barros.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Entrevista com Jair Tércio Cunha Costa Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB)

O entrevistado dessa edição do jornal O Compasso é Jair Tércio Cunha Costa, que no dia 22/05/2012 assumiu como Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB).
O engenheiro e educador Jair Tércio Cunha Costa começou sua vida maçônica no ano de 2001, sendo iniciado na Loja Maçônica Templo de Ísis – nº 42, Oriente Salvador-BA, filiada à Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia – GLEB; nesta loja assumiu o cargo de Arquiteto; exerceu o cargo de Grande Secretário de Relações Interiores da GLEB; foi Presidente da Loja de Perfeição Irineu Nascimento da Oitava Inspetoria do Estado da Bahia; fundou a Loja Maçônica Cavaleiros da Luz, onde assumiu o cargo de Venerável Mestre; fundou o Capítulo Luz do Ocidente, primeiro capítulo da Ordem da Estrela do Oriente implantado na Bahia; fundou a Loja Schebna, no bairro de São Caetano; fundou a Loja de Manoel Lopes, no bairro de Paripe; atualmente também é digno Diretor do Capítulo Luz do Ocidente; Membro Honorário do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito para a República Federativa do Brasil; Obreiro Demolay da Loja Liberdade – Nº 01 – Oriente Salvador-BA; Membro da Academia Maçônica de Letras da Bahia; Membro da Academia Maçônica Internacional de Letras – AMIL, com diploma de Comenda Cultural Maçônica, e antes de torna-se Grão-Mestre, exerceu o cargo de Grande 2º Vigilante da GLEB.

O Compasso – Sereníssimo, pelo que sabemos, a GLEB mantém estreito relacionamento com diversas potências maçônicas europeias regulares, mais ainda não como a Grande Loja da Inglaterra. Há interesses da GLEB em formalizar esse relacionamento?

Jair Tércio -
Uma Potência Maçônica, inclusive, como a GLEB, só pode considerar-se como tal quando é, concomitantemente, uma Potência Regular, porquanto, construída seguindo o protocolo exigido, quando tiver reconhecimento de outras Potências Regulares e de Reconhecimento; bem como quando têm a mesma Carta de Princípios e tenham como Lei Maior a Constituição de Anderson.
Quanto ao reconhecimento por parte da Grande Loja Unida da Inglaterra, sem dúvida toda e quaisquer Potência Maçônica deseja ser reconhecida pela mesma, pois trata-se da consideração da Loja Maior do Mundo Maçônico. No que tange o nosso desejo de ser por Ela reconhecida, temos feito tudo que é possível, conhecido e disponível, no que respeita o protocolo que é exigido; coisa que intensificamos a partir do Grão Mestrado anterior a este, na liderança do, então, Sereníssimo Itamar Assis Santos.

O Compasso – Quais as Grandes Lojas da Europa cujas Lojas subordinadas poderão ser visitadas por Maçons da GLEB?

