Dicas de Direito Previdenciário
VR - Advocacia & Consultoria Jurídica
quarta-feira, 27 de maio de 2015
ENTREVISTA
Entrevista com Ênio
Felipe Daud Lima, Venerável Mestre, da Loja Maçônica Elias Ocké, Ilhéus –
Bahia.
O
entrevistado dessa edição de O COMPASSO é o advogado, mundo profano, e Venerável
Mestre, mundo maçônico, da .·. R.·. L.·. S.·.
Elias Ocké, do Or.·. de Ilhéus, sul da
Bahia, jurisdicionada ao Grande Oriente do Estado da Bahia/Grande Oriente do
Brasil – GOEB – GOB, Ênio Felipe Daud Lima
O COMPASSO - Por que Venerável?
Ênio Daud -
Você aceita ser Venerável. Querer somente não te faz venerável. Sua vida
maçônica é sempre e invariavelmente acompanhada por seus pares. Seus
questionamentos em Loja, trabalhos apresentados, envolvimento com a Loja no
conjunto de ações, seu comportamento no mundo profano vai te credenciando, para
tal, no conceito dos Irmãos. Com o passar do tempo, surge a oportunidade ou a
época de eleição e quando você menos espera os mais antigos te chamam e dizem:
Seu nome foi escolhido para ser o Venerável. Você aceita? Quando isso acontece
você faz uma avaliação, uma espécie de autocrítica e aceita ou não. Por ser um
Irmão que se destacou e, aceitando, a diretoria é composta ou formada com o
objetivo de se ter uma administração participativa que se resume em ajudar,
colaborar, servir àquele que foi o indicado pelos demais obreiros e, assim,
começa o trabalho de arrumação, composição e execução. Aconteceu comigo dessa
maneira e, acredito, funciona desse modo em outras Lojas.
ELEVAÇÃO
Loja
Areópago Itabunense promove sessão de elevação
Na quarta-feira (25/3), no Palácio
Maçônico Joseph Rafle Salume, na A.·. R.·.
L.·.
S.·. Areópago
Itabunense, do Or.·. de Itabuna, jurisdicionada a Grande Loja Maçônica do
Estado da Bahia – GLEB, promoveu sessão magna de elevação de oito IIR.·. AAp.·.
MMaç.·. ao grau de Comp.·..
Em sessão solene foram elevados ao grau
2, os IIR.·. Maç.·. Pery Amorim Teixeira, (foto), Antônio Sérgio
Zivieri, Jônatas Amorim Dantas, José Huberto Ramos Martins Júnior, Luiz Tonim
Júnior, Nilton Rogério Yamaçake, Vicente Miguel Niella Cerqueira e Youssef
Conrado Haun.
Logo após a elevação, a diretoria da
Loja Areópago ofereceu um jantar aos IIR.·. e convidados.
CRÔNICA
As luvas
Estava
sentado na Coluna do Norte, observando a beleza jamais imaginada por minha
mente, como também o primor da movimentação no Templo. Tudo bem feito, bem
aproveitado em todas as peças do simbolismo maçônico.
Depois de receber o seu avental, criei uma alegria interna, sentindo medo
de extrapolar de emoção, a grande felicidade, já havia provado o doce e o
amargo. Essa situação foi o grande motivo da reflexão inicial.
As situações diferentes sucediam-se e eu tentava guardar tudo na mente.
Como foi difícil gravar aquela situação. Tive medo de perder algum momento e,
deste modo, ficar para trás. Os degraus da primeira escada, da segunda.
Observei cada detalhe e ia me indagando qual a causa de tudo aquilo.
Já havia saído de um lugar onde, sozinho, tive de contemplar o passado, o
presente e me preparar para o futuro, deixando um testamento sério, bem
importante.
As espadas, no inicio exerciam minha proteção, a garantia de que, a
partir daquele momento, uma nova família iria me proteger com todo vigor.
Eu precisava retribuir tanta coisa boa. Estava maravilhado! De repente,
aconteceu uma espécie de recreação.
Vamos chamar os convidados para que possam participar da solenidade –
dizia o V.·. M.·..
E a emoção
continuava. Como é possível esquecer tanta beleza, no ato da entrada na
Maçonaria?
Procurei meus
familiares, para poder exibir o meu avental. Meu primeiro troféu.
Como estava feliz.
Alías, eu continuo feliz na instituição.
Depois da
distribuição de flores para as cunhadas, de homenagens diversas, o V.·. M.·. pede a atenção dos presentes
para a cerimônia das luvas.
- Entrada do par de
luvas não representa apenas mais um presente. Hoje, ao receber o par de luvas,
quem recebe deve entender o sinal da pureza.
As luvas servirão
para proteger quem as recebe, tendo o cuidado de manter as mãos limpas na
conduta diária. O V.·.
M.·.. falou, com rara
beleza, sobre as luvas.
- As luvas serão
entregues à pessoa mais importante da vida do maçom. Pode ser a esposa, a
filha, a irmã ou a genitora.
Chamou um dos iniciados
e pediu que ele entregasse e pediu que ele entregasse as luvas à pessoa a quem
ele realmente amasse.
Uma pessoa, ao
receber as luvas, precisou ser amparada, posto que chorava em excesso, Após a
cerimônia, descobriu-se que o par de luvas provocou o reatamento da união do
casal. Estavam se separando e voltaram na entrega das luvas, após a prova de
carinho.
Por Ir.·.
Jorge Vicente.
M.·. M.·. e autor do livro
Reflexões Maçônicas.
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