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Dicas de Direito Previdenciário

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VR - Advocacia & Consultoria Jurídica

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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

INICIAÇÕES

Loja União e Caridade inicia novos maçons

Foto e texto: Walmir Rosário

A Loja Maçônica União e Caridade, do Or\ de Canavieiras, realizou no sábado (9/11) sessão magna para iniciar dois novos maçons. A cerimônia contou com as presenças do representante do Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), Jair Tércio Cunha Costa, o Delegado Distrital Raimundo Antônio Tedesco, e maçons de outras lojas da região.
Na cerimônia presidida pelo venerável Mestre da Loja União e Caridade, Arenilson Mota Nery, foram iniciados aprendizes-maçons Cesar Silva Costa e José Clóvis do Nascimento. Durante a sessão foram recebidas famílias as famílias dos maçons, inclusive as esposas dos iniciados, que receberam buquês de flores, como parte do simbolismo.
A Loja Maçônica União e Caridade é uma das mais antigas da Bahia e foi fundada em 27 de dezembro de 1890. A Loja União e Caridade tem como Venerável Mestre – Arenilson Mota, 1º Vigilante – Carlos Alberto Guimarães, Orador – Euvaldo Sena, Secretário – Fernando Cesar Guimarães, Chanceler – Ariedson Silva Santos e Tesoureiro – José Batista.

Da esquerda: Ariedson Santos, Raimundo Tedesco, Lázaro Magnavita, José Clóvis, Arenilson Mota, César Costa e Carlos Alberto.


ARTIGO MAÇÔNICO

“O Companheiro”

  Ao ser iniciado e como aprendiz Maçom, acreditei que ao estrear regularmente a frequência em “oficinas maçônicas”’ encontraria lá, a minha espera, um “Mestre” (professor), a disposição, para me doutrinar, ensinando-me todos os passos a serem dados, passos, que, firmemente, maçonicamente, deveriam nortear a caminhada de um pedreiro livre ao encontro de “GADU”.
  Ledo engano!,... me foi dado um avental, um cinzel, um maço, um espaço no “Templo de Dentro” e me foi ditado: imite-nos!,... Talhe-se!
  Na Maçonaria anda-se só, caminha-se sobre suas próprias pernas, lá se é aceito e provocado, constantemente, pelos irmãos, para fazer tão somente, o encontro do “APRENDIZ” com o seu verdadeiro “EU”, é o próprio Maçom quem se decifra, se busca, se espreita; encontra-se ele com suas imperfeições, sua pedra bruta e grosseira, para lapidar, polir e aprimorar a perfeição de suas quinas, iluminando-se, passa a ser um seu trabalho solitário e pessoal.  
  Nesse universo heterogêneo, ermo, onde cada um trás de si suas diferentes culturas, aprimora-se, devolve-se, constrói-se muitas verdades, sem harmonia, completa-se assim a confiança entre os irmãos e desvenda-se mais alguns dos milhares de segredos da ARTE REAL; solução para todas as diferenças, recursos para todas as dores do corpo e d’alma, o encontro do Homem com o Homem, acima de tudo, o lapidar da ascensão do ser ao seu profundo interior e ao encontro de GADU. A estrada para a LUZ é única, mas, os passos são os seus... os meus... não necessariamente os dados por quem segue ao seu lado... dois corpos não ocupam o mesmo espaço...
             Sou meu próprio mestre, busco meu auto conhecimento, e, em melhor me conhecendo, ajudo a meus irmãos a me entenderem e a se entenderem através de minhas ações e da minha inteiração com minha loja. Meu desejo, mor, é acertar e fazer melhorar esta nossa jornada promovendo o meu bem e o da coletividade que por ventura eu possa conseguir atingir; Sócrates nos conclamou: “Conhece-te a ti mesmo”!,... este trabalho é solitário, autodidata, introspectivo e meditativo – feito, simbolicamente, não somente com o Malho e o cinzel, mas, também, via as diversas outras ferramentas que nos é emprestadas pela Maçonaria.
  Companheiro, que sou, possuidor de régua, esquadro, alavanca e compasso, busco minha elevação pessoal, meus irmãos me farão ascender; possuo idem/igual, carrego em mim, “FÉ” para que espiritualmente eu não me perca pelas sendas do mal. É essa FÉ que faz com que o meu “EU” evoluindo, então, espiritualmente, prevaleça sobre o “EU” fera que habita todos nós. Sei que cada um de nós desenvolve potencialidades já existente em si, visto ter sido iniciado, até por isso mesmo, pela Maçonaria, mas, não podemos nos esquecer que é proporcionado por esforço individual que são desenvolvidos ante o convívio harmônicos, junto aos irmãos em loja regular, vivenciando e percebendo a espiritualidade existente na formação de uma EGREGORA, que, verdadeiramente, evoluímos em todos os sentidos.
Hoje estou “Companheiro”, mas, e, aprendi que sempre seremos Aprendizes / Companheiros, por toda a Eternidade...  
Sou Maçom!
A Maçonaria, com sua metodologia, ritualística, através dos tempos, se manteve unida e ocupará sempre um lugar de destaque na sociedade humana; é ela construtora de seres humanos melhores e lapidados, e, sempre, por tudo, trabalha em nome e à “Glória do Grande Arquiteto do Universo”. 
Seja você, onde estiver, fazendo o que deseja fazer, um “MAÇOM”.

Por Leonardo Garcia Diniz 

M\ M\ – Auge Resp\Loj\Simb\Vigilância e Resistência n° 70 – Ilhéus – Bahia.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

VI EMESBA


Graças ao Grande Arquiteto do Universo, no domingo 24 de novembro de 2013, sob a organização da Comissão de Esporte e Lazer da GLEB e tendo como Anfitriã a ARLS Acácia do Sul, foi realizado na cidade de Itajuípe, o VI Encontro Maçônico Esportivo da Bahia - EMESBA, evento esse que contou com a participação das ARLS Acácia Grapiuna, Acácia do Sul, Filhos da Acácia, Obreiros do Areópago, Romã do Progresso, Mahachoan, Regeneração Sul Bahiana (GOB), Acácia Ubatense, Atalaia Sertaneja, Força e União de Itororó, 28 de Julho (GOB), União e Caridade, Areópago Itabunense e um irmão de Bom Jesus da Lapa, e a tarde recebemos o Sereníssimo Grão Mestre Jair Tércio Cunha Costa e a sua comitiva. 
A partir das 07 horas foi servido o café. Logo em seguida foi feito a abertura com a presença dos Veneráveis das Lojas participantes, da Comissão de Esporte e Lazer da GLEB, composta pelos irmãos Edson Paiva Pereira e sua esposa Keka e Erivaldo Alves Araújo com sua esposa Nilda Argôlo Araújo onde a mesma nos brindou com uma linda mensagem de boas vindas e a presidente do Clube da Fraternidade Amélia Abijaude que deu as boas vindas em nome da Ala Feminina da ARLS Acácia do Sul. Tivemos como Mestre de Cerimônias, o Irmão Ubaldo Santos, Grande Orador da GLEB. Ao meio dia foi servido um delicioso churrasco sob o comando do amigo e colaborador Osvaldo, proprietário do Taboas Bar. No tocante a Solidariedade, contamos com a doação de duzentos e sessenta quilos de alimentos, que ficaram com a ARLS Acácia do Sul, anfitriã do evento, que serão transformados em cestas básicas. 
Sagraram-se campeões: no Futebol Society, a ARLS Atalaia Sertaneja do Oriente de Caculé (Tetra Campeão), no Terno Vermelho, os Irmãos Edmundo Ferreira dos Santos e Edson Galo, membros da ARLS Filhos da Acácia do Oriente de Coaraci, no Dominó os Irmãos José Wilson e Laranjeiras, membros da ARLS Acácia do Sul do Oriente de Itajuípe, na prova de Tiro, o Irmão Ubirajara, membro da ARLS Areópago Itabunense do Oriente de Itabuna e na prova de Dardo os Irmãos Hamurabe Batista Flores e Erivaldo Araújo (Arataca), membros da ARLS Filhos da Acácia do Oriente de Coaraci. 
Durante o evento as atividades de salão foram comandadas pela Cunhada Nilda Argôlo Araújo. Onde tivemos a apresentação do Jogral em homenagem ao escritor Adonias Filho, apresentado pelas Cunhadas Amélia Abijaude, Maria da Luz, Luciene Guimarães e Celeste Afonso, e em homenagem ao centenário de Vinícius de Moraes, tivemos o Horóscopo de autoria do mesmo, apresentado pelas Cunhadas, Amélia Abijaude, Maria da Luz, Luciene Guimarães, Celeste Afonso e Elza Weyl. Logo em seguida foi apresentado o Balé da Paz de Talita Paiva da cidade de Itajuípe. Houve sorteios de Brindes doados por vários Irmãos e Cunhadas durante o evento e um Bingo entre as Cunhadas, com três prêmios: 1º premio doado pelo Irmão Valdeck Barreto Nogueira (COMAC- Coaraci), 2º prêmio doado pelo Irmão Ubaldo Santos e o 3º prêmio, doado pelo Sereníssimo Grão Mestre Jair Tércio Cunha Costa. O Evento foi animado pelo cantor Sérgio Lessa da cidade de Ilhéus. 
Agradecemos aos nossos patrocinadores, colaboradores e a todos que nos prestigiaram com suas presenças.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ORIENTE DE ITABUNA