Jair Tércio -
Potências internacionais com tratado de mútuo reconhecimento com a GLEB United Gran Lodge of Germany – Alemanha; Grand Lodge of Tasmania – Tasmânia – Austrália; Grand Lodge of Victoria – Victoria – Austrália; The Grand Lodge of Alberta – Alberta – Canadá; Grand Lodge of New Brunswick - New Brunswick – Canadá; Grand Lodge of Prince Edward Island – Ilha Prince Edward – Canadá; Grand Lodge of Manitoba – Manitoba – Canadá; Grand Lodge British Colombia – British Colombia – Canadá; Grand Lodge Nova Scotia – Nova Escócia – Canadá; Gran Logia de Colombia – Colômbia; Gran Logia de Los Andes – Colômbia; Gran Logia Nacional de Colombia – Colômbia; Gran Logia Occidental de Colombia – Colômbia; Gran Logia Oriental de Colombia – Colombia; Gran Logia de Costa Rica – Costa Rica; Gran Logia de Cuba – Cuba; Grand Lodge of Japan – Japão; Gran Logia  de Los Del Ecuador – Equador; Grand Lodge of Spain – Espanha; Grand Lodge of Alaska – Alaska – EUA; Grand Lodgia Arizona – Arizona – EUA; Grand Lodge Arkansas – Arkansas – EUA; Grand Lodge California – Califórnia – EUA; Grand Lodge Colorado – Colorado – EUA; Grand Lodge Connecticut – Connecticut – EUA; Grand Lodge Delaware – Delaware – EUA; Grand Lodge District of Columbia – Columbia – EUA; Grand Lodge Florida – Flórida – EUA; Grand Lodge Georgia – Georgia – EUA; Grand Lodge of Maryland – Maryland – EUA; Grand Lodge North Carolina – Carolina do Norte – EUA; Grand Lodge Idaho – Idaho – EUA; Grand Lodge Iowa – Iowa – EUA; Grand Lodge Indiana – Indiana – EUA; Grand Lodge Kansas – Kansas – EUA; Grand Lodge Kentucky – Kentucky – EUA; Grand Lodge Massachusetts – Massachussetts – EUA; Grand Lodge Michigan – Michigan – EUA; Grand Lodge Missouri – Missouri – EUA; Grand Lodge Montana – Montana – EUA; Grand Lodge Nebraska – Nebraska – EUA; Grand Lodge Nevada – Nevada – EUA; Grand Lodge New Jersey – Nova Jersey – EUA; Grand Lodge New Mexico – Novo México – EUA; Grand Lodge New York – Nova York – EUA.

O Compasso – Além dessas tem mais algumas que poderão ser visitadas?

Jair Tércio -
Sim. A Grand Lodge South Dakota – Dakota do Sul – EUA; Grand Lodge Tennessee – Tennessee – EUA; Grand Lodge of Queensland – Queensland – EUA;Grand Lodge Vermont – Vermont – EUA;Grand Lodge of Virginia – Virginia – EUA;Grand Lodge of West Virginia – Virginia do Oeste – EUA; Grand Lodge Wisconsin – Wisconsin – EUA; Grand Lodge Wyoming – Wyoming – EUA; Gran Lodge Finland – Finlândia; Gran Logia de Guatemala – Guatemala; Grand East Of the Netherlands – Holanda; Grand Logia Honduras – Honduras; Grand  Orient of Italy – Itália; Gran Logia "Benito Juarez" – Benito Juarez – México; Gran Logia "Cosmos" Del Est de Chihuahua – Chihuahua – México; Gran Logia del Estado "Baja California" – Baixa Califórnia – México; Gran Logia Del Estado de Chiapas – Chiapas – México; Gran Logia de Del Pacifico – México; Gran Logia Del Est. de Nuevo Leon Mexico – México; Gran Logia del Est. Soberana "El Potosi" – El Potosi – México; Gran Logia "Unida Mexicana" – México; Gran Logia Valle de México – México; York Grand Lodge of Mexico – México; Grand Lodge New Zealand – Nova Zelândia; Gran Logia de Nicaragua – Nicarágua; Grand Lodge of Panama – Panamá; Grand Logia Simbolica Del Paraguay – Paraguai; Grand Lodge Of Peru – Peru; Gran Logia de la Republica Dominicana – República Dominicana; National Grand Lodge of Romania – Romênia; Grand Lodge of Sweden – Suécia; Grand Lodge Alpina of Switzerland – Suíça; Gran Lodgia of Turkey – Turquia; Grand Lodge de Moldavie – Moldávia; Grand Lodge of Cyprus – Cyprus; Grand Lodge of Bulgaria – Bulgaria e Grand Lodge of Serbia - Sérvia

O Compasso – Sabemos que cada Grande Loja do Brasil tem, cada qual, sua própria ritualística. Há possibilidade de seus rituais serem uniformizados?

Jair Tércio -
Em absoluto. Todas as Grandes Lojas do Brasil laboraram em seus templos com o REAA, ainda que com algumas adaptações, considerando a realidade de cada região, todavia, sem perder a essência do Rito. No que respeita ao processo de uniformização dos trabalhos, sempre existiu o desejo de fazê-la, por parte de todas as Grandes Lojas. Isso já foi feito em todo o Brasil, contudo, por região, tempo em que buscou-se retornar ao Ritual Original, concebido em 1928. A proposta é um dia conseguirmos reunificar nossas praticas ritualísticas em todo o Brasil.

