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Dicas de Direito Previdenciário

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VR - Advocacia & Consultoria Jurídica

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sábado, 23 de junho de 2012

INICIAÇÃO EM CAMAMU

No último dia 06 de Junho, na A.•. R.•. L.•. S.•. Esperança e Progresso, Rito Brasileiro/GOEB, da Cidade de Camamu, na Costa do Dendê, no baixo sul da Bahia, foram iniciados dos novos IIr.•. Hilberto Emanoel F. da Costa e Jorge Velloso Viana. A iniciação foi presidida pelo Venerável Mestre daquela Loja Julio Iaquinto.

 Julio Iaquinto ladeado pelos novos iniciados Hilberto Emanoel F. da Costa e Jorge Velloso Viana.














 

MOMENTO HISTÓRICO - 40 ANOS DA LOJA VIGILÂNCIA E RESISTÊNCIA Nº 70

No dia 30 de dezembro de 1966, Sete Irmãos fundaram a Loja Maçônica Vigilância e Resistência n.º 70, do Oriente de Ilhéus jurisdicionada da Grande Loja Unida da Bahia, hoje, Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), em uma reunião no Templo provisório da Praça José Marcelino.
A data do aniversário de 40 anos foi no dia 30/12/2006, mas a comemoração foi antecipada para o dia 09/12/2006.
A Loja Vigilância e Resistência tinha na época da comemoração dos 40 anos Renato Moreno Viana como Vneerável Mestre
.

Irmão Laedson Torres

 Ao centro Irmão Vinicius Misael Portela na época Venerável de Honra ladeado por sua esposa Estela, pelo Venerável Renato e por Laedson Torres

O então Venerável Mestre Renato Moreno Viana (hoje Venerável de Honra) assoprando a vela dos 40 anos

domingo, 10 de junho de 2012

GRANDE LOJA DA BAHIA 85 ANOS - GRANDE LOJA DA BAHIA – A Primeira do Brasil.

     Fundada, como Potência Simbólica Soberana, em 22.05.1927, por Francisco Borges de Barros (iniciado em 1917 – proclamado, aos 45 anos, Grão Mestre Provisório e depois eleito para o período 1928/1931) inspirado no desejo que tinha Mário Behring, do Supremo Conselho do Rito Escocês, no Rio de Janeiro, desde 1925/1926, de, a exemplo do que já acontecia em outros países, criar Grandes Lojas exclusivamente Simbólicas, pois à época as Lojas eram MISTAS, simbolismo e filosofismo, com dupla subordinação (Rio de Janeiro), o surgimento da então Grande Loja Simbólica da Bahia, DEPOIS Grande Loja Unida da Bahia (1954), ATUAL Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (1997), foi conseqüência e ao mesmo tempo estopim para o inevitável e irreversível CISMA DE 1927, ocorrido no Grande Oriente do Brasil, quando muitas Lojas, negando obediência, passaram a integrar Grandes Lojas Simbólicas, movimento consolidado em 1929.   
     A expulsão de um obreiro em Salvador, em 1896, de que resultaram desentendimentos, melindres e ressentimentos que duraram anos, a insatisfação de um Delegado do Grão Mestre (Francisco) que, grau 18, não conseguia outros graus e entendia que era marcação de desafetos (“herdados” dos idos de 1896) com influencia e o desejo e persistência de Behring, com a idéia da criação, nos Estados, de Grandes Lojas, Simbólicas, descentralizadas, independentes, soberanas, foram água, cimento, cal e areia para erigir a primeira Grande Loja Simbólica do Brasil. Borges sabia do desejo de Behring e contatos seria questão de tempo. 
Era de tal monta a insatisfação de muitos irmãos, e Lojas, com o Poder Central, no Rio, que, segundo o irmão Celso Jaloto Ávila Junior, em seu excelente livro “A Maçonaria Baiana e Sua História” (P&A Gráfica e Editora/2000/Salvador), depois das pregações feitas por Barros na Capital e no Interior, se não fosse criada a nova e soberana Potencia Simbólica com a designação de Grande Loja, seria criado um Grande Oriente Simbólico Independente, mas a maioria optou por intitular como Grande Loja Simbólica a nova Potencia. Percebe-se que o mais importante não era a denominação: o objetivo principal era Simbolismo só e não mais ficarem subordinados (Lojas e obreiros) ao Rio de Janeiro.    
     Pelo que está aí em cima, consequentemente para se entender o porquê do CISMA (depois da outorga da Carta, por um dos Poderes, à Grande Loja da Bahia), convém notar, acerca da dupla subordinação quando as Lojas eram Mistas (está no livro – buscou auxílio em José Castelani), que à época, o Grande Oriente do Brasil, enquanto Grande Oriente como Potência SIMBÓLICA, foi fundado em 1822 e o Supremo Conselho para o Império do Brasil, do Rito Escocês Antigo e Aceito, surgiu em 1829 com a preocupação de administrar os Corpos FILOSÓFICOS desse Rito, daí emergindo as Lojas Capitulares. Assim, uma Loja que desejasse instituir um Capítulo deveria pedir ao Supremo Conselho e não ao Grande Oriente – “dupla subordinação que menos de 100 anos depois serviria como gatilho para Behring provocar a grande cisão de onde surgiriam as Soberanas Grandes Lojas em todo o País”. Segundo Jaloto, essa ambigüidade somente desapareceria em 1951. Em 1854 tinha ocorrido a fusão dessas duas Obediências. Lideranças, disputas, desejo, concessão de Carta, competência, pode, não pode, rompimento, daí... CISMA!