Loja maçônica Areópago doa alimentos
em desabrigados de Itabuna


O espirito solidário continua mobilizando  os segmentos da sociedade grapiúna que, em grupos ou individualmente, correm a todo instante à Central de Defesa Civil, no térreo do Espaço Cultural Josué Brandão, no bairro com Conceição, para entregar suas doações de alimentos, roupas, etc. Neste domingo, logo pela manhã, um caminhão-baú foi utilizado pela Loja maçônica Areópago Itabunense para a entrega de mais de 2 mil quilos de alimentos à Comissão Municipal de Defesa Civil.
De acordo como o venerável da Loja Areópago Itabunense, o empresário proprietário da Frigobom Paulo Dantas (foto), os mantimentos foram arrecadados entre os mais de 150 irmãos da Loja maçônica que logo após as notícias divulgadas nos meios de comunicação sobre as consequências das chuvas em Itabuna, se mobilizaram para as doações. O venerável declarou que até terça-feira (03/11) foram entregues mais de 3.200 fraldas, além de mais alimentos. Nos fardos de 50 kg no domingo estavam arroz, farinha de milho e de mandioca.
Segundo explicou o venerável, o auxílio fraterno aos necessitados é uma das razões de ser da própria existência da Maçonaria. “Portanto, não poderíamos agir diferente diante da situação de calamidade em que se encontram tantas famílias vitimadas pelas chuvas em Itabuna. Este é um momento de unir forças para amenizar, ainda que paliativamente, um pouco deste sofrimento”, argumentou Paulo Dantas.

URUÇUCA

Grão Mestre Jair Tércio prestigia
iniciação de novos maçons em Uruçuca



A Loja Maçônica Obreiros da Regeneração abriu seu palácio para receber seis novos membros no último sábado (23/11). Pela primeira em Uruçuca - em mais de 60 anos de história Maçônica -, a Cerimônia de Iniciação fora conduzida pelo sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), Jair Tércio Cunha Costa. A festividade ainda contou com as presenças de autoridades maçônicas regionais como Coaraci, Itajuípe, Ilhéus, Itabuna e Camacan.
Logo em seguida, o Clube da Fraternidade Dr. João Nascimento recebeu a Sociedade Obreira no Salão Nobre de Festividade Pedro Alves para um belíssimo jantar dançante. Na oportunidade o sereníssimo Jair Tércio (foto) elogiou a Loja e disse: “que estava muito emocionado com a presença maciça das cunhadas”. “A Loja está forte e de parabéns por essas iniciações”, declarou o Grão Mestre da GLEB.
Para o Venerável da Loja nº 26, Almir Sobral, quem ganha com as novas aquisições é, sem sombra de dúvidas, a maçonaria. “Sejam bem-vindos”. Ele ainda agradeceu o empenho de todos e convocou para o trabalho. “Temos muito trabalho pela frente e espero contar com todos”. Os novos iniciados são: Alano Sena Gomes, José Joaquim Argolo, Murilo Novais, Diogo Gomes, Fred Henking e Luciano Pereira. 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FESTA DA INDEPENDÊNCIA

Lojas Maçônica de Itabuna participam do 7 de Setembro


Nem as fortes chuvas que caíram torrencialmente durante toda manhã do domingo de 7 de setembro, arrefeceram o sentimento de patriotismo que movem os maçons, especialmente os maçons itabunense, que foram a avenida do cinquentenário para participar da festa dos 171 anos de independência do Brasil.


As três Lojas Maçônicas do Oriente de Itabuna: Areópago Itabunense e Acácia Grapíuna, jurisdicionadas a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB) e a 28 de Julho, jurisdicionada ao Grande Oriente da Bahia/Brasil (GOEB), como dever cívico que as regem participaram do desfile de 7 de Setembro. 

Além das três Lojas também participaram do momento cívico a ordem Demolay, Filhas de Jó e o Clube da Fraternidade, entidades paramaçônicas que agregam os filhos, filhas e esposas de maçons, respectivamente.

TEMPO DE ESTUDOS

Lições que a História da 
Maçonaria nos revela

A Maçonaria é uma escola, sua presença no cenário da civilização humana, perde-se na bruna do passado.
Conduzindo-se desde suas origens, como inimiga de preconceitos, desigualdades, privilégios e discriminações, a Maçonaria sempre foi contrária a tudo que se oponha ao pleno exercício dos direitos fundamentais do homem. Fiel aos seus princípios considera um homem igual ao outro em direitos não fazendo distinção entre eles, seja de origem, raça, credo, nacionalidade ou outra qualquer natureza, deixando, assim, bem claro seu caráter marcadamente democrático e sua vocação universalista.
Essa instituição milenar, universal, de base filosófica, que trabalha pelo advento da justiça, da solidariedade e da paz entre os homens, segundo opinião de pesquisadores, já percorreu dois períodos históricos e encontra-se em um terceiro ou atual – A Maçonaria Especulativa.
A Maçonaria Especulativa, Atual ou Moderna que evoluiu a partir das antigas corporações medievais de ofício – mestres pedreiros -, começou a partir do século XVIII, tendo como marco divisor de água a fundação da Grande Loja de Londres, 24 de junho de 1717, portanto, há 294 anos.
Não resta dúvida que ela nos tem oferecido histórias magníficas no decorrer dos séculos.
 Em nosso País, sua história é rica e apesar de não ser devidamente ensinada nas escolas, está ai a revelar que mesmo antes de sua instalação regular e oficial no Brasil, como Obediência maçônica em 17 de junho de 1882 (Fundação do Grande Oriente do Brasil), a Maçonaria já trabalhava, incansavelmente, pelo ideal da independência, através de poucos brasileiros iniciados na Europa que retornavam após terem concluído seus estudos.  Independência era a meta principal daqueles que fundaram o Grande Oriente do Brasil. 
Quem de sã consciência poderá desconhecer que a Maçonaria ao longo dos seus 189 anos de existência como Obediência, no Brasil, tenha exercido grande influência nos momentos e fatos mais marcantes de nossa história? 
Saibam senhores (as), os maçons brasileiros têm a honra de afirmar: foi a Maçonaria de nosso País a primeira corporação que tomou a iniciativa da Independência do Brasil e tomou todas as providências ao seu alcance, por meio de seus membros, para ser levada a efeito em todas as províncias.
O primeiro passo oficial em busca do objetivo foi o “Fico”, (ocorrido em 09/01/1822) o que representou uma desobediência aos decretos 124 e 125, emanados da Corte Portuguesa que exigia o retorno imediato do Príncipe D. Pedro a Portugal, o que se acontecesse, praticamente retornava o Brasil a condição de colônia, desfazendo-se assim a união brasílico-lusa, o que vinha de encontro aos anseios do nosso povo. 
   Maçons ilustres como José Joaquim da Rocha, José Clemente Pereira, frei Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio, José Bonifacio de Andrada e Silva, Joaquim Gonçalves Ledo, Domingos Alves Brandão Muniz Barreto, José Mariano de Azevedo Cunha, Antonio Carlos Nóbrega, Domingos Alves Branco, Januário da Cunha Barbosa, dentre outros.
Quem não reconhece a participação decisiva de membros da Ordem maçônica no movimento revolucionário, de caráter nacionalista – A Revolução Pernambucana de 1817, - liderada por Domingos José Martins e outros?
Como negar que além da Independência do Brasil, a Abolição da Escravatura e a Proclamação da Republica, são exemplos irrefutáveis de grandes vitórias que marcam a presença da Maçonaria em três importantes períodos de nossa história: Colonial, Monárquico e Republicano?
Quão bom ver maçons de Itabuna liderando ações, estimulando pessoas a criarem instituições, a engajarem-se em movimentos visando o desenvolvimento da região?  
Avante irmãos! O mais sério problema do País repousa na educação e na cultura. Com o fanal da Maçonaria Universal, convictos de nossos princípios, lutemos quanto pudermos, para nobilitar o destino do gênero humano e conferir à Terra a platônica musicalidade perdida. Combatamos o bom combate, cuja vitória só pode conduzir à fraternização dos homens.    