O Compasso – Vossa Serenidade pretende continuar com a atual política de interiorização da GLEB, promovendo a realização de Assembléias de solstício e de equinócio no interior?

Jair Tércio -
A maçonaria considerando seus desígnios, nos ensina a estreitar os laços de Fraternidade que nos une como verdadeiros Irmãos; e neste sentido a GLEB aproveita, em tais reuniões/assembleias, para intensificar tal procedimento. Sim, a GLEB continuará promovendo a realização de Assembleias Ordinárias por todo interior do Estado. A próxima, por exemplo, que é Equinócio de Primavera, em setembro, realizar-se-á no Oriente de Teixeira de Freitas.

 O Compasso – Quanto à transferência da sede da GLEB, da Rua Carlos Gomes para outro local, V. Serenidade tem alguma previsão?

Jair Tércio -
O Processo de construção da nova sede própria já é de conhecimento geral entre os maçons glebianos, pois isso já foi socializado entre todas as nossas Oficinas. Contudo, a área na qual é destinada para tal empreendimento está sob análise técnica por parte nossos arquitetos e engenheiros, para verificar-se a viabilidade de tal construção, em tal local e circunstâncias. A previsão de tal empreitada, isto é, a de tal análise técnica, deve findar-se antes do término deste ano.

O Compasso – Cobra-se muito uma “Maçonaria Viva”, ou seja, uma Maçonaria mais envolvida com os problemas sociais. Existe alguma proposta da GLEB nesse sentido?

Jair Tércio -
As criaturas que cobram uma “Maçonaria Viva”, uma Maçonaria mais ativa, socialmente falando, o fazem porque viram ou foram informados das nossas realizações quando eramos um povo colonizado, ainda vivendo sob a égide da escravatura. Daí à necessidade de se lutar, e foi o que fizemos, para libertar os escravos, bem como libertar o nosso país do julgo português etc. Hoje lutamos contra a corrupção; a falta de educação, falta de ética na vida pública por parte dos políticos; coisas que não tem a repercussão como na época da colonização. Mas temos trabalhado e muito no campo social. Atualmente este Grão-Mestrado convidou toda a sociedade civil e empreendeu para ajudar o governo no que respeita a seca que assola nosso semiárido baiano; são 256 municípios em estado de emergência; são 3,5 milhões de pessoas em estado de pobreza, passando fome, e nós glebianos junto com a sociedade civil estamos arrecadando alimentos para tais criaturas. Claro, sem tanto alarde.
Basta acessar o site: www.secabahia.com.br, enviando a fome tem pressa. E vem mais empreitada por ai.

HOMENAGEM - Pedro Jatobá é agraciado com o título Garante de Amizade

Pedro Jatobá Venerável Mestre da Acácia Grapiúna 
recebe título Garante de Amizade
Cleber Moreira e Pedro Jatobá

