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quarta-feira, 27 de maio de 2015

CRÔNICA

As luvas

            Estava sentado na Coluna do Norte, observando a beleza jamais imaginada por minha mente, como também o primor da movimentação no Templo. Tudo bem feito, bem aproveitado em todas as peças do simbolismo maçônico.
Depois de receber o seu avental, criei uma alegria interna, sentindo medo de extrapolar de emoção, a grande felicidade, já havia provado o doce e o amargo. Essa situação foi o grande motivo da reflexão inicial.
As situações diferentes sucediam-se e eu tentava guardar tudo na mente. Como foi difícil gravar aquela situação. Tive medo de perder algum momento e, deste modo, ficar para trás. Os degraus da primeira escada, da segunda. Observei cada detalhe e ia me indagando qual a causa de tudo aquilo.
Já havia saído de um lugar onde, sozinho, tive de contemplar o passado, o presente e me preparar para o futuro, deixando um testamento sério, bem importante.
As espadas, no inicio exerciam minha proteção, a garantia de que, a partir daquele momento, uma nova família iria me proteger com todo vigor.
Eu precisava retribuir tanta coisa boa. Estava maravilhado! De repente, aconteceu uma espécie de recreação.
Vamos chamar os convidados para que possam participar da solenidade – dizia o V.·. M.·..
E a emoção continuava. Como é possível esquecer tanta beleza, no ato da entrada na Maçonaria?
Procurei meus familiares, para poder exibir o meu avental. Meu primeiro troféu.
Como estava feliz. Alías, eu continuo feliz na instituição.
Depois da distribuição de flores para as cunhadas, de homenagens diversas, o V.·. M.·. pede a atenção dos presentes para a cerimônia das luvas.
- Entrada do par de luvas não representa apenas mais um presente. Hoje, ao receber o par de luvas, quem recebe deve entender o sinal da pureza.
As luvas servirão para proteger quem as recebe, tendo o cuidado de manter as mãos limpas na conduta diária. O V.·. M.·.. falou, com rara beleza, sobre as luvas.
- As luvas serão entregues à pessoa mais importante da vida do maçom. Pode ser a esposa, a filha, a irmã ou a genitora.
Chamou um dos iniciados e pediu que ele entregasse e pediu que ele entregasse as luvas à pessoa a quem ele realmente amasse.
Uma pessoa, ao receber as luvas, precisou ser amparada, posto que chorava em excesso, Após a cerimônia, descobriu-se que o par de luvas provocou o reatamento da união do casal. Estavam se separando e voltaram na entrega das luvas, após a prova de carinho.

Por Ir.·. Jorge Vicente.


M.·. M.·. e autor do livro Reflexões Maçônicas. 

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