Por Antônio da Silva Costa

M.•. M.•. Gr.•. 33 Oficina Integrada de Graus Superiores São José – Loja Maçônica 28 de Julho – Itabuna – Bahia. Secretário de Planejamento do Grande Oriente Estadual da Bahia (GOEB). Itabuna – Bahia.

TEMPO DE ESTUDOS

Equinócio de Outubro

Mais uma vez a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia se reúne em Assembleia Geral Ordinária para celebrar o equinócio de outono em nosso hemisfério que corresponde ao equinócio da primavera no hemisfério norte.
A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa “noites iguais”, ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo, ou seja, durante os equinócios o dia e a noite tem igualmente 12 horas de duração. 
Equinócio é um fenômeno astrológico definido como o instante em que o Sol em sua órbita aparente (como vista da terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste) em sua marcha do sul para o norte e do norte para o sul. Mais precisamente é o ponto em que a eclíptica cruza o equador celeste. Caracteriza-se pela distribuição igual da luz solar nos dois hemisférios, pois é quando os raios solares incidem perpendicularmente sobre eles e diretamente sobre o equador. Isto ocorre duas vezes por ano. Numa dessas vezes, a órbita aparente do sol corta a linha do equador do sul para o norte no dia 20 de março, o que aconteceu às 08hs02min (horário de Brasilia) de quarta-feira passada. Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o inicio da primavera no hemisfério norte como na Europa, Estados Unidos e do outono no hemisfério sul como no Brasil, Argentina, Austrália, Nova Zelândia.
Mas por que celebramos os equinócios e os solstícios e quais suas relações com a maçonaria?
O homem primitivo distinguia a diferença entre duas épocas: uma de frio e outra de calor que eram atribuídas a ação do sol. Graças a isso surgiram os cultos solares, sendo o Sol proclamado fonte da vida, com influencia marcante sobre todas as religiões e crenças da época, pois o Sol na sua trajetória aparente determina a mudança das estações climáticas, nos equinócios e nos solstícios, quando a natureza passa por formidáveis transformações. Por este fato as religiões de então consideravam os dias de equinócios e solstícios como dias mágicos em virtude das transformações da natureza nestes dias. 
E assim os antigos povos realizavam rituais a cada mudança de ciclo da natureza sempre com um grande significado esotérico e místico, pois acreditavam em bênçãos divinas que decorriam principalmente do Equinócio de Outono, quando depositavam as maiores esperanças na concretização dos mais puros desejos para o homem, as bênçãos do equilíbrio, da equidade e da justiça. 
Nossos precursores, os membros das organizações de ofício, também realizavam essas celebrações, as quais chegaram à maçonaria operativa, e desde a instituição da maçonaria especulativa, os maçons continuaram a celebrar as festas equinociais e as solsticiais, reconhecendo o simbolismo e misticismo delas. 
Diversas são as relações do equinócio de outono. Segundo a astrologia o ano realmente começa quando o sol, na sua trajetória anual, encontra-se no grau zero de Áries. É o equinócio de outono no Hemisfério Sul (Brasil), e de primavera no Hemisfério Norte, 21 de março.
Segundo o cristianismo todo o calendário cristão baseia-se no equinócio. A Páscoa, por exemplo, ocorrerá no 1º domingo de lua cheia após o equinócio de outono (Brasil), nunca devendo ser antes do dia 22 de março e nunca após o dia 25 de abril.
A tradição diz que o Ano Maçônico no hemisfério sul inicia-se no equinócio de outono que hoje celebramos, mais precisamente no dia 21 de março, quando o Sol ingressando no primeiro signo do Zodíaco, Áries, inicia um novo ciclo e que a Abóboda Estelada do teto da Loja, representa o céu durante o equinócio da primavera no hemisfério norte no dia 21 de março. 
Todos nós já ouvimos falar de Verdadeira Luz-VL- época em que começa a contar a era maçônica. Mas como definir a data da VL? Para tanto a maçonaria adotou o calendário do Rito Adonhiramita que se inicia no dia 21 de março, equinócio da primavera no hemisfério norte, juntando 4.000 anos aos da EV. Na elaboração das pranchas é costume constar a data da EV e ainda, se, se, desejar, a data da VL, que se obtem acrescentando 4.000 ao ano do calendário Gregoriano que desejamos. Por exemplo, hoje são 23 de março de 2013 da EV e 6013 da VL.
Muito ainda poder-se-ia dizer sobre este fenômeno astrológico que para nós maçons contem relevantes ensinamentos esotéricos. Aos irmãos que desejarem conhecer mais sobre as festas da maçonaria, existe vasta literatura escrita por respeitáveis maçonólogos. Esperamos, no entanto, que com estas poucas informações possamos perceber as inter-relações e influencia dos corpos celestes sobre a vida em geral e o comportamento dos homens em particular e, saibamos entender por que a GLEB, ou seja, a maçonaria celebra e comemora, anualmente, os equinócios e os solstícios.
E, por fim, que consigamos, todos nós, inspirados no significado e simbolismo do equinócio de outono, demonstrar por palavras e pelo exemplo, que a Maçonaria e os Maçons no mundo de hoje, estejam onde estiverem, sejam quais forem as condições ou situações, continuem sendo, como sempre foram, instrumentos de paz, de equilíbrio, de tolerância, de libertação e principalmente de transformação social.


Por Ubaldo Santos

M\Gr\Orador – Grande Loja Maçônica do estado da Bahia (GLEB)

REFLEXÃO MAÇÔNICA

M.•.M.•.


Em momento pretérito, nessa coluna, analisamos, ainda que de passagem, o Grau de Companheiro-Maçom e suas vicissitudes, e naquela oportunidade fora feita uma analogia entre os ciclos da vida: nascimento, vida e morte ou a divisão em fases: infantil, adulto e criança e a Maçonaria Simbólica, que significa um ciclo iniciático, dividido em três etapas ou graus: aprendiz, companheiro e mestre.
Retornamos ao tema, só que desta feita para discorremos sobre o grau de Mestre-Maçom. 
Se o grau 1 de Aprendiz-Maçom simboliza o nascimento, quando o profano-candidato que se encontra nas trevas recebe, enfim, a luz da Maçonaria; o Grau de Companheiro simboliza a vida, a fase madura, entre o nascimento e a morte. E por último, mas não mais ou menor importante, o Grau 3 de Mestre-Maçom, que simboliza a morte e todos os ensinamentos que ela envolve.
De acordo com Jorge Adoum, o Mestre já passou pelas três iniciações e sofreu suas respectivas provas, chegando a compreender, a saber, e a sentir.
O Grau de Mestre, portanto, trata-se do terceiro e último Grau do Simbolismo. Para muitos irmãos, principalmente para os adeptos dos três Graus, é o coroamento final do aprendizado maçônico. Nas Potências ou Obediências Simbólicas é o Grau em que é concedida ao Iniciado a plenitude dos direitos maçônicos e obviamente a contrapartida dos deveres maçônicos. O Grau 3 é muito esotérico e é dedicado inteiramente ao espirito.
No simbolismo maçônico, o Grau de Mestre representa o “Outono da vida”, estação em que o Sol termina seu curso e morre para renasce: é a época em que o homem recolhe os frutos de seu trabalho e de seus estudos. É o emblema que indica a compreensão das lições de Moral que a vida ensina e a experiência que se alcança.
O Mestre deve ser um todo harmonioso. É a meta que deve procurar todo Maçom. É o mérito do Iniciado de ter atingido este desenvolvimento que o constitui dentro da verdade como um ser intelectual.
O Terceiro Grau maçônico: O Grau de Mestre é o complemento necessário dos dois primeiros. Se não existisse, a cumeeira do edifício faltaria e a Maçonaria Especulativa não seria outra coisa senão uma irrisória caricatura da Maçonaria Operativa.
O mestrado conduz a novas sínteses. O aprendiz dedicou-se ao trabalho material do desbaste da “pedra bruta”. O Companheiro ao trabalho intelectual que implica na realização da “Pedra Cúbica”. Ao Mestre não pode ser atribuído senão o valor espiritual. A sua missão é derramar luz e reunir o que está esparso.
O Mestrado não é um dom. É uma conquista. É a vitória do homem sobre si mesmo. O Mestre deve se esforçar por enxotar o velho homem, isto é, por eliminar paciente, mas definitivamente, todos os erros, as antíteses, as contradições de costumes e usos de nossa civilização, a fim de edificar sobre um terreno novo o ser superior que o colocará em comunicação com as regiões de igual natureza.
O Mestre não deve esquecer que, em sua ascensão para a espiritualidade o pensamento é uma força soberana, guiada com bom-senso e lógico. Convém ter sempre no espirito a meta de atingir e concentrar os seus desejos, os seus, os seus pensamentos e os seus atos para um mesmo ponto de vista dirigido com amor para uma ordem de coisas, mais perfeita, para as múltiplas definições do Bem, do Belo e do Verdadeiro.
O Mestre Maçom deve celebrar o companheirismo que amálgama os Irmãos pelo esquadro e pelo compasso, animados não somente pelos feitos dos nossos antepassados, mas também, pela vontade de superar obstáculos de hoje e do porvir.
Ser Mestre significa ser Mestre de si mesmo, trabalhar com inteligência e força de vontade em si mesmo, no seu próprio aperfeiçoamento, tendo sempre em mente o fato de que nada mais somos do que simples aprendizes, mesmo que nos denominemos Mestres.
Ser Mestre é aceitar que não nos pertencemos, mas à coletividade e que por isso mesmo sua inteligência e sua vontade devem estar sempre a serviço dessa coletividade.
Ser Mestre é acender luzes pelo caminho por que passa luzes de amizade e sabedoria, de bondade e justiça, de harmonia e compreensão, de solidariedade e fraternidade.
Ser Mestre é não se considerar juiz dos defeitos e erros dos outros, mas saber compreender e perdoar.
Ser Mestre é saber aceitar um conselho, para ser ajudado.
Ser Mestre é retribuir com ternura aos que o odeiam.
Ser Mestre é ser perfeito nas mínimas realizações.
Quer seja no Grau de Aprendiz, de Companheiro ou de Mestre, o que se espera do Maçom, é que ele esteja apto e propício a aprender as vicissitudes de cada uma dessas etapas. Além disso, que tenha em mente que é um eterno aprendiz e que tem fortes deveres e obrigações com a Ordem e com a sociedade.