O título de Garante de Amizade visa integrar duas Lojas ou duas Potências Maçônicas.  Esta expressão é própria da Maçonaria nos países Sulamericanos. Nos demais o título é denominado GRANDE REPRESENTANTE.
Como hoje em dia a Paz é a tônica nas Lojas Maçônicas, a função precípua do Garante de Amizade é promover um perfeito entrosamento entre as Lojas ou Potências, e estreitar os laços de fraternidade entre seus obreiros, fazendo prevalecer a verdadeira amizade entre todos, posto que, se no mundo profano há hostilidade e discórdia, em nosso meio deve imperar paz e concórdia.
            O escolhido deve ser um Irmão que seja um entusiasta dos assuntos maçônicos; que  tenha disponibilidade para freqüentar reuniões além daquelas de sua Loja; que seja um líder em sua Loja Mãe, da qual conte com a unanimidade para sua acolha como Garante de Amizade.
A titulação só é válida se todos os envolvidos compreenderem a seriedade do ato, que é mais uma MISSÃO do que uma PREMIAÇÃO.
A representação do título de Garante de Amizade, é feita na pessoa de um Mestre-Maçom, preferencialmente instalado, cujas qualidades pessoais e maçônicas, junto ao seu total entrosamento com as teses defendidas pela Loja representada, seja merecedor da indispensável confiança para assumir o cargo. A ele caberá a promoção da união entre duas Lojas ou duas potências maçônicas, e o estreitamento dos laços de fraternidade entre os Irmãos.
A A.•.R.•.L.•.S.•. Areópago Itabunense, ao escolher, por iniciativa de seu Ven.•.  M.•.  Cléber Moreira Lima e pela unanimidade dos seus obreiros presentes a esta sessão, seu M.•. M.•.  ativo e regular, Mestre Instalado Pedro Luciano de Araújo Jatobá (fotos) como seu GARANTE DE AMIZADE junto à A.•.R.•.L.•.S.•. Acácia Grapiúna nº 95, o fez porque ele reúne todas as qualidades inerentes ao cargo; pelo trabalho que ele vem desenvolvendo frente àquela Augusta Loja, da qual é seu atual Venerável; pelos esforços desenvolvidos, em conjunto com nossa Loja, em todos os momentos em que se tornou necessária nossa união para a defesa e atendimento aos importantes assuntos do interesse, tanto da ordem maçônica como de nossa comunidade; porque tem-se sempre unido a nós quando nos comprometemos a levar nosso auxílio a necessitados de outros orientes, a exemplo da meritória campanha em benefício dos flagelados das inundações ocorridas, recentemente, em Alagoas e Sergipe, em que o Ir.•.  Pedro Jatobá foi um grande baluarte.
Parabéns para nossa Loja pela escolha e muito sucesso, nosso Ir.•.  Pedro Jatobá, no desempenho de mais esta honrosa missão maçônica.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AÇÃO MAÇÔNICA - MAÇONARIA DE FEIRA DE SANTANA LANÇA CAMPANHA CONTRA A PROSTITUIÇÃO INFANTIL

Grão-Mestres do GOB - GLEB - GOBA durante o lançamento da Campanha. À esquerda, o Prefeito de Feira.

Unir forças e reforçar as ações de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Esta é a proposta da campanha lançada nesta quinta-feira (31/07/2012) pelo Conselho de Veneráveis Mestres da Maçonaria de Feira de Santana. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso).
Com o tema “Maçonaria contra a prostituição infantil - respeite nossas meninas”, a campanha visa levantar recursos através da venda de camisas que serão direcionados a instituições de amparo a vítimas desta prática, considerada crime. Serão disponibilizadas 10 mil camisas e a sociedade será convocada a participar ativamente da ação denunciando casos de exploração sexual através do número Disque 100.
A ação, como explica o coordenador da campanha, Alfredo Marques Moreira de Oliveira (ex-Grão Mestre do GOBA), foi motivada a partir de levantamentos que apontam Feira de Santana como região propícia à prática deste crime devido à sua localização geográfica. Ele destacou a necessidade de participação de toda sociedade para proteção de crianças.
“A prostituição infantil é um problema social que agride e atinge todas as famílias. Como a Maçonaria é defensora da família devemos ter algo a oferecer em contrapartida à sociedade. Feira de Santana tem uma localização privilegiada, mas este fator infelizmente tem contribuído negativamente para surgimento desse tipo de crime contra nossas crianças, nossas famílias”, declarou Alfredo Marcus.
Durante solenidade de lançamento da campanha, o prefeito municipal de Feira de Santana, Dr. Tarcízio Pimenta, parabenizou a Maçonaria pela iniciativa. Ele falou sobre a necessidade de engajamento de todos os cidadãos nessa causa e destacou o trabalho realizado pela mídia, em nível nacional, denunciando casos de abuso e exploração sexual infanto-juvenil.
“O Município vai estar de mãos dadas com a Maçonaria e toda sociedade nesta luta, vestindo esta camisa e conclamando as famílias a fazerem parte desta batalha. Feira de Santana, com mais esta campanha, sai na frente dando importante passo no combate à prostituição infantil”, destacou o Prefeito. A Campanha da Maçonaria também conta com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Sub Sessão Feira de Santana, Juizado da Infância e Juventude e Ministério Público do Estado da Bahia.
Sensíveis à iniciativa das Lojas Maçônicas de Feira de Santana, os três Grão-Mestres das Obediências Regulares da Bahia (GOB, GLEB e GOBA), prestigiaram a solenidade de lançamento da Campanha.
O Eminente Irmão Silvio da Silva Cardim falou, em nome dos Grão-Mestres, sobre a importância da Maçonaria promover e apoiar ações que promovam a família.
Além de Sílvio Cardim (GOB-GOEB), o Sereníssimo Irmão Jair Tercio (GLEB) e o Soberano Irmão Gilberto Lima da Silva (GOBA) hipotecaram apoio à Campanha, inclusive com a doação de camisas.

