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quinta-feira, 31 de maio de 2012

A MAÇONARIA EM ITABUNA


Surgimento da Maçonaria em Itabuna
À guisa de chegada, aproprio-me das definições de Maçonaria de dois grandes representantes dessa importante instituição no Sul da Bahia: José Carlos Oliveira, Inspetor Litúrgico da 3ª Região Litúrgica da Bahia, ligado à Loja Areópago Itabunense,  e de Antônio da Silva Costa, Secretário de Planejamento do Grande Oriente Estadual da Bahia, ligado à Loja 28 de Julho, respectivamente. 
“A Maçonaria é uma instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito à autoridade e à crença de cada um. É universal, não tem preconceito de raça, de cor e, tampouco, religião”. 
“Em termos simples, concisos e significativos, defino a Maçonaria como uma instituição universal, fundamentalmente filosófica, que trabalha pelo advento da justiça, da solidariedade e da paz entre os homens”. 
Prestes a completar 90 anos de existência, a Maçonaria de Itabuna tem demonstrado a sua força e contribuição ao desenvolvimento de nossa cidade, bem como de nossa região. 
Mas como surgiu essa importante instituição em Itabuna?  
Primeiramente, faz-se necessário salientar a formação embrionária das lojas maçônicas: Nas cidades em que não haja possibilidade de formação de uma Loja Maçônica, pode ser constituído um Triângulo maçônico, cuja formação depende de, no mínimo, 3 mestres maçons, sob a direção de uma ou mais Lojas Maçônicas. A partir daí pode originar uma nova Loja Maçônica.   
O embrião da maçonaria em Itabuna foi o Triângulo Delta de Itabuna, fundado em 1917, por   maçons das Lojas Maçônicas Força e União e Filhos de Salomão, de Salvador, e Amor e Luz III, da cidade de  Lençóis, na Chapada Diamantina.  Este triângulo Maçônico não resultou em Loja Maçônica, como esperavam, vigorando somente até meados de 1920. 
Em maio de 1921, já existindo muitos maçons na jovem e dinâmica cidade, com apenas de 10 anos de emancipação política,  reuniu-se na casa de Carlos Maron um grupo de  prósperos e respeitados itabunenses com o firme propósitos de fundarem uma Loja Maçônica. A esta reunião seguiram outras, todas a portas fechadas. Finalmente, em 1º de fevereiro de 1922, foi fundada a 1ª Loja Maçônica de Itabuna com o nome de Areópago Itabunense, praticante do Rito Escocês Antigo e Aceito, filiada à Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), cujo primeiro venerável foi Carlos Maron. A escolha do nome areópago justifica-se pelo seu significado: assembléia de sábios.  
A 2ª Loja Maçônica de Itabuna surgiu 48 anos depois, em 4 de julho de 1970,  que é a dinâmica Loja Maçônica 28 de Julho, filiada ao Grande Oriente do Estado da Bahia (GOEB), e que atualmente tem como Venerável Mestre Antônio Costa Cruz. 
A terceira  surge 39 anos depois, em 1º de dezembro de 2009, com a fundação da Loja Maçônica Acácia Grapiuna,  que atualmente é dirigida pelo Venerável Mestre Pedro Luciano Araújo Jatobá, cuja pedra fundamental para construção de seu Templo foi lançada em solenidade conduzida pelo Sereníssimo Grão Mestre Itamar Assis Santos – Grande Loja do Estado da Bahia (GLEB), no dia 14 de agosto de 2010. Ao evento compareceram autoridades itabunenses e regionais, civis, militares, religiosas e maçônicas, no total de 81 pessoas, inclusive mulheres e jornalistas.  
A maçonaria é progressista por princípio, pregando, continuamente, o desenvolvimento do ser humano sobre todos os aspéctos positivos.  Tem por absoluta apenas uma verdade – a existência de Deus. Estimula a prática da tolerância e de outros princípios nobres, como gentileza, honestidade, decência, amabilidade, honradez, compreensão e afeto. Contudo, impõe a seus membros respeito às opiniões e crenças de cada um, e proíbe discussão, proselitismo ou controvérsias política ou religiosa em suas Lojas.  
Em Itabuna, é marcante e evidente a participação da maçonaria em tudo que concerne ao seu desenvolvimento. A títulos de exemplos, recentemente, as três lojas maçônicas desenvolveram uma ação conjunta em prol da não  estadualização do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães; fundaram a primeira academia de Letras da cidade, a AGRAL - Academia Grapiúna de Letras. Além das fundações da Academia Maçônica de Letras Ciências e Artes da Região Grapiúna (AMALCARG) e da primeira academia de letras jurídicas do Norte e Nordeste, fora das capitais e a segunda da Bahia, a Academia de Letras Jurídicas do Sul da Bahia (ALJUSBA). 

Por Ir.: Vercil Rodrigues 

Editor-fundador do jornal Maçônico O Compasso e Membro da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Areópago Itabunense.

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