Referências: 1- http://maconariasociedadesecreta.blogspot.com.br
2- Maçonaria – 30 Lições de Mestre. Raimundo, D’Elia Júnior. Editora Madras.


Por Vercil Rodrigues

Editor-fundador do site e jornal O Compasso e Membro da A.•. R.•.  L.•. S.•. Areópago Itabunense. Itabuna – Bahia.

FRASE MAÇÔNICA

Ser Maçom, o que isso significa?

”Um Maçom autorrealizado não o é, senão porque, quando pronto para realizar o devido, a partir de si mesmo, muito antes de renascer entre os nascidos, primou por saber absolutamente tudo acerca de seu centro e da periferia na qual está envolvido; primou também por perceber que o que disser, para ser compreendido, deverá ser desprendido um esforço, a ponto do desmedido, por parte de quem o ouve; e que este, em tal processo, pode tomar postura de um encaminhado ou de um descaminhado, e tudo que equivalha.”

Por Jair Tércio Cunha Costa

Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB).

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

MAÇONARIA NA BAHIA

Dia Estadual de Celebração das Ações Maçônicas na Bahia


Em sessão especial no dia 10/01, na Assembleia Legislativa da Bahia, no Or.·. de Salvador foi  proposto pelo Deputado Bira Coroa (PT) um projeto inédito no Brasil, o de transformar o 26 de setembro em Dia Estadual de Celebração das Ações Maçônicas na Bahia. A data foi escolhida por se tratar do nascimento um dos mais valorosos maçons baiano Cipriano Barata, que também foi médico e politico que lutou em prol da Independência do Brasil.






sexta-feira, 4 de outubro de 2013

GOBA – GRANDE ORIENTE DA BAHIA – COMAB

Convite Palestra Pública - Reforma Política‏


Meus Caros Irmãos:

O Brasil viveu momentos especiais nos dois últimos meses, quando a sociedade foi às ruas reclamar por mudanças.
Como consequência, assistimos a quebra de alguns paradigmas na esfera política, quando, por exemplo, o Congresso Nacional se apressou em aprovar medidas que estavam engavetadas há muitos anos, como forma de atenuar as manifestações.
  Entretanto, a sociedade exige muito mais. E umas das mudanças reinvidicadas é a REFORMA POLÍTICA.
  Mas, e nós Maçons, o que queremos?
Se a proposta de reforma política fosse submetida hoje a uma consulta popular, qual seria a nossa posição?
Escolheríamos, por exemplo, financiamento privado (com é hoje) ou público para as campanhas políticas? Ou ambos?
E quanto à forma de representatividade, escolheríamos o sistema proporcional (o atual) ou o sistema distrital?
É melhor a forma de governo presidencialista (como é hoje) ou parlamentarista? Ou mista?
  Para dirimir estas e outras dúvidas sobre reforma política, a ARLS ESTRELA DA PAZ estará promovendo uma Palestra Pública, com o Irmão Humberto Lopes Cedraz, quando estes temas serão debatidos.
  Não deixe de comparecer e levar seus amigos e familiares. Será no próximo dia 09 de outubro (quarta-feira), na Rua Aderbal Miranda, 1235 - Capuchinhos - Feira de Santana - Bahia.
 Fraternalmente,

Gilberto Lima da Silva
Grão-Mestre do GOBA
Grande Oriente da Bahia - COMAB

terça-feira, 24 de setembro de 2013

MAÇONARIA EM ITABUNA

“Para melhor conhecer o presente 
não podemos afastar o 
passado de nossa memória”.


Nascimento


Impossível entender a chegada da Maçonaria em ITABUNA sem antes obter algumas informações ao Grande Oriente do Brasil – GOB, Primeira Obediência Maçônica regular do País, que teve como primeiro Grão Mestre Geral José Bonifácio de Andrada e Silva e como segundo, o Príncipe Regente depois Imperador D. Pedro I.
A partir de três Lojas Maçônicas – a Comércio e Artes, a Esperança de Niterói e União e Tranqüilidade, que lhe deram sustentação inicial, nasce no Rio de Janeiro em 17 de junho de 1822, o Grande Oriente do Brasil, tendo como meta específica a Independência do Brasil.
Referindo-se a este acontecimento, com muita propriedade o maçom, médico e historiador José Castellani em seu livro História do Grande Oriente do Brasil, assim se expressou: “A partir deste evento, a Maçonaria Brasileira deixa de ser um grupo heterogêneo de Lojas, para se transformar em mais uma célula do Sistema Obediencial, o qual empolgava a toda a Maçonaria Mundial”. Por esta citação fica bem claro que mesmo antes do Grande Oriente do Brasil já existiam Lojas maçônicas funcionando no País, como por exemplo, a Loja Reunião filiada ao Oriente da Ilha de França, (hoje pertencente a Grã-Bretanha); ligadas ao Grande Oriente Lusitano as Lojas Constância, Filantropias e Reunião que juntas serviram de centro comum para todos os maçons existentes no Rio de Janeiro, dentre outras.
Quando de sua criação, a Alta Administração (Grande Loja) do GOB, foi a seguinte:

Grão-Mestre: José Bonifácio de Andrada e Silva;
Delegado do Grão-Mestre: Marechal Joaquim de Oliveira Alvarez;
1º Grande Vigilante: Joaquim Gonçalves Ledo;
2º Grande Vigilante: Capitão João Mendes Viana;
Grande Orador: Cônego Januário da Cunha Barbosa;
Grande Secretário: Capitão Manoel José de Oliveira;
Grande Chanceler: Francisco das Chagas Ribeiro:
Promotor Fiscal: Coronel Francisco Luiz Pereira da Nóbrega;
Grande Cobridor: João da Rocha;
Grande Experto: Joaquim José de Carvalho.

Em 18 de dezembro de 1891, o Marechal Deodoro da Fonseca renunciou ao cargo de Grão Mestre Geral do GOB e foi substituído pelo seu Adjunto o Ministro Antonio Joaquim de Macedo Soares que dentre outras providências, promulgou a Constituição de 1892, a qual previa a criação de Grandes Lojas estaduais federadas ao Grande Oriente do Brasil, ficando assim evidente que o termo Grande Loja foi introduzido no Brasil pelo GOB.
As primeiras Grandes Lojas Estaduais Federadas ao GOB foram as de São Paulo criada em 14 de maio de 1892, e a da Bahia em 07 de março, através do Decreto GOB nº 101 do mesmo ano.  Esta Grande Loja do Estado (GLEB) foi instalada a 14 de maio de 1893 e extinta a 06 de agosto de 1900, diante de dissidências das Lojas baianas, separando-se do GOB.
Apesar de possuir doutrina moral e ética consistente o GOB é constituído por pessoas movidas por interesses político-pessoais e/ou de grupos, orgulho, vaidades, ambições de poder e paixões próprias do ser humano, daí porque, no decorrer dos seus quase 191 anos de existência tem experimentado dificuldades, dissidências, crises internas com grandes conseqüências para a Maçonaria Brasileira, mas o GOB permaneceu, permanece e haverá sempre de permanecer firme e altaneiro na luta pelos ideais da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Trataremos neste primeiro momento de uma maneira simples, identificar, mostrar a seqüência dos fatos, os caminhos percorridos até a chegada em Itabuna.