EDITORIAL

Meus IIr.•.

    É com imenso prazer que trazemos até vocês a segunda edição do O COMPASSO, o 1º jornal maçônico do Norte-Nordeste.
    Queremos manifestar o nosso contentamento pelo apoio, carinho e críticas que recebemos no lançamento da primeira edição.
    Aproveitamos também para agradecer a todos os IIr.•. leitores, articulistas e especialmente aos nossos IIr.•. parceiros comerciais que acreditaram desde o primeiro momento no Projeto O Compasso, O jornal do Maçom da Bahia, e, tornam com sua publicidade, a viabilidade desse instrumento de comunicação maçônico.
Outrossim, comunicamos que, a partir desta edição o Jornal O Compasso passa a ter impressos em suas capas o ISSN e o Código de Barras. O ISSN (International Standard Serial Number) que é um número de identificação única, internacionalmente reconhecido para publicações seriadas. As publicações que têm ISSN fazem parte dos registros de publicações mantido pelo Centro Internacional do ISSN, em Paris.
Além disso, O Compasso foi aceito com louvor como Membro da Associação Brasileira de Imprensa Maçônica (ABIM) sob o Registro nº 079-J, entidade que congrega no Brasil todos os veículos de comunicação maçônica, fato esse que nos deixa muito honrado.
Reinteramos o nosso desejo de  que os IIr.•. maçônicos encontrem nas páginas do nosso jornal, motivos de orgulho e força para que  juntos possamos continuar nossa árdua missão de “erguemos templos à virtude, cavando masmorras ao vício”, respeitando crenças religiosas, convicções políticas e demais princípios individuais ou coletivos.
Nesta edição, abordaremos os mais diversos temas sobre Maçonaria, como: Dicionário Maçônico, Solenidades & Eventos, Espaço Cultural, Entrevista, Academia de Letras Maçônicas, Ordem Demolay, Iniciações, Estante Maçônica, Palavra do Grão-Mestre: GLEB/ Jair Tércio Cunha Costa e GOBA: Gilberto Lima da Silva, Trabalhos Maçônicos, Destaque Maçônico: Antônio da Silva Costa, Tempo de Estudos, dentre outros.
Além disso, colocamos à disposição dos IIr.•. de todos orientes, de todas as potências e Lojas maçônicas de nosso Estado via www.jornalocompasso.blogspot.com.br todo o conteúdo do jornal impresso, bem oferecemos novas notícias de cunho maçônico a cada semana.
Esperamos com tudo isso contribuir com o crescimento da Maçonaria na Bahia e, aproveitamos mais uma vez para solicitar que os IIr.•. continuem colaborando com envio de sugestões, criticas e postando seus artigos, crônicas, matérias, agendas, enfim tudo que envolva a Ordem Maçônica em nosso Estado.
Que o G.•. A.•. D.•. U.•. cubra com suas bênçãos os gloriosos IIr.•.

Boa leitura a todos os IIr .•.
e até a próxima edição



Ir.•.  Vercil Rodrigues, Editor
jornalocompasso@gmail.com
vercil@jornaldireitos.com.br

