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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CRÔNICA

Tote da Maçonaria

     Para os menos íntimos, Aristóteles Bispo dos Santos Filho.
     Amigo, irmão, aposentado lá se vão muitos anos, há alguns preside a ACEP, entidade dos aposentados daquele Órgão.
     De vez em quando a gente se fala pelo telefone – preguiçoso ele de vir aqui, “no onze”, preguiçoso eu de ir lá, idem (trânsito doido..., falta de estacionamento...) - e relembramos fatos do seu tempo na Ceplac, do meu no BB, de ambos na Maçonaria.
     No que se refere a esta, ingressou na Loja Maçônica Areópago Itabunense em 1976, exerceu diversos cargos e foi seu Venerável Mestre duas vezes. Atualmente está inativo na Loja.
     Foram duas excelentes gestões, uma delas quando a Loja completou 80 anos (2002), ocasião em que, com sua valorosa Diretoria, organizou uma programação maravilhosa, com eventos e homenagens no auditório do CNPC (Conselho Nacional dos Produtores de Cacau), no Templo da Loja e nos Salões da AABB, contando alguns de tais eventos com a presença da imprensa, Prefeitos, Vereadores, Secretários Municipais de Saúde, Médicos, Diretores de Hospitais, Deputados Estaduais, Deputado Federal, Clubes de Serviços, Diretoria da GLEB (Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia), à qual nossa Oficina é filiada, convidados especiais.  
     O evento no CNPC, como dá para se notar, tratou de problemas relacionados com a saúde (SUS, AIH, Pronto Socorro, essas coisas), encrenca que já vem de muitos anos.
     Cuidadoso, perfeccionista, dedicado, bom administrador, honesto, tudo isso Tote foi, é e sempre será. Nunca foi chegado a ôba-ôba.          
     Ainda bem que o querido irmão e amigo está forte como um touro – não é assim que se diz? – e ainda há que ficar muito tempo com a gente.
     Mas estou contando essas coisas, para fugir da mesmice como nas mais das vezes muitos de nós agimos, ou seja, enquanto o fulano está entre nós, ninguém ou quase ninguém comenta sobre seu valor, suas boas qualidades.
     Há exceções, é claro!     
     Morreu, tome-lhe elogios, etc. e coisa e tal, concordam?
     Quem merece, como ele merece, tem que ser dito agora, com ele aqui, e não depois que se for. Durante os anos que passou com a gente na Maçonaria, se eu for lhes contar o quanto ele realizou, em favor da comunidade local e regional, por iniciativa própria ou atendendo, prudentemente, sugestões de Diretores, haja jornal...
     Grande parte de obreiros, do seu tempo lá, que participou de e/ou testemunhou tantas atividades, tão excelentes realizações, tantas campanhas que mexiam com a comunidade e com a imprensa, dentre tantos outros, já passaram desta pra melhor, como Ottoni Silva, Antonio Augusto Caffé, Sebastião Soares Viana, Joseph Rafle Salume, Rafle Hage Salume, Juarez de Souza Muniz, Alberto Estaine de Menezes Ettinger, Leocádio de Almeida Barros, Laelson Nunes de Queiroz, Avinor Lima – como disse, o espaço é pequeno para citar tantos, que, mercê de doença ou em virtude de idade, já se anteciparam a nós “na volta pra casa”...
     Estão nos aguardando – e a turma não está com pressa, gostaram? 
     Mas, do seu tempo lá, pra quem duvidar que “seo” Tote fez tanta coisa, poderão testemunhar e lembrar tantas realizações - que a cabeça do velhinho aqui não é lá esse gravador todo, ô! -, dentre outros, José Humberto Ramos Martins, Manoel Sá Botelho, José Oduque Teixeira, Jorge Ribeiro Carrilho, Walter Alves Silva, Luiz Carlos Bastos do Couto, Nelson Ribeiro Lins, Nelson José Barbosa Lopes, José Francisco dos Santos, José Carlos dos Santos Souza (Beca), Osvaldo Babosa Chaves, Zarrir Haun, João Attalah Haun Filho, José Carlos Oliveira, Antonio Carlos Ferreira, Arlindo Cardoso Só, Ary Quadros Teixeira, Eduardo Paixão, José Alberice Oliveira Andrade e outros também valorosos obreiros.
     Muito mais poderia ser dito acerca do “velho” Tote. 
     Peço desculpas se alguns nomes, inclusive de colaboradores, não foram lembrados agora, o que não significa que tenham sido esquecidos!
     Mas talvez seja melhor deixar alguma coisa pra depois, pois não poucas vezes falta assunto e aí..., bem, aí, recordar é viver, né?      





Por Ir.•. Jorge Wehbe Neme 
M.•.M. .•. da A.•. R.•. L.•. S.•.
Areópago Itabunense. Itabuna - Bahia

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