Por Antônio da Silva Costa

M.•. M.•. Gr.•. 33 Oficina Integrada de Graus Superiores São José – Loja Maçônica 28 de Julho – Itabuna – Bahia. Secretário de Planejamento do Grande Oriente Estadual da Bahia. Itabuna – Bahia.

ARTIGO MAÇÔNICO

Maçonaria um ninho de líderes 


Aquele que Maçom não descobre os segredos da Maçonaria de nada ficará sabendo!,... jamais será Maçom!,... jamais estará LIVRE!,... jamais ficará LÍDER!
Os segredos Maçônicos sempre haverão onde existir um maçom em busca de seu próprio aperfeiçoamento, de seu destino, de seu renascimento, por fim do seu “EU” e de sua espiritualidade.
 Enquanto eu me desconhecer andarei em trevas e a cada esquina que tenho dobrar se transformará em um imenso mistério; à medida que me descubro, que me estudo, que me observar, que me moldar, que me desbastar, saberei o que me esperará após o cruzar de quaisquer encruzilhadas (lá haverá LUZ! / vida!). 
O eterno desbastar da pedra bruta e o penetrar em si mesmo, a expertise da vida, um melhor entendimento do seu próximo, nos transforma em profundos conhecedores do comportamento humano e do bem conduzir socialmente o próprio caminhar.
Dito e entendido isto, regra é, que a cada passo dado e cada degrau subido, cada nova descoberta, cada segredo revelado, se constrói um LÍDER.
A construção de lideres é uma constante e esse é o papel que se espera no desvendar dos segredos que cada um de nos se permite descobrir (“EU”); uma loja tem entre seus irmãos potencialidades que lhes permitem estarem aptos a cobrir qualquer irmão que esteja ausente e a assumir a liderança ha qualquer tempo. Somos todos aprendizes!,... somos todos lideres!
Nossa aptidão é do tamanho do nosso segredo!
"Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação, porque seu caráter é o que você realmente é, enquanto a reputação é apenas o que os outros pensam que você é". (John Wooden)

Por Leonardo Garcia Diniz.

Membro da Aug.•. e Resp.•. Loj.•. Simb.•.Vigilância e Resistência N° 70. Ilhéus – Bahia.

REFLEXÃO MAÇÔNICA

Lojas Maçônicas mudam seus dirigentes


No mundo que chamamos de profano, periodicamente, se mudam prefeitos, vereadores, e outros administradores. Também as Lojas maçônicas, de dois em dois anos, mudam seus dirigentes, porem com uma grande diferença: neste caso, o substituído não declara ter deixado a Loja sem problemas, com muito dinheiro em caixa e com tudo resolvido, e o que entra não diz que recebeu a Loja desorganizada, sem recursos e com muitos problemas. É que na maçonaria essas trocas são feitas de maneira fraterna, dentro da mais perfeita harmonia, sem lutas nem discórdias. Outro detalhe é que as posses se verificam entre junho e julho, logo após o solstício de inverno, (Brasil), fenômeno astrológico de conteúdo esotérico muito forte para os maçons. 
Até o final deste mês de julho todas as 173 Lojas jurisdicionadas a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, GLEB, congregando cerca de 7.000 maçons, terão suas diretorias renovadas, despertando nas comunidades, onde atuam, as mais diversas expectativas, principalmente ante as manifestações sociais que proliferam no país. Manifestações estas que não passaram despercebidas da maçonaria baiana, tanto que a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, através do Sereníssimo Grão-Mestre Jair Tércio Cunha Costa, encaminhou a todas as jurisdicionadas um documento, SOBRE A NOVA ONDA DE BEM QUE NOS INVADE, onde analisa as relações e deveres do Estado para com a sociedade, destacando: “O Estado pode e deve ser generoso, sem ter que gastar o que tem, ou o que não possa ser tão logo reposto, considerando as suas demandas; deve promover o trabalho para todos sem favorecer ao cansaço, ou até mesmo o padecimento; deve ter ambição sem ser corrupto; deve ser autoritário sem ser arrogante; e deve ser rigoroso sem ser violento. Parece paradoxal, mas o Estado tende a não outorgar direitos, e sim impor deveres. No entanto, o Estado que importa é aquele governado pela vontade do dos seus governados; caso não, ele arruinar-se-á mais ainda, caso não tenha uma oposição à altura; e diz ainda “... nós, os maçons, devemos bradar, e bradaremos: abaixo a já tão conhecida, absurda e deveras repudiada PEC-37, bem como todo o retrocesso que dela possa advir”, (felizmente já arquivada pelo Congresso Nacional) e mais “devemos registrar, e registremos, que corroboramos, ativa e pacificamente, com as inevitáveis, bem-vindas e saudáveis manifestações sociais que, então, como NOVA ONDA DE BEM, invade nosso País, tempo em que repudiamos, veementemente, a anarquia que tenta tirar o seu brilho. Onda esta formidável que precisa ser ouvida, por quem de dever, a ponto de ser entendida, em prol de nosso avanço rumo à tão buscada, merecida e necessária Equidade Social”.   
A Grande Loja também veiculou em diversos pontos da cidade de Salvador em outdoor a seguinte mensagem: “A GLEB SOLIDARIZA-SE COM O MOVIMENTO SOCIAL PACIFICO ATUAL POR UM BRASIL MELHOR”. Subscreveu ainda a Carta da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, CMSB, divulgada no dia 9 deste mês, e elaborada pelas 27 Grandes Lojas Maçônicas do Brasil, em Assembleia realizada em Campo Grande - MS, onde, entre outros pontos, exige “...imediata Reforma Política e imprescindíveis ações na área de Saúde, Educação e Segurança Públicas, e exorta a todos os maçons brasileiros para que não se omitam e participem, efetivamente, deste decisivo momento legítimo de exercício de cidadania, cumprindo sua função de verdadeiro construtor social”.
Aqui em nossa região com a posse da diretoria da Loja Maçônica Acácia do Sul, em Itajuipe, no dia 20 de julho, o PALOMAS tem as diretorias de suas 11 componentes empossadas e dispostas a um novo ciclo de encontros para discussão de temas de interesse não só da maçonaria como também das comunidades, procurando enquadrar-se nas vozes das ruas e nos apelos do Grão-Mestre.

Por Irm.•.Ubaldo Santos

Membro da Loja Romã do Progresso nº 34- Buerarema e Grande Orador da GLEB. Itabuna – Bahia.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

ORIENTE DE ITABUNA

Lojas Maçônica de Itabuna participam do 7 de Setembro






As três Lojas Maçônicas do Oriente de Itabuna: Areópago Itabunense e Acácia Grapíuna, jurisdicionadas a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB) e a 28 de Julho, jurisdicionada ao Grande Oriente da Bahia/Brasil (GOEB), como dever cívico que as regem participaram na manhã de domingo (07/09) do desfile de 7 de Setembro. 
Além das três Lojas também participaram do momento cívico a ordem Demolay, Filhas de Jó e o Clube da Fraternidade, entidades paramaçônicas que agregam os filhos, filhas e esposas de maçons, respectivamente.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PALAVRA DO GRÃO MESTRE


SER MACOM,
O QUE ISSO SIGNIFICA?

Um Maçom autorrealizado não o é, senão porque,
quando pronto para realizar o devido, a partir de si mesmo,
muito antes de renascer entre os nascidos,
primou por saber absolutamente tudo
acerca de seu centro e da periferia na qual está envolvido;
primou também por perceber que o que disser,
para ser compreendido,
deverá ser desprendido um esforço, a ponto do desmedido,
por parte de quem o ouve;
e que este, em tal processo, pode tomar postura
de um encaminhado ou de um descaminhado,
e tudo que equivalha.