REFLEXÃO MAÇÔNICA


20 de Agosto, Dia do Maçom Brasileiro


    A despeito de agosto ser considerado por alguns como o mês do “desgosto”, por conta de algumas desgraças terem acontecidos ao longo da história nesse período, dois acontecimentos marcam esse mês: o 11 Dia do Advogado e o 20 Dia do Maçom.
    E por ser um editor de um jornal maçônico, não poderia me furtar de tecer, ainda que breve, considerações sobre o 20 de Agosto: Dia do Maçom, nesta edição especial de O Compasso – periódico que se propõe a ser o instrumento de comunicação da irmandade maçônica baiana -, que é inteiramente dedicada a esta secular instituição filosófica.
        Desde os primórdios dos tempos, os seres humanos criaram os "dias de homenagem"  para aquelas coisas que fossem muito importantes para o grupo social ou comunidades da qual estavam inseridos.
    Do remoto passado, guardamos os vestígios, que nada mais são do que lembranças nem sempre claras do sentido original e primitivo da homenagem. Por exemplo, nos solstícios e nos equinócios, cultos agrários à natureza, ao sol e a vida, o Cristianismo foi buscar as festas Juninas. E o Natal, simbolizando o dia do nascimento de Cristo.
A sociedade moderna “dita civilizada” tem ampliado o número dos “dias de homenagem”. E ao longo dos 365 ou 366 (quando bissexto) dias do ano, temos homenagens como dia dos pais, das mães, das avós, da sogra, de santos padroeiros, de determinada profissão, datas nacionais, municipais, estaduais, as pessoas vivas, mortas...
Nessa leva de homenagens, a maioria justa e algumas desprovidas de significado sócio-histórico, é que surge o Dia do Maçom do Brasil (ou brasileiro). Diz-nos a história que em setembro de 1918, o Irmão Antenor de Campos Moura, então Venerável da Loja “Fraternidade de Santos”, propôs ao Grande Oriente do Brasil a instituição do “Dia do Maçom”, que seria comemorado não só como um dia de festa, mas também como um dia de beneficência e de caridade.
 E cada Loja que fizesse uma reunião no dia que bem entendesse, essa data poderia ser considerada “Dia do Maçom”. Mas posteriormente foi escolhido o dia de 20 de agosto, sendo aceita e comemorada por todos os maçons das diversas potências e Lojas do Brasil.
A explicação que os estudiosos da temática maçônica nos trazem para a escolha do dia 20 de agosto, baseou-se na histórica Sessão conjunta das Lojas “Comércio e Artes” e “União e Tranqüilidade”, no Rio de Janeiro, onde o Ir∴ Gonçalves Ledo pronunciara um discurso inflamado, fazendo sentir a necessidade de proclamar-se a “Independência do Brasil” (ou para sermos politicamente correto, “Separação do Brasil de Portugal”), cuja proposição foi aprovada pelos presentes e registrada em ata no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822, interpretado como se fosse o dia 20 de agosto.
Na realidade, os estudiosos referem-se um a erro histórico, dada a utilização equivocada do calendário gregoriano, ao invés do calendário equinocial, utilizado para o registro da sessão, onde o ano se inicia no dia 21 de março, que leva a reunião para o dia 09 de setembro.
Portanto, "... No dia 20 de Agosto, em sessão do Grande Oriente, com Ledo na presidência, D. Pedro era aclamado Imperador do Brasil, tendo sido, essa sessão, a Verdadeira ‘Proclamação da Independência’, feita pela Maçonaria Brasileira, doa a quem doer..." (José Castellani, em "Os Maçons que fizeram a História do Brasil").
    “... Ninguém ignora que a Independência nacional proclamada entre as quatro paredes dos templos maçônicos” (Adetino de Figueiredo Lima, em “Nos Bastidores do Mistério”).
O dia 20 de agosto, portanto, considerado como Dia do Maçom do Brasil, traz um simbolismo fenomenal, porque a sua escolha marca um momento histórico de fundamental importância para o povo brasileiro, a Separação do Brasil do jugo português.
Parabenizamos todos os IIR∴ Maçônicos espalhados pelo país afora em suas diversas potências e orientes e que esse DIA DO MAÇOM, seja um dia de reflexão ativa, um dia de repensar para agir, sobre o que realmente estamos fazendo em prol de nossa Ordem e como poderemos a partir de hoje, contribuir para a sua melhoria.


Por Ir.•. Vercil Rodrigues

Editor-fundador do jornal e site Maçônico “O Compasso” e Membro da A.•. R.•.  L.•. S.•. Areópago Itabunense.