Por Jorge Wehbe Neme.
M.´.M.´., ARLS Areópago Itabunense, GLEB

sexta-feira, 8 de junho de 2012

PALAVRA DO GRÃO MESTRE: GLEB


A convocação 

   Família Maçônica Universal principalmente Glebiana, congratulo-me conforme o júbilo daquele Obreiro de Nossa Sublime Ordem que, provadamente primou não só por tornar-se, mas também manter-se e, cada vez mais, ampliar-se, como Maçom, o bastante, a ponto de merecer ter sido, como então, convocado ao mui-honroso cargo de Comandante-Mor desta Nau Formidável, intitulada Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia – GLEB.
     Em nossas precípuas palavras, à Nossa Família, como Líder Maior de nossa querida Gleb, saliento que a nossa experiência sugere, a razão não se recusa a aceitar e a Lei Natural prova que, o Ser Humano é um ser eminentemente benevolente, espiritualista, portanto evolucionista e, em face da sua necessidade de viver íntegro e integrado com este Universo do qual é parte integrante relevante, sempre que careceu de instrumentos que o habilite a compreender, cada vez mais e melhor, a Realidade de si mesmo, bem como a que o rodeia, Deus, O Grande Arquiteto do Universo, como Pai Verdadeiro que É, sempre criou, aperfeiçoou e lhe disponibilizou, tais instrumentos, através, principalmente da Maçonaria – entidade esta, formada por entes já inteligentes o bastante, que se unem, por virtuosismo, em prol não só de tornar a humanidade de um Orbe, feliz, mas também mantê-la e ampliá-la assim, para os desígnios da Grande Obra da Criação, da qual todos nós fazemos parte.
     Para tanto, ela, a Maçonaria, sempre que careceu de líderes inatos, para tal realização, convocou, dentre os seus Membros mais Dignos e Ilustres, um dos mais experientes e com disponibilidade e talento, para realizar tal empresa, segundo os princípios e fundamentos maçônicos exigidos pela excelência da época.
   Desta feita, e comemorando os 85 anos da existência de Nossa Potência, aqui em Salvador-BA, recaiu sobre nós, a honra e responsabilidade de realizar tal empreitada. Estamos cônscios de que temos deveres a cumprir, considerando principalmente as demandas desta época. Temos a clara percepção de que estamos diante de outra exigência capitular, assim como já estivemos no medievalismo, tempo qual, nele construímos, aperfeiçoamos e disponibilizamos, para a humanidade, a partir do Século das Luzes, um novo e atual instrumento: a Razão, a fim de que ela pudesse libertar-se do viver sob a égide dos dogmas dispensáveis, na medida em que compreendesse a Realidade, como um todo, por conseguinte, adquirindo o direito de viver feliz, dinâmica e equilibradamente.
Não obstante, é perceptível de que o citado instrumento, a Razão, dá mostras de que ele, além de carecer de auto-aperfeiçoamento, clama por instrumentos outros que o coadjuvem, pois a humanidade avança a passos, cada vez mais, largos, intensos e velozes, a ponto de poder ser percebida tal exigência. Assim, em nossa visão, dentre as missões a serem realizadas por nós, inclui-se, principalmente, na construção, aperfeiçoamento e disponibilização de instrumentos outros, tal como a Intuição, que nos possibilitem, se assim podemos dizer, ressignificar o Ser Humano, a partir de nossos Obreiros, em sua interioridade e individualidade, haja vista que atualmente o Trato Social nos dá mostras claras de que adentramos numa dimensão que, parece-nos sem fins e sem precedentes, em termos de desencontros, desconfortos e desalentos. O caos exterior é produto do nosso caos interior. O caos coletivo é o produto do nosso individual.
     Todavia, nada impossível de ser realizado, ainda que pareça muitíssimo difícil. Afinal, para nós, os Maçons devem estar claro de que o que é dito como possível, considere-se realizado; e o que é citado como impossível, tratemos de imediatamente realizá-lo. Até porque, o ser humano é maior, o ser humano pode mais, portanto, a Grande Loja é maior; a Grande Loja pode mais. Tenho dito.

