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domingo, 26 de maio de 2013

ORIENTE DE SALVADOR

Fidelidade

Estas poucas e breves palavras sobre a Fidelidade, me vêm inspiradas na Palestra sobre o Grau 15 magnificamente realizada pelo nosso Venerável Mestre Ir:. Guilherme Aguiar de Oliveira na noite de 13 de março de 2013, na sede do Grande Oriente Estadual da Bahia - GOEB.
Antes de tudo a Fidelidade é uma virtude! Palavra de origem latina vem do termo fides que quer dizer fée caracteriza-se pela ardente vontade de manter o espírito sempre atento e perseverante no que diz respeito às nossas convicções, no fiel e irrestrito cumprimento às resoluções, no apoio incondicional a alguma pessoa ou a algum Ir:. Como disse naquela noite o Ir:. Guilherme Aguiar de Oliveira, antes de ser fiel, a pessoa antes de tudo deve ser LEAL a si mesma, pois, as palavras/sentimentos Fidelidade e Lealdade estão intimamente ligadas uma à outra, a ponto de fundirem-se numa só.
Existiu na Roma Antiga uma peça de mármore que era dedicada ao deus Fidius, imagem esta caracterizada por duas pessoas, apertando-se as mãos mutuamente, no ato simbólico da Honra e da Lealdade, sem as quais não poderia haver nem a Fidelidade e tampouco a Lealdade entre os homens. A própria Maçonaria considera a mão direita como o símbolo da Fidelidade. 
Nas suas palavras que nos serviram de exemplo naquela inesquecível noite, o Ir:. Guilherme Aguiar de Oliveira demonstra que a Fidelidade pode ser conseguida à distância, pela precisão dos atos, pela perfeição das palavras, pelas demonstrações plenas e silenciosas do Espírito perante a figura do seu líder. A Fidelidade não precisa ser demonstrada para existir, pois ela é uma virtude e como tal é silenciosa e ante a tudo benemérita! A Fidelidade é hierárquica e respeitosa porque ela contempla e venera antes de tudo a figura de um líder, de um comandante e cabe aos seus seguidores e subordinados respeitarem quem está à frente do grupo.
O Ir:. José Eroildes Magalhães Fernandes, respeitável Juiz do Tribunal Eleitoral do GOEB, também presente à palestra acima citada, lembrou a todos dos aspectos Penal e Civil da obrigatoriedade – ou não – dos subordinados acatarem as decisões/determinações do seu líder, ou lhes serem fiéis, aplicando a Fidelidade. Sábias eexcelsas palavras as quais eu aproveitei a deixa do ilustre Ir:.José Eroildes quando ainda aditei que ninguém estaria obrigado a “cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestadamente ilegais;” conforme explicitado no item IV do Art. 116 – Capitulo I dos Deveres do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, distinguido na Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990.
Todavia, a Fidelidade apresentada na palestra do querido Ir:. Guilherme Aguiar de Oliveira não está caracterizada nas letras frias da Lei, ela está caracterizada no fundo dos nossos corações, na nossa predisposição para o bem, na nossa lealdade perante o próximo e no respeito que deveremos ter para o mesmo, mesmo à distância e no mais profundo silêncio. Fidelidade é antes de tudo: OBEDIÊNCIA! A Fidelidade não se veste com as roupas coloridas do alarde e do barulho, ela não é demonstrada pela propaganda fortuita e nociva que vemos inutilmente na mídia. A Fidelidade é um estado de espírito, é um respeito à ordem, a moral e a ética que devem coexistir pacificamente nos corações de todos os Maçons. As palavras do Ir:.Guilherme Aguiar de Oliveira devem ser seguidas e aplicadas por todos os nossos Irmãos de Ordem, pois se tratam das posturas humanas e espirituais do silêncio, da obediência, do respeito, da dignidade, da sabedoria e da lealdade, virtudes que devem ser continuadamente seguidas por todos nós.

Por Antônio Tadeu Bahia Menezes

 Vice-presidente do Tribunal de Justiça do GOEB

Salvador – Bahia, madrugada de 14 de março de 2013.
E-mail: St.tadeubahia@gmail.com

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