Dirijo-me, mui solidariamente, à Nossa Querida
Família Maçônica, principalmente Glebiana, para, desta feita, fazer uma
abordagem acerca de tão lúcida e salutar época que se aproxima a data em que
toda humanidade terráquea comemora o “Dia da Confraternização Universal”. Data
esta precedida por outra, não menos relevante, a do dia do Natalício do Mestre
dos Mestres, do Maçom dos Maçons: Jesus Cristo. Datas estas, que podemos
considerar, em verdade, como símbolos vivos da FRATERNIDADEe do AMOR,
respectivamente.
DaFraternidade e do Amor,
pois, nesta data, toda humanidade, como que por milagre, volve seu Ser, como um
todo, para a prática, muito clara, do que é, deva ser ou possa ser uma IRMANDADE,
onde, de forma mágica, todas as fronteiras da segregação e tudo que equivalha,
entre os Seres humanos, caem por terra, tempo em que todos eles congregam,
entre si, como uma só Família Universal. Afinal, por um lado, já
sabemos que o Universo é uma só residência; Deus, um só Pai; a Natureza, uma só
mãe; a Humanidade, uma só família; e os Seres Humanos, uma só irmandade. E, por
outro lado, também já sabemos que no Universo, nada existe isolado. Tudo vive,
inextrincavelmente, em sociedade, em relações. E relações implicam em AJUDA
MÚTUA. A Sociedade tem por fim o Ser Humano. Portanto, devemos ajudar uns aos
outros, pois nós, o mundo e a humanidade, somos uma e a mesma coisa; e nós os
fazemos como, atualmente, são e estão; portanto, cada um de nós deve fazer sua
parte, para que o todo viva em harmonia, para os devidos fins.
Questão de cumprimento de dever. Questão de Amor!
A cada Confraternização Universal, a
cada Natalício de Jesus, nós principalmente os Maçons, temos a
oportunidade ímpar de, então, nos AUTOAVALIAR, no que respeita o
quanto, em nosso processo evolutivo, já alcançamos daquilo que, dentre muitas
outras coisas, nos ensina a Maçonaria, como base para o nosso bem viver: SABEDORIA,
FORÇA E BELEZA. Isto porque, ela, a Maçonaria, sabe que o Gênero
humano deve viver adquirindo, cada vez mais, sabedoria e força, mas sem
esquecer de ter beleza em suas ações, tempo em que, ensina acerca
daquele momento ímpar que, de fato, nos faz crescer.
Para tanto, ela, a Maçonaria, nos ensina que a VERDADEIRA
SABEDORIA não está em nossa erudição, mas em nosso sentimento, fruto de
nossas experiências vividas; e que ela, a sabedoria, só advém quando, em nossas
relações, estamos tão atentos, a nós mesmos, que é aí e somente aí, que nos
habilitamos a perceber o quanto ainda somos ignorantes. Ela também nos ensina
que a VERDADEIRA FORÇA não está em nossa brutalidade, mas sim em
nossa compreensão; e que ela, a força, só advém quando, em nossas relações,
estamos tão atentos, a nós mesmos, que é aí e somente aí, que nos habilitamos a
perceber o quanto ainda somos fracos. E também nos ensina que a VERDADEIRA
BELEZA não está em nossa aparência, mas sim em nossa essência, e que
ela, a beleza, só advém quando, em nossas relações, estamos tão atentos, tão
vigilantes a nós mesmos, que é aí e somente aí, que nos habilitamos a perceber
o quanto ainda somos feios, no que sentimos, pensamos e fazemos, pois somos não
só produto, mas também produtor do que, ao mesmo tempo, sentimos, pensamos e
fazemos no nosso dia a dia de relações, bem como do meio em que vivemos.
Eis, dentre muitas outras, algumas benesses que nos
trazem as datas em que comemoramos o Dia da Confraternização Universal
e o Dia do Natalício de Jesus, porquanto, nestes dias, as nossas relações se
intensificam, em grau tão significativo, que nos oportunizam viver em estado de
eterno ressurgimento; de semear o bem; espalhar o amor e perpetuar a verdade, a
partir de nós mesmos, em nossas individualidades. Claro que, para aqueles que,
de fato, oram, mas que vigiam. Afinal, somos, de fato, SERES
INTELIGENTES. E isso implica, por exemplo, na capacidade que temos de saber
conhecer a única verdade digna do nome e libertarmo-nos, como nos ensinou o
Mestre dos Mestres, o Irmão Maior Jesus Cristo. Todavia, essa descoberta não
advém pelo pensamento, mas por ela, a inteligência, que devemos torná-la de
capacidade em habilidade, em nos fazer saber, autoconhecer, momento a momento,
em nosso viver; adequar, com facilidade, ao meio no qual vivemos inseridos, bem
como saber lidar, de maneira sempre nova, com as contingencias do nosso dia a
dia.
Já aprendemos que as palavras nos motivam; mas os
exemplos de vida nos arrastam. Aprendemos também que os exemplos educam, mas
enquanto não educam, no mínimo, motivam. Então, que nesta época, tanto as
palavras, quanto os exemplos de Jesus Cristo, seja para todos nós,
no mínimo, o impulso que nos arraste para o Verdadeiro Aprisco Celeste.
Ambiente este onde vivemos em estado de eterno ressurgimento, de semear o bem,
espalhar o amor e perpetuar a verdade. Isto porque, ninguém merece o pior, mas
sim o melhor!
Família Maçônica Glebiana, Boas Festas!
Salvador, dezembro de 2014.
Por Jair Tércio Cunha Costa
Sereníssimo Grão-Mestre da
Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia – GLEB
Nota da redação:
Publicamos nesta edição a mensagem supra,em virtude de que quando a mesma chegou
a nossa redação, a edição de dezembro/2014 de O Compasso estava
impressa.