Jair Tércio Cunha Costa
Grão Mestre

PALAVRA DA PRESIDENTE

     Família Maçônica Glebiana felicito-me pelo merecimento de ter sido convidada pelo Sereníssimo Grão-Mestre Jair Tércio Cunha Costa, meu pai, a assumir a Presidência da Fraternidade Feminina da nossa GLEB.
Quando pensamos em fraternidade logo vinculamos com o viver consciente em sociedade, a partir das relações de igualdade e liberdade, até porque na essência não há nada que nos diferencie como seres humanos: somos, de fato, irmãos. 
    A palavra fraternidade vem do latim fraternitas-atis e significa irmandade, afetuosidade. União ou convivência como de irmãos. Tal concepção configura a base da ação consciente do gênero humano e consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos quando ele afirma que “todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
   Do contrário, torna-se muito difícil o viver dinâmico equilibrado do Ser Humano, por consequência muito difícil o equilíbrio dinâmico universal. Eis que o Ser Humano, considerado como o centro de tudo, se não sabe disto tende a viver na periferia e, neste caso, os desencontros, desconfortos e desalentos são mais que inevitáveis.
       Eis o papel da consciência: diminuir a distância entre a periferia e o centro; o ego e o eu; o exterior e o interior; a aparência e a essência. Até porque numa relação, quanto maior é a distância, maior é a incompreensão, por conseguinte, maiores são os
conflitos individuais e sociais.
    Sabemos, ainda que teoricamente, que o Ser Humano vai da aparência à essência. A aparência é o nosso exterior; ela é absolutamente ruidosa e repulsa, isola e separa. A essência é o nosso interior; ela é absolutamente silenciosa e atrai, une e identifica. Ao contrário da aparência, a essência é, ao mesmo tempo, vasta, simples e profunda. Penetrar nela exige grau de vontade, consciência e ciência significativo, mas só de lá surge aquela sensação de que somos Deus, vivemos nEle; e ao Mesmo estamos voltando.
      Assim sendo, o conhecimento, seja religioso, filosófico ou científico, deve interagir de forma transparente, para ser utilizado, a ponto de estreitar, cada vez mais, os nossos vínculos e alicerçar os princípios essenciais que nos identifica universalmente.
     A nossa sociedade profana, entretanto, tem dado mostras que está carecendo de uma nova essência, uma nova aparência, enfim, uma nova consciência. Estamos vivendo na era do conhecimento, mas a nossa fraternidade propõe a Era do Autoconhecimento. Isto é Consciência! Centração da atenção em nós mesmos, na nossa essência, para ressignificarmos o nosso papel como Seres Humanos e cumprirmos a nossa missão como verdadeiros irmãos.