Meus queridos irmãos! Permitam-me comunicar-lhes, nesta oportunidade em que comemoramos o Dia dos Maçons, algumas reflexões acerca do que implica Ser Maçom, numa abordagem, que me parece simples, mas não simplória, pois não é sem razão que a cultura maçônica nos exorta saber falar, a ponto de dizer com clara sabedoria àqueles que lhe são ditos maiores; com significativa prudência àqueles que lhe são ditos iguais; com honesta sinceridade àqueles que lhe são ditos amigos; com íntima delicadeza àqueles que lhe são ditos pequenos; e com dedicada ternura àqueles que lhe são ditos afortunados.
Isso se dá porquanto, como Líder Maior de nossa Sublime Ordem, neste tempo, devo, senão demonstrar, expressar-me, acerca do fato do quanto um maçom deve ser um conselheiro implacável; um amigo sincero; e um irmão corajosamente franco; ele que é o resultado final de mais um Obreiro do Grande Construtor Universal, Deus, que primou por dançar com o seu silêncio, a ponto de perceber e apreciar, em si mesmo, o mundo da Ciência Interior, e neste momento celebrá-lo com seus semelhantes, bem como no meio no qual se insere, como se fosse a derradeira oportunidade.
Isto porque, é dele, o Maçom, auxiliar à humanidade, por exemplo, a adorar Deus, o Grande Arquiteto do Universo, a partir de si mesmo, como se O visse, pois ainda que ela não o veja, deve saber que Ele sempre a vê. E que tal Ente, Deus, é, no mínimo, um Ser Humano no estado Edifico. O nascimento dele é o recomeço para a humanidade. E para entender a sua originalidade deve-se entender como eram as coisas antes dele que, então, vive discorrendo, como nunca, sobre o sonho da eternidade.
Pois bem, em se tratando que falar de Ser Maçom é, inclusive, buscar saber abordar isso, de forma que possa bem compreendê-lo, por conseguinte, adquirir o direito de ir adiante, enfim, de avançar, de fato, então passemos às nossas reflexões, acerca do mesmo, segundo sua relação, por exemplo, para com a VERDADE - objeto maior de nossas buscas, senão vejamos:

É a reflexão, e somente ela, que nos ajuda a ir, de fato, adiant
1 Ser Maçom é buscar saber seguir a verdade, mas a partir de si mesmo, a ponto de não mais necessitar ser seguido por Ela.
2 Ser Maçom é buscar saber doar-se à verdade, a ponto de se perceber, senão complementado, complementando-se; integrando-se; enfim, tornando-se mais do que só unido ao Todo, tornando-se comum e comungado, portanto, Um e o Mesmo com Ele.
3 Ser Maçom é buscar saber imolar-se pela verdade, a ponto de não mais sofrer, senão somente o essencialmente necessário e o racionalmente justificado, considerando o todo do inevitável processo evolutivo.
4 Ser Maçom é buscar saber viver se elevando sobre o conhecido, enfim, sobre o simbólico, a ponto de ser encontrado pela verdade que lhe é interior, portanto que liberta.
O Ser Humano é uma trindade composta
de espírito, alma e corpo físico.
Nela, é a alma que pensa, que reflete,
enquanto o corpo físico só age.
5 Ser Maçom é buscar saber contemplar a verdade, a ponto de anular todas as formas que a distorçam, a partir de si mesmo.
6 Ser Maçom é buscar saber, a partir de si mesmo, reconhecer e saber dizer, de fato, acerca da única verdade digna do nome.
7 Ser Maçom é buscar saber se deixar ser encontrado pela verdade, ponto de poder consumar, em si mesmo, o protocolo entre o Ser Humano e Deus.
Ao refletir busca-se, em si mesmo, em sua universidade,
aquilo que não se sabia ter.
8 Ser Maçom é buscar saber se deixar ser encontrado pela verdade, a ponto de não mais manter e/ou ampliar a sua ignorância.
9 Ser Maçom é buscar saber observar e verificar, em si mesmo, acerca do fato de que só se tira da verdade o que nela se investe.
10 Ser Maçom é buscar saber caminhar pelo caminho da verdade, a ponto de não mais precisar caminhar pelo caminho mais longo, mais árduo e mais difícil.
A nossa reflexão deve ser suficiente para nos impedir de causar novos danos,
a ponto de, não raro, persuadir os outros a fazerem o mesmo.
11 Ser Maçom é buscar saber acerca da verdade, principalmente de si mesmo, ainda que, para tanto, tenha que mergulhar no seu próprio abismo, sem o direito de apavorar-se; andar no seu próprio deserto, sem o direito de extenuar-se; e subir a sua própria montanha, sem o direito de intimidar-se.
12 Ser Maçom é buscar saber não só acreditar nos seres humanos que buscam a verdade, mas também ser aquele que a encontrou, em si mesmo; e se pos a celebrá-la com seus semelhantes, de forma insuspeitável.
13 Ser Maçom é buscar saber mudar de direção e sentido de vida, a ponto de volver-se para dentro de si mesmo, com o fim de encontrar, ou ser encontrado, pela verdade interior, a ponto de libertar-se e viver libertando os seus semelhantes das trevas em que possivelmente se encontrem.
Ser reflexivo é ser cada vez mais intensamente
preventivo, previdente e provedor.
14 Ser Maçom é buscar saber, a partir de si mesmo, a importância da atenção plena, percepção inabalável e vigilância constante, considerando qual seja o desiderato da evolução.
15 Ser Maçom é buscar saber ser encontrado pela verdade que liberta, a ponto de viver assumindo todos os riscos e perigos de seu viver, mas de forma voluntária, consciente e ciente; até porque, tudo vive ascendendo do relativo para o Absoluto, mas somente na medida em que adquire, cada vez mais, no mínimo, vontade, consciência e ciência d'Ele, o Absoluto.
16 Ser Maçom é buscar saber deixar-se ser encontrado por aquela verdade que deve ser descoberta por nós mesmos; e não somente por aquela verdade que nos é revelada.
Quem reflete vive entre o objeto que busca e as diversas fontes
de conhecimentos, não só conhecidas e disponíveis, mas também possíveis.
17 Ser Maçom é buscar saber ser tão grande quanto a verdade; esta que faz com que todos nós nos sintamos grandes, a ponto de, no mínimo, nos motivar a nos tornarmos e mantermos maiores do que até então somos.
18 Ser Maçom é buscar saber criar as oportunidades, para ser encontrado pela verdade que liberta; e não somente esperar para ser encontrado por Ela; até porque, a evolução, além de inegável e inevitável, é autossustentável, pois se prova se praticando; contudo, pode e deve ser abreviada pelos Seres humanos, para os devidos fins.
19 Ser Maçom é buscar saber, a partir de si mesmo, facilitar o trabalho da Lei, ou melhor, da verdade, principalmente que liberta.
Quem reflete paciente, persistente e inteligentemente,
tão logo, se torna de acordo com a Lei, tal como Ela é.
20 Ser Maçom é buscar saber ser paciente, persistente e inteligente, o bastante, no caminho da verdade que liberta, mas pelo seu próprio caminhar voluntário, consciente e ciente.
21 Ser Maçom é buscar saber ser encontrado pela verdade que nos faz descobrir, em nós mesmos, o todo do fato de que não há um lugar para onde ir, pois Deus É e Está em todas as coisas; Deus É e Está em todas as partes; enfim, Deus É e Está em absolutamente tudo; portanto, É e Está também nele, Ser Humano.
22 Ser Maçom é buscar saber doar-se à única verdade digna deste nome, para se completar.
A reflexão não é tormento, mas sim busca.
23 Ser Maçom é buscar saber doar-se à verdade que liberta, a ponto de deixar que ela faça o resto, tempo em que se mantém testemunha de tal realização.
24 Ser Maçom é buscar saber dizer sempre a verdade; até porque, Ser Humano algum merece castigo eterno; Ser Humano algum merece o abandono; enfim, Ser Humano algum merece o pior.
25 Ser Maçom é buscar saber buscar a verdade que liberta, em si mesmo, como quem busca encontrar o maior dos tesouros, pois que é o que oferece riquezas crescentes.
A reflexão, caso focada, no mínimo, nos faz tender à correção.
26 Ser Maçom é buscar saber, o bastante, sobre a verdade como um todo; bem como sempre dizê-la, mas de forma original, simples e gentil; custe o que custar.
27 Ser Maçom é buscar saber descobrir, em si mesmo, acerca da verdade que só muda e reforma o Ser Humano; também da verdade que o transforma; e ainda da verdade que é a própria liberdade; até porque, a distância é uma ilusão.
28 Ser Maçom é buscar saber, em si mesmo, verificar qual a verdade que, de fato, liberta, bem como saber encontrá-la, a partir de si mesmo, para os devidos fins.
Quem reflete tende a encontrar o Universal do que busca.
29 Ser Maçom é buscar saber afastar-se da mentira, a ponto de aproximar-se da verdade o bastante, para os devidos fins.
30 Ser Maçom é buscar saber ser genuinamente digno, mas por saber reconhecer e dizer acerca da verdade, a partir de si mesmo, a ponto de poder colocar as coisas em perspectiva, em grau cada vez mais significativo.
31 Ser Maçom é buscar saber procurar a verdade que liberta e duvidar dos que dizem tê-la encontrado, mas segundo utiliza sua paciência, persistência e inteligência para imitá-lo em tal realização, e não para elogiá-lo ou criticá-lo em sua pregação.
Quem reflete contempla o que exalta o Altíssimo.
32 Ser Maçom é buscar saber acerca da verdade que sempre vem à tona, no Ser Humano; bem como de tudo fazer para que isso ocorra o mais rápido possível, em si mesmo.
33 Ser Maçom é buscar saber, em si mesmo, acerca daquela verdade que se conserva depois que dispensamos tudo aquilo que não mais importa.
34 Ser Maçom é buscar saber buscar a verdade, que é inegável, inevitável e autossustentável, a ponto de não mais perder, por não tê-La.
A reflexão não exige, pede, espontaneamente, por isso recebe intuitivamente.
35 Ser Maçom é buscar saber reconhecer, em si mesmo, acerca do fato de que a verdade vive sempre feliz em compensar o esforço daqueles que a buscam para achá-la.
36 Ser Maçom é buscar saber viver não só aspirando, mas, também, conspirando, insuspeitavelmente, pela sensibilização de todos nós, para descobrirmos a verdade que liberta, a partir de nós mesmos; portanto, agindo como Ela para com todos os seres humanos.
37 Ser Maçom é buscar saber o que é a verdade, bem como cumprir com o seu dever para com ela, indubitavelmente.
Somente a nossa reflexão nos traz atualizados perante o sistema meritocrático.
38 Ser Maçom é buscar saber só cultuar a verdade que liberta, para os devidos fins.
39 Ser Maçom é buscar saber viver despedaçando a mentira, a ponto de, tão logo, encontrar a verdade que liberta, para os devidos fins.
40 Ser Maçom é buscar saber desejar, por sentir a necessidade de melhorar-se, a ponto de encontrar verdades que lhe despertem a potência/latência, para fazê-lo encontrar aquela indispensável condição para não mais agir como um autômato.
Quem reflete busca saber separar a verdade da mentira;
a realidade da ilusão, para os devidos fins.
41 Ser Maçom é buscar saber motivar seus semelhantes, como se desdobram as asas de todo pássaro prostrado e o impulsiona a voar.
42 Ser Maçom é buscar saber cumprir com o dever moral de viver na verdade; com a verdade e pela verdade; portanto, da verdade, pois somente ela liberta.
43 Ser Maçom é buscar saber sentir, pensar e agir como a verdade que, além de inegável e inevitável, é autossustentável, pois se prova se praticando.
Quem quiser saber como está perante a meritocracia,
então verifique o que consegue se pondo em estado de reflexão.
44 Ser Maçom é buscar saber viver não mais desapontando a verdade, inclusive e principalmente de si mesmo, pois seu desiderato é o objeto da evolução.
45 Ser Maçom é buscar saber ser, cada vez mais, capaz de reconhecer, a partir de si mesmo, a diferença que existe entre a verdade e a mentira.
46 Ser Maçom é buscar saber aprender e sentir com a verdade; principalmente com a verdade que lhe é interior; até porque, Deus - A verdade Absoluta - é está em todas as coisas, portanto, está, também, no Ser Humano.
A reflexão é um específico exame;
e quem reflete atrai a verdadeira natureza dos objetos que se examina.
47 Ser Maçom é buscar saber colocar sua vida em dia com a verdade; pois ela não trai Ser Humano algum; contudo, além de cara, só ela sabe se fazer ser reconhecida.
48 Ser Maçom é buscar saber ter a verdade como nosso interesse maior e imediato; até porque, ela é conspícua por seu objetivo.
49 Ser Maçom é buscar saber, em si mesmo, acerca do fato de que a verdade é uma opção que não pode por nós ser evitada; é uma escolha que não pode ser, por nós, feita; contudo, ela como que nos força a ir ao seu encontro.
A reflexão nos faz discernir acerca do correto e do incorreto,
para os devidos fins.
50 Ser Maçom é buscar saber viver segundo o que indica a verdade que liberta, a ponto de não mais precisar de defesa alguma, principalmente quando diante do Tribunal Celeste.
51 Ser Maçom é buscar e achar, em si mesmo, aquela verdade que nos liberta, principalmente da rede da dor, da velhice e da morte.
52 Ser Maçom é buscar saber provar, a partir de si mesmo, que tudo que fazemos tem por fim encontrar a verdade, inclusive e principalmente a que nos é interior, portanto, que liberta.
Quem reflete aprofunda-se
no Imutável até localizar-se n’Ele, mas como tal.
53 Ser Maçom é buscar saber ser não só aprendiz e companheiro, mas também mestre da verdade, inclusive e principalmente a que liberta.
54 Ser Maçom é buscar saber medir a verdade, em si mesmo, segundo a sua inteligência criadora.
55 Ser Maçom é buscar saber usar, de forma voluntária, consciente e ciente, o que indica, tanto a relatividade, quanto a absolutividade, para alcançar a verdade inteira; portanto, a verdade que liberta, bem como se libertar, a ponto de sentir o dever moral de empreender a libertar outros.
