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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ARTIGO MAÇÔNICO

“O Companheiro”

  Ao ser iniciado e como aprendiz Maçom, acreditei que ao estrear regularmente a frequência em “oficinas maçônicas”’ encontraria lá, a minha espera, um “Mestre” (professor), a disposição, para me doutrinar, ensinando-me todos os passos a serem dados, passos, que, firmemente, maçonicamente, deveriam nortear a caminhada de um pedreiro livre ao encontro de “GADU”.
  Ledo engano!,... me foi dado um avental, um cinzel, um maço, um espaço no “Templo de Dentro” e me foi ditado: imite-nos!,... Talhe-se!
  Na Maçonaria anda-se só, caminha-se sobre suas próprias pernas, lá se é aceito e provocado, constantemente, pelos irmãos, para fazer tão somente, o encontro do “APRENDIZ” com o seu verdadeiro “EU”, é o próprio Maçom quem se decifra, se busca, se espreita; encontra-se ele com suas imperfeições, sua pedra bruta e grosseira, para lapidar, polir e aprimorar a perfeição de suas quinas, iluminando-se, passa a ser um seu trabalho solitário e pessoal.  
  Nesse universo heterogêneo, ermo, onde cada um trás de si suas diferentes culturas, aprimora-se, devolve-se, constrói-se muitas verdades, sem harmonia, completa-se assim a confiança entre os irmãos e desvenda-se mais alguns dos milhares de segredos da ARTE REAL; solução para todas as diferenças, recursos para todas as dores do corpo e d’alma, o encontro do Homem com o Homem, acima de tudo, o lapidar da ascensão do ser ao seu profundo interior e ao encontro de GADU. A estrada para a LUZ é única, mas, os passos são os seus... os meus... não necessariamente os dados por quem segue ao seu lado... dois corpos não ocupam o mesmo espaço...
             Sou meu próprio mestre, busco meu auto conhecimento, e, em melhor me conhecendo, ajudo a meus irmãos a me entenderem e a se entenderem através de minhas ações e da minha inteiração com minha loja. Meu desejo, mor, é acertar e fazer melhorar esta nossa jornada promovendo o meu bem e o da coletividade que por ventura eu possa conseguir atingir; Sócrates nos conclamou: “Conhece-te a ti mesmo”!,... este trabalho é solitário, autodidata, introspectivo e meditativo – feito, simbolicamente, não somente com o Malho e o cinzel, mas, também, via as diversas outras ferramentas que nos é emprestadas pela Maçonaria.
  Companheiro, que sou, possuidor de régua, esquadro, alavanca e compasso, busco minha elevação pessoal, meus irmãos me farão ascender; possuo idem/igual, carrego em mim, “FÉ” para que espiritualmente eu não me perca pelas sendas do mal. É essa FÉ que faz com que o meu “EU” evoluindo, então, espiritualmente, prevaleça sobre o “EU” fera que habita todos nós. Sei que cada um de nós desenvolve potencialidades já existente em si, visto ter sido iniciado, até por isso mesmo, pela Maçonaria, mas, não podemos nos esquecer que é proporcionado por esforço individual que são desenvolvidos ante o convívio harmônicos, junto aos irmãos em loja regular, vivenciando e percebendo a espiritualidade existente na formação de uma EGREGORA, que, verdadeiramente, evoluímos em todos os sentidos.
Hoje estou “Companheiro”, mas, e, aprendi que sempre seremos Aprendizes / Companheiros, por toda a Eternidade...  
Sou Maçom!
A Maçonaria, com sua metodologia, ritualística, através dos tempos, se manteve unida e ocupará sempre um lugar de destaque na sociedade humana; é ela construtora de seres humanos melhores e lapidados, e, sempre, por tudo, trabalha em nome e à “Glória do Grande Arquiteto do Universo”. 
Seja você, onde estiver, fazendo o que deseja fazer, um “MAÇOM”.

Por Leonardo Garcia Diniz 

M\ M\ – Auge Resp\Loj\Simb\Vigilância e Resistência n° 70 – Ilhéus – Bahia.

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