Maribel Barreto
Presidente da Fraternidade Feminina

sábado, 2 de junho de 2012

TRABALHO MAÇÔNICO



A Política Maçônica

   A Maçonaria como Instituição iniciática, filosófica, progressista e evolucionista que pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, está comprometida com o bem-estar das nações e dos povos do mundo e não com partidos e/ou grupos políticos que são transitórios e que precisam modificar-se, de acordo com as circunstâncias e interesses. Em seus Templos cultua os bons costumes e os elevados ideais da consciência humana. O cerne do pensamento maçônico é a liberdade, a igualdade e a fraternidade universal; é a compreensão do que seja estabelecer a igualdade social entre os homens desiguais. É implantar um mundo de harmonia e de justiça.
    Os maçons como cidadãos, podem e devem participar das diversas instâncias decisórias da sociedade, a fim de que, munidos do Ideal Maçônico, possam contribuir para que reine a justiça em todas as suas formas: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade humanas.
    A Maçonaria faz e tem uma política que pertence a sua própria essência de sociedade iniciática. Ela concebe as atividades sociais, políticas, culturais, econômicas e religiosas como verdadeiras contribuições para a elevação espiritual dos homens e como instrumentos dialéticos da construção de um novo mundo, onde a fraternidade, a paz e o amor sejam os valores fundamentais.
    O aperfeiçoamento íntimo do homem é o caminho que a Ordem Maçônica estabeleceu como base para a edificação do novo templo universal (o mundo); a política e a filantropia, a promoção cultural e a divulgação das ciências são atividades que devem refletir um maior grau de transformação dos seus membros.
     Todos os povos e nações constituem uma só comunidade, este é o princípio que se deduz da própria concepção de que o gênero humano tem sua origem comum em Deus – o Grande, o Supremo Arquiteto do Universo – como se expressam os maçons, algumas  vezes censurados por aqueles não afeitos aos ensinamentos bíblicos. Observem o que diz o Novo Testamento nos Livros Hebreus 11, 10: “... Abraão esperava a cidade bem alicerçada, cujo arquiteto e construtor é o próprio Deus”; ou em Atos dos Apóstolos 10, 30 – 45: “... Pedro então começou a falar: De fato estou compreendendo que Deus não faz diferença entre as pessoas. Pelo contrário ele aceita quem o teme e pratica a justiça, seja qual for a nação a que pertença”.
     A Maçonaria luta para que os homens possam receber todo o seu quinhão de lazer, cultura, educação, habitação, alimentação, saúde, esportes, segurança, etc. O espírito maçônico e conseqüentemente, o de sua política é essencialmente de liberdade, de Fraternidade, de libertação material, de progresso e de solidariedade.
    A política maçônica visa garantir a inviolabilidade do foro interno do homem – foro que é sagrado. O maçom, quando político só deve parar diante do Tribunal que o Criador colocou para nos orientar, “nossa consciência”. A consciência humana é o ponto de interseção do humano e o divino, o farol que ilumina nossos passos diante da escravidão.
    O ex-presidente da República do Brasil, Dr. Nilo Peçanha, dizia que a “Maçonaria é uma escola perpétua de altruísmo. Nessa escola, o homem aprende o que seja a fraternidade no seu mais puro sentido. Como a fraternidade é a pedra angular da democracia, eis que o altruísmo democrático domina todo o ideário maçônico.


Por Ir.: Antonio da Silva Costa


Gr.: 33 Oficina Integrada de Graus Superiores São José – Loja Maçônica 28 de Julho e Secretário de Planejamento do Grande Oriente Estadual da Bahia e Membro-Fundador da Academia Maçônica de Letras Ciências e Artes da Região Grapiúna (AMALCARG). 



sexta-feira, 1 de junho de 2012

PALAVRA DO GRÃO MESTRE: GOBA


Meus Caros Leitores de "O COMPASSO"

Em primeiro lugar quero, em nome do Povo Maçônico do GOBA - Grande Oriente da Bahia, cumprimentar o Irmão Vercil Rodrigues e sua equipe editorial pela iniciativa de preencher essa lacuna existente em nosso meio.
Quero dizer também que, dentro das limitações naturais de uma Obediência Maçônica ainda emergente como a nossa, procuraremos contribuir naquilo que for necessário à continuidade desse empreendimento.
Como, na minha modesta avaliação, considero que umas das maiores dificuldades no "fazer novos progressos na maçonaria" reside na escassez de conhecimentos que chegam a alguns dos Irmãos, tomo a liberdade para converter esse nosso primeiro contato em uma forma de disponibilizar informações aos amados Irmãos, leitores desta edição de "O COMPASSO".
O comentário que passo a fazer a seguir é fruto de situações que temos ouvido ou presenciado a respeito do Grande Oriente da Bahia. Em algumas regiões da Bahia (poucas, ainda bem) tem acontecido de nossos Obreiros terem sido desencorajados a participar de Sessões Maçônicas em Oficinas co-Irmãs por não termos "reconhecimento".
Com relação à intervisitação de Irmãos e Lojas, percebo que ainda existem muitas dúvidas, causadas, como já disse, por falta de informação. Os Irmãos confundem REGULARIDADE, com RECONHECIMENTO, que são coisas bem distintas.
Vejamos o seguinte:
- REGULARIDADE - Uma Loja ou Potência é REGULAR quando preenche os requisitos definidos pela Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI), que são OITO PONTOS. Mais abaixo, transcrevemos os Princípios Fundamentais para o Reconhecimento de Grandes Lojas (ou Grandes Orientes).
- RECONHECIMENTO - Diz-se de uma Potência que estabelece com outra Potência um TRATADO DE MÚTUO RECONHECIMENTO. Observe que não é a Potência "A" reconhecendo a Potência "B". É RECONHECIMENTO MÚTUO.
Então se alguém disser que o GOBA não é Reconhecido (pela Potência dele) é o mesmo que dizer que a Potência dele NÃO É RECONHECIDA PELO GOBA. Certo?
Para haver intervisitação não é necessário que haja Tratado de Reconhecimento. É necessário apenas que ambas as Lojas (visitada e visitante) sejam REGULARES. E neste caso, TODAS as Lojas do GOB, GLEB e GOBA são REGULARES, pois preenchem os requisitos exigidos pela GLUI.
Portanto, podemos visitar e sermos visitados, sem problemas. Quem disser o contrário, desculpa, mas precisa se informar.
O que não é permitido é visitar ou ser visitado por Lojas, ou Irmãos, ou Potências que sejam IRREGULARES ou EXPÚRIAS (que não preencham os requisitos da GLUI).
Para melhor esclarecimento do tema vejam, por favor, o texto a seguir, que foi extraído da Enciclopédia Virtual Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/): Regularidade maçônica é o estado em que um homem pode ser reconhecido como maçom e portador, portanto, de todos os direitos concernentes à Maçonaria.
Tal preceito também se estende à Lojas, Grandes Lojas e Grandes Orientes aos quais este homem estará ligado.
Princípios Fundamentais para o Reconhecimento de Grandes Lojas (ou Grandes Orientes), estabelecidos pela GLUI:

1º – A Regularidade de origem: uma Grande Loja (ou Grande Oriente) deverá ser regularmente fundada por uma Grande Loja (ou Grande Oriente) devidamente reconhecida, ou por pelo menos três Lojas regularmente constituídas;
2º – A crença do Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) e em sua vontade revelada são condições essenciais para a admissão de novos membros;
3º – Todos os iniciados devem prestar sua Obrigação sobre o Livro da Lei Sagrada, ou com os olhos fixos sobre este Livro aberto, pelo qual é expressa a revelação do Alto, pela qual a consciência do indivíduo que se inicia está irrevogavelmente ligada;
4º – A Grande Loja (ou Grande Oriente) e as Lojas, particularmente, serão compostas apenas por homens; também não poderão manter relações com Lojas mistas ou femininas;
5º – A Grande Loja (ou Grande Oriente) exercerá o seu poder soberano sobre as Lojas de sua jurisdição, possuindo autoridade incontestável sobre os três graus simbólicos, sem qualquer subordinação a um Supremo Conselho ou a uma Potência que reivindique um controle ou vigilância sobre esses graus, nem repartirá sua autoridade com estes órgãos;
6º – As Três Grandes Luzes (Livro da Lei, Esquadro e Compasso) serão sempre expostas nos trabalhos da Grande Loja (ou Grande Oriente) e das Lojas de sua jurisdição; a principal Luz é o Livro da Lei Sagrada;
7º – As discussões de ordem religiosa e político-partidária são interditadas nas Lojas;
8º – Os princípios dos Antigos Landmarks, costumes e usos da Maçonaria, serão estritamente observados.
Esperando, modestamente, ter contribuído, despeço-me,

Fraternalmente,

Gilberto Lima da Silva

Soberano Grão Mestre - GOBA
Grande Oriente da Bahia - integrante da COMAB (Confederação Maçônica do Brasil)