Quem melhor reflete, melhor conscientiza-se;
e quem melhor se conscientiza melhor reflete.
56 Ser Maçom é buscar saber responder à altura aos apelos da Verdade.
57 Ser Maçom é buscar saber ser, cada vez mais, inteligético e cada vez menos imagético, porquanto somente a verdade liberta; e somente a inteligência a reconhece, para os devidos fins.
58 Ser Maçom é buscar saber ser guarda fiel de sua busca à verdade, principalmente a verdade inteira; a verdade interior; portanto, a verdade que liberta.
O Ser Humano somente quando usando da reflexão
pode perceber o quanto tem de vícios e de virtudes.
59 Ser Maçom é buscar saber despertar, construir e/ou desenvolver a sua potência latente, principalmente aquela relativa a sua vontade, a sua consciência e à sua ciência, porquanto é com essas faculdades que nos iniciamos, elevamos e exaltamos, respectivamente, na senda da Iluminação; isto é, naquele estado de ser de eterno renascimento; de semear o bem; de espalhar o amor; e de perpetuar a verdade, tal como os Iluminados demonstram, segundo a sabedoria, força e beleza de seus exemplos.
60 Ser Maçom é buscar saber como não mais romper os laços para com a verdade, principalmente que liberta.
61 Ser Maçom é buscar saber, cada vez mais, de forma voluntária, consciente e ciente, buscar a verdade, a ponto de tornar-se um ser divino; isto porque, a fase humana não é a última fase da evolução do gênero humano.
Enquanto pouco inteligentes, vivemos como que subutilizando da reflexão,
portanto, mantendo e ampliando os nossos desconfortos, desencontros e desalentos.
62 Ser Maçom é buscar saber tornar e manter a verdade como sua maior ambição; seu maior objetivo; enfim, a sua primeira e última meta, até porque a evolução é inevitável e seu desiderato é a Iluminação, enfim, a libertação do gênero humano.
63 Ser Maçom é buscar saber deixar, em nós, a verdade falar dEla, mas por nós.
64 Ser Maçom é buscar saber estar sempre pronto para, de pronto, conceber a verdade inteira; portanto, buscar nos libertar, mas somente como ela o faz.
De nós, absolutamente tudo que a reflexão pode, revela.
65 Ser Maçom é buscar saber compreender, a partir de si mesmo, o quanto é, ou não, possível se conceber a verdade e absorver o seu valor significativo real, através não só dos órgãos sensoriais, mas também dos órgãos extrassensoriais. Afinal, o sutil não pode ser compreendido e absorvido, conscientemente, pelo grosseiro, porquanto, todo corpo obedece às qualidades do plano que ocupa.
66 Ser Maçom é buscar saber conduzir-se para perseguir um viver de experiências diretas, corretas e completas para com a verdade, mas aquela verdade imensurada; aquela verdade interior; portanto, aquela verdade que não só dá o senso e o impulso quanto à libertação, mas também liberta.
67 Ser Maçom é buscar saber usar o que indica, tanto a mutabilidade, quanto à Imutabilidade, para alcançar e absorver, em si mesmo, o valor significativo real das relações; portanto, a verdade que liberta, a ponto de se libertar, bem como ser e estar em condições mínimas indubitáveis de libertar outros.
Tudo que temos de ciência a nossa reflexão revela.
68 Ser Maçom é buscar saber o que é, de fato, a verdade que liberta, mas em si mesmo, para os devidos fins.
69 Ser Maçom é buscar saber, a partir de si mesmo, "o quê"; "porquê"; "onde"; "quando"; "quanto"; "como"; "com quem", "com quê" e "com quanto", a verdade liberta.
70 Ser Maçom é buscar saber como sentir, pensar e agir, a ponto de poder ser encontrado pela verdade, principalmente que liberta.
Usando da reflexão podemos avaliar o que somos,
o que possamos ser ou o que devemos ser.
71 Ser Maçom é buscar saber ter a verdade inteira como a primeira e última, enfim, a única religião, ou melhor, o único conhecimento religioso, considerando o objetivo da evolução.
72 Ser Maçom é buscar saber não só o caminho da verdade, mas pôr-se a caminhar nele, com ela e por ela, mas de forma indubitável.
73 Ser Maçom é buscar saber investigar não só o pavimento térreo, mas também o porão, bem como o sótão do edifício da verdade, inclusive e principalmente de si mesmo.
O Ser Humano, somente quanto usando da reflexão,
pode perceber que nunca foi tão beneficiado, senão usando-a.
74 Ser Maçom é buscar saber direcionar-se em busca da Verdade como a agulha de uma bússola direciona-se em busca do norte.
75 Ser Maçom é buscar saber primar por ter experiências diretas, corretas e completas para com a verdade, principalmente que liberta, sob pena de viver como que desamparado, porquanto, sem ter absorvido, em si mesmo, da vida, a sua real beleza, a sua real riqueza, bem como a sua real significação.
76 Ser Maçom é buscar saber eliminar o impossível para contatar diretamente com a verdade que liberta.
O Ser Humano tem o dever moral de empreender
em saber o que sente para sentir o que sabe;
para tanto, deve lançar mão da reflexão.
77 Ser Maçom é buscar saber reconhecer a verdade que liberta, a partir de si mesmo, e compartilhá-la com seus semelhantes, mas sem traí-la.
78 Ser Maçom é buscar saber detectar, a partir de si mesmo, diferenças significativas entre o que é ser um ignorante, um tolo e um iluminado, pois fora da esperança, caridade e fé a salvação não é ainda algo tão claro, quanto factível, como exequível.
79 Ser Maçom é buscar saber buscar e achar a verdade que lhe é interior, a ponto de sua conduta do dia-a-dia denunciar.
A reflexão revela, de nós,
muito mais do que sentimos, pensamos e fazemos.
80 Ser Maçom é buscar saber, cada vez mais, afastar-se da mentira, a ponto de perceber-se aproximando-se da verdade, para os devidos fins.
81 Ser Maçom é buscar saber ser, cada vez mais, equivalente para com a verdade inteira.
82 Ser Maçom é buscar saber achar a verdade de todas as coisas, e não só o quê, lhe é dado pensar acerca da mesma.
A reflexão revela o que sentimos; e o que sentimos, o que sabemos.
83 Ser Maçom é buscar saber se devolver à verdade, a ponto de perceber ela fazendo o resto; pois somente ela liberta, e se prova se praticando.
84 Ser Maçom é buscar saber como ser, cada vez mais, paciente, persistente e inteligente, na procura da verdade e se libertar.
85 Ser Maçom é buscar saber ser, cada vez mais, paciente, persistente e inteligente na busca da verdade que lhe é interior; desejar ardentemente encontrá-la; e imolar-se moralmente por ela.
Quem reflete exercita o seu pensar; e quem já pensa por si mesmo
demonstra o quanto já sabe refletir, portanto o quanto evoluir abreviadamente.
86 Ser Maçom é buscar saber viver libertando-se, principalmente, do medo da verdade; da culpa de contentar-se com meias verdades; bem como do apego de ser o dono da verdade.
87 Ser Maçom é buscar saber, a partir de si mesmo, contatar com o Imutável para conceber a verdade, como faz o beija-flor quando contata a flor para pegar o seu néctar.
88 Ser Maçom é buscar saber ser anfitrião genuíno da verdade, principalmente a verdade inteira, a ponto de percebê-la fazendo o resto.
Somente os reflexivos concebem os benefícios
que a reflexão, senão oferece, nos favorece receber.
89 Ser Maçom é buscar saber o que é iniciar-se, elevar-se e exaltar-se perante a verdade que liberta; portanto, aquela que deve ser imediatamente experimentada, e não aquela que é imediatamente revelada, pois a primeira transforma; e a segunda só muda ou reforma o Ser Humano; e toda mudança ou reforma é transformação adiada.
90 Ser Maçom é buscar saber pensar, inclusive, sem o pensamento, para experimentar a verdade que liberta, de forma direta, correta e completa, enfim, imutavelmente.
91 Ser Maçom é buscar saber ser encontrado pela verdade, a ponto de poder quebrar seus laços cármicos para se iluminar, a ponto de sua conduta diária denunciar.
Refletir é como bem raciocinar; e bem raciocinar é como refletir;
a busca da reflexão é, senão o novo, o que está adiante.
92 Ser Maçom é buscar saber não mais ser estranho à verdade, bem como participar do íntimo de sua beleza, riqueza e significação; de sua sabedoria, força e beleza; de sua graça, grandeza e glória; enfim, de sua imensurada alegria.
93 Ser Maçom é buscar saber não só observar, mas também testemunhar; e não só observar e testemunhar, mas também observar, testemunhar e testamentar acerca da verdade que nos é interior, enfim, única da verdade digna do nome, porquanto, que liberta.
94 Ser Maçom é buscar saber estar satisfeito, mas por não mais se satisfazer, senão com a única verdade digna do nome, pois ela, além de provar-se praticando-se, liberta, a ponto de nos demonstrarmos assim.
Quando refletindo, a alma volve-se não só às suas ideias,
sentimentos e representações, mas também ao que só nos advém intuído.
95 Ser Maçom é buscar saber, significativamente, acerca da verdade que liberta; e se entregar à mesma sem demora, sem recusa e sem ressalvas. Primeiro, porque não é possível fugir, correr e se esconder eternamente dEla. Segundo, porque Ela é inegável, inevitável e autossustentável, pois se prova se praticando. E terceiro, porque, quando nos entregamos à mesma, tão logo percebemos Ela fazendo o resto; isto é, o devido.
96 Ser Maçom é buscar saber, cada vez mais, se capturar, significativamente, a ponto de ser capaz de não mais fugir, correr e/ou se esconder da verdade, inclusive e principalmente da verdade de si mesmo.
97 Ser Maçom é buscar saber tornar-se receptivo à verdade, a ponto de Ela perceber isso e responder à altura.
Com a reflexão a alma, possivelmente, concebe as coisas,
segundo desvenda a razão em que elas se produzem.
98 Ser Maçom é buscar saber deixar que a verdade venha a si e realize aquilo que é a sua peculiaridade.
99 Ser Maçom é buscar saber ensinarmos, uns aos outros, a verdade que sentimos, sabemos e somos.
100 Ser Maçom é buscar saber ter a verdade como instrumento e não mais como arma.
Assim, parece-nos muito bom que nós, os maçons, nos tornemos,
cada vez mais reflexivos, principalmente acerca do é Ser Maçom,
pois assim como água, quando evaporada, destila-se;
o Ser Humano, quando reflexivo, purifica-se.
Aí está, meus queridos irmãos, esta nossa reflexão, que tem por fim nos auxiliar quanto à necessidade de nos tornar, cada vez, cientes de que nossa busca é a verdade, porquanto evoluímos, mas somente ela liberta. Contudo, saibamos que todos os que se dedicam a serviço dela, a verdade, geralmente são, não raro, muitíssimos criticados e sofrem, por parte daqueles que ainda não a buscam; e, quando for para o bem da humanidade, maior ainda é o seu sofrimento. Todavia, o medo de encarar ela, a verdade, não deve ser maior do que o medo de perdê-la, bem como ser omisso em relação à mesma não é uma solução plausível de problemas humanos, principalmente para nós que temos a missão de tornar a humanidade feliz, a partir de nós mesmos, em nossas individualidades.
Isto porque, somos o Templo de Deus; nossa alma é o Seu trono; o nosso espírito é o Seu cetro; e a verdade é a nossa religião. Eis porque, quem conhece a verdade vive cônscio disto; e, portanto, não critica, não acusa, não julga e não condena, contudo, pune, mas somente com o BOM EXEMPLO, pois todo exemplo educa, mas enquanto não educa, no mínimo, motiva.
Mãos à Obra, Filhos da Luz!
Desejamos discernimento, iniciativas e realizações.

Jair Tércio

Grão Mestre