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Dicas de Direito Previdenciário

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VR - Advocacia & Consultoria Jurídica

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

MAÇONARIA EM ITABUNA

“Para melhor conhecer o presente 
não podemos afastar o 
passado de nossa memória”.


Nascimento


Impossível entender a chegada da Maçonaria em ITABUNA sem antes obter algumas informações ao Grande Oriente do Brasil – GOB, Primeira Obediência Maçônica regular do País, que teve como primeiro Grão Mestre Geral José Bonifácio de Andrada e Silva e como segundo, o Príncipe Regente depois Imperador D. Pedro I.
A partir de três Lojas Maçônicas – a Comércio e Artes, a Esperança de Niterói e União e Tranqüilidade, que lhe deram sustentação inicial, nasce no Rio de Janeiro em 17 de junho de 1822, o Grande Oriente do Brasil, tendo como meta específica a Independência do Brasil.
Referindo-se a este acontecimento, com muita propriedade o maçom, médico e historiador José Castellani em seu livro História do Grande Oriente do Brasil, assim se expressou: “A partir deste evento, a Maçonaria Brasileira deixa de ser um grupo heterogêneo de Lojas, para se transformar em mais uma célula do Sistema Obediencial, o qual empolgava a toda a Maçonaria Mundial”. Por esta citação fica bem claro que mesmo antes do Grande Oriente do Brasil já existiam Lojas maçônicas funcionando no País, como por exemplo, a Loja Reunião filiada ao Oriente da Ilha de França, (hoje pertencente a Grã-Bretanha); ligadas ao Grande Oriente Lusitano as Lojas Constância, Filantropias e Reunião que juntas serviram de centro comum para todos os maçons existentes no Rio de Janeiro, dentre outras.
Quando de sua criação, a Alta Administração (Grande Loja) do GOB, foi a seguinte:

Grão-Mestre: José Bonifácio de Andrada e Silva;
Delegado do Grão-Mestre: Marechal Joaquim de Oliveira Alvarez;
1º Grande Vigilante: Joaquim Gonçalves Ledo;
2º Grande Vigilante: Capitão João Mendes Viana;
Grande Orador: Cônego Januário da Cunha Barbosa;
Grande Secretário: Capitão Manoel José de Oliveira;
Grande Chanceler: Francisco das Chagas Ribeiro:
Promotor Fiscal: Coronel Francisco Luiz Pereira da Nóbrega;
Grande Cobridor: João da Rocha;
Grande Experto: Joaquim José de Carvalho.

Em 18 de dezembro de 1891, o Marechal Deodoro da Fonseca renunciou ao cargo de Grão Mestre Geral do GOB e foi substituído pelo seu Adjunto o Ministro Antonio Joaquim de Macedo Soares que dentre outras providências, promulgou a Constituição de 1892, a qual previa a criação de Grandes Lojas estaduais federadas ao Grande Oriente do Brasil, ficando assim evidente que o termo Grande Loja foi introduzido no Brasil pelo GOB.
As primeiras Grandes Lojas Estaduais Federadas ao GOB foram as de São Paulo criada em 14 de maio de 1892, e a da Bahia em 07 de março, através do Decreto GOB nº 101 do mesmo ano.  Esta Grande Loja do Estado (GLEB) foi instalada a 14 de maio de 1893 e extinta a 06 de agosto de 1900, diante de dissidências das Lojas baianas, separando-se do GOB.
Apesar de possuir doutrina moral e ética consistente o GOB é constituído por pessoas movidas por interesses político-pessoais e/ou de grupos, orgulho, vaidades, ambições de poder e paixões próprias do ser humano, daí porque, no decorrer dos seus quase 191 anos de existência tem experimentado dificuldades, dissidências, crises internas com grandes conseqüências para a Maçonaria Brasileira, mas o GOB permaneceu, permanece e haverá sempre de permanecer firme e altaneiro na luta pelos ideais da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Trataremos neste primeiro momento de uma maneira simples, identificar, mostrar a seqüência dos fatos, os caminhos percorridos até a chegada em Itabuna.

Por Antônio da Silva Costa

M.•. M.•. Gr.•. 33 Oficina Integrada de Graus Superiores São José – Loja Maçônica 28 de Julho – Itabuna – Bahia. Secretário de Planejamento do Grande Oriente Estadual da Bahia. Itabuna – Bahia.

ARTIGO MAÇÔNICO

Maçonaria um ninho de líderes 


Aquele que Maçom não descobre os segredos da Maçonaria de nada ficará sabendo!,... jamais será Maçom!,... jamais estará LIVRE!,... jamais ficará LÍDER!
Os segredos Maçônicos sempre haverão onde existir um maçom em busca de seu próprio aperfeiçoamento, de seu destino, de seu renascimento, por fim do seu “EU” e de sua espiritualidade.
 Enquanto eu me desconhecer andarei em trevas e a cada esquina que tenho dobrar se transformará em um imenso mistério; à medida que me descubro, que me estudo, que me observar, que me moldar, que me desbastar, saberei o que me esperará após o cruzar de quaisquer encruzilhadas (lá haverá LUZ! / vida!). 
O eterno desbastar da pedra bruta e o penetrar em si mesmo, a expertise da vida, um melhor entendimento do seu próximo, nos transforma em profundos conhecedores do comportamento humano e do bem conduzir socialmente o próprio caminhar.
Dito e entendido isto, regra é, que a cada passo dado e cada degrau subido, cada nova descoberta, cada segredo revelado, se constrói um LÍDER.
A construção de lideres é uma constante e esse é o papel que se espera no desvendar dos segredos que cada um de nos se permite descobrir (“EU”); uma loja tem entre seus irmãos potencialidades que lhes permitem estarem aptos a cobrir qualquer irmão que esteja ausente e a assumir a liderança ha qualquer tempo. Somos todos aprendizes!,... somos todos lideres!
Nossa aptidão é do tamanho do nosso segredo!
"Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação, porque seu caráter é o que você realmente é, enquanto a reputação é apenas o que os outros pensam que você é". (John Wooden)

Por Leonardo Garcia Diniz.

Membro da Aug.•. e Resp.•. Loj.•. Simb.•.Vigilância e Resistência N° 70. Ilhéus – Bahia.

REFLEXÃO MAÇÔNICA

Lojas Maçônicas mudam seus dirigentes


No mundo que chamamos de profano, periodicamente, se mudam prefeitos, vereadores, e outros administradores. Também as Lojas maçônicas, de dois em dois anos, mudam seus dirigentes, porem com uma grande diferença: neste caso, o substituído não declara ter deixado a Loja sem problemas, com muito dinheiro em caixa e com tudo resolvido, e o que entra não diz que recebeu a Loja desorganizada, sem recursos e com muitos problemas. É que na maçonaria essas trocas são feitas de maneira fraterna, dentro da mais perfeita harmonia, sem lutas nem discórdias. Outro detalhe é que as posses se verificam entre junho e julho, logo após o solstício de inverno, (Brasil), fenômeno astrológico de conteúdo esotérico muito forte para os maçons. 
Até o final deste mês de julho todas as 173 Lojas jurisdicionadas a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, GLEB, congregando cerca de 7.000 maçons, terão suas diretorias renovadas, despertando nas comunidades, onde atuam, as mais diversas expectativas, principalmente ante as manifestações sociais que proliferam no país. Manifestações estas que não passaram despercebidas da maçonaria baiana, tanto que a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, através do Sereníssimo Grão-Mestre Jair Tércio Cunha Costa, encaminhou a todas as jurisdicionadas um documento, SOBRE A NOVA ONDA DE BEM QUE NOS INVADE, onde analisa as relações e deveres do Estado para com a sociedade, destacando: “O Estado pode e deve ser generoso, sem ter que gastar o que tem, ou o que não possa ser tão logo reposto, considerando as suas demandas; deve promover o trabalho para todos sem favorecer ao cansaço, ou até mesmo o padecimento; deve ter ambição sem ser corrupto; deve ser autoritário sem ser arrogante; e deve ser rigoroso sem ser violento. Parece paradoxal, mas o Estado tende a não outorgar direitos, e sim impor deveres. No entanto, o Estado que importa é aquele governado pela vontade do dos seus governados; caso não, ele arruinar-se-á mais ainda, caso não tenha uma oposição à altura; e diz ainda “... nós, os maçons, devemos bradar, e bradaremos: abaixo a já tão conhecida, absurda e deveras repudiada PEC-37, bem como todo o retrocesso que dela possa advir”, (felizmente já arquivada pelo Congresso Nacional) e mais “devemos registrar, e registremos, que corroboramos, ativa e pacificamente, com as inevitáveis, bem-vindas e saudáveis manifestações sociais que, então, como NOVA ONDA DE BEM, invade nosso País, tempo em que repudiamos, veementemente, a anarquia que tenta tirar o seu brilho. Onda esta formidável que precisa ser ouvida, por quem de dever, a ponto de ser entendida, em prol de nosso avanço rumo à tão buscada, merecida e necessária Equidade Social”.   
A Grande Loja também veiculou em diversos pontos da cidade de Salvador em outdoor a seguinte mensagem: “A GLEB SOLIDARIZA-SE COM O MOVIMENTO SOCIAL PACIFICO ATUAL POR UM BRASIL MELHOR”. Subscreveu ainda a Carta da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, CMSB, divulgada no dia 9 deste mês, e elaborada pelas 27 Grandes Lojas Maçônicas do Brasil, em Assembleia realizada em Campo Grande - MS, onde, entre outros pontos, exige “...imediata Reforma Política e imprescindíveis ações na área de Saúde, Educação e Segurança Públicas, e exorta a todos os maçons brasileiros para que não se omitam e participem, efetivamente, deste decisivo momento legítimo de exercício de cidadania, cumprindo sua função de verdadeiro construtor social”.
Aqui em nossa região com a posse da diretoria da Loja Maçônica Acácia do Sul, em Itajuipe, no dia 20 de julho, o PALOMAS tem as diretorias de suas 11 componentes empossadas e dispostas a um novo ciclo de encontros para discussão de temas de interesse não só da maçonaria como também das comunidades, procurando enquadrar-se nas vozes das ruas e nos apelos do Grão-Mestre.

Por Irm.•.Ubaldo Santos

Membro da Loja Romã do Progresso nº 34- Buerarema e Grande Orador da GLEB. Itabuna – Bahia.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

ORIENTE DE ITABUNA

Lojas Maçônica de Itabuna participam do 7 de Setembro






As três Lojas Maçônicas do Oriente de Itabuna: Areópago Itabunense e Acácia Grapíuna, jurisdicionadas a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB) e a 28 de Julho, jurisdicionada ao Grande Oriente da Bahia/Brasil (GOEB), como dever cívico que as regem participaram na manhã de domingo (07/09) do desfile de 7 de Setembro. 
Além das três Lojas também participaram do momento cívico a ordem Demolay, Filhas de Jó e o Clube da Fraternidade, entidades paramaçônicas que agregam os filhos, filhas e esposas de maçons